quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Podemos Ver o Mundo Sem Ser Através da Grécia?

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O Mundo-Já várias pessoas informadas alertaram que verdadeiramente importante neste momento, no mundo, é o que se passa na Ucrânia. Eu acrescentaria, como Federica Morgherini, a Alta Comissária da União Europeia fez, a Síria e o Norte de África. Na Líbia, como se sabe, foram decapitados 21 cristãos egípcios, o que levou o Egipto a bombardear naquela zona as posições do auto-denominado Estado Islâmico, a quem alguém já chamou espécie de Ku Klux Klan muçulmano. Mas, afinal, o que querem estes radicais extremistas que desprezam a vida humana? Eis o que a revista The Atlantic pretende responder neste excelente artigo. Não nos esqueçamos, a propósito do que aqui é dito acerca do ISIS, que também durante o auge das guerras religiosas na Europa (séc. XVI e XVII) os turcos estavam às portas de Viena e o Apocalipse era esperado pelos cristãos a qualquer momento.

Na Ucrânia, embora o cessar-fogo esteja a ser mais ou menos cumprido, há resistências no aeroporto de Donetsk e na cidade de Debaltseve (importante nó ferroviário), além de que os 
rebeldes falharam o prazo para retirar as armas pesadas. Ontem eram apontadas 129 violações do cessar-fogo que tinha começado dois dias antes (a fonte é o Exército Ucraniano). Hoje serão mais, apesar da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação Europeia) andar a vigiar o segundo acordo de Minsk (Bielorrússia), onde Putin, Merkel e Holande tentaram pôr fim à guerra. Putin, entretanto, foi ontem recebido calorosamente, na Hungria, onde Viktor Orban conduz uma política hostil à tradição europeia, incluindo no campo das liberdades. O gás natural é o motivo próximo e assim, com a Grécia (que tem um governo de sinal político contrário), já são dois países da UE a ter atenções excessivas com o déspota do Kremlin, apesar das condenações europeias à invasão da Ucrânia e dos avisos dos EUA às violações do acordode cessar-fogo.

Mas lá chegamos à Grécia, onde um porta-voz afirma que nem com 
uma pistola apontada à cabeça o país pode aceitar a extensão do resgate que assinou. A irredutibilidade grega face ao conjunto dos restantes 18 países do Eurogrupo é acompanhada de frases que não fazem parte da mais feliz diplomacia. Imaginem a metáfora da pistola dita por Marine Le Pen e terão uma ideia do sururu que criaria. De qualquer modo, até sexta-feira os gregos têm uma espécie de ultimato para dizerem o que querem. Esperemos para ver se é um jogo de bluffs de que pode ainda resultar um acordo de última hora (algo comum na Europa), ou se a frase da pistola indicia uma guerra mais séria, como aposta o Financial Times. Para já, dois dados que podem ser positivos: 1) Atenas pediu a extensão do financiamento, embora não do resgate, o que pressupõe contrapartidas; 2) A opção de Tsipras por um candidato presidencial que foi ministro da Nova Democracia (recorde-se que as eleições que deram a vitória ao Syriza ficaram a dever-se à falta de consenso no Parlamento grego sobre o nome do candidato presidencial) parece indicar uma vontade de evitar mais uma crise.
OUTRAS NOTÍCIAS
Por cá, a grande notícia foi o La Caixa (CaixaBank) principal acionista do BPI querer comprar os 100% do banco dirigido por Fernando Ulrich. A ideia da compra do Novo Banco (parte boa do BES) mantém-se. Mas veremos como evoluem os sempre intrincados caminhos destas iniciativas. Para já, o diretor-adjunto do Expresso João Vieira Pereira explica aqui o que é possível saber.

Hoje no Parlamento haverá um consenso para o endurecimento das leis anticorrupção. Não é possível saber se o país precisa de mais leis ou mais meios ou mais ação. De qualquer modo,há que ressaltar o aspeto positivo da iniciativa. 
Aqui tem o resumo do que será hoje aprovado.

Volta o FC Porto às competições europeias, às 20:45 contra o Basileia, na Suíça, para os oitavos de final da Liga dos Campeões (TVI) enquanto o Real Madrid vai à Alemanha defrontar o Shalke 04. 
Ontem, em dois jogos, dois empates. Mourinho e o seu Chelsea podem dar-se por felizes face ao que se passou em Paris, contra o PSG. O Shaktar Donestsk, da Ucrânia, também empatou com o Bayern de Munique. Amanhã entra o Sporting na Liga Europa contra o Wolfsburgo, equipa sensação do campeonato alemão.

A reação 
de milhares de pessoas ao atentado de Copenhaga em que os radicais islâmicos fizeram mais vítimas, foi impressionante. Uma manifestação – mais uma –  contra o medo.

Em França, 
a revolta da ala esquerda do PSF contra mais reformas decretadas pelo Governo do próprio partido está a criar problemas ao primeiro-ministro e ao Presidente Holande. Aquele que foi a esperança da esquerda é hoje seu alvo.

Para quem pensa que é só a economia que está a decrescer, eis uma notícia verdadeiramente surpreendente: o obelisco, monumento central da capital dos EUA, Washington, encolheu, tem afinal menos 25 centímetros do que se pensava. Não é pouco. 
Veja-se aqui.

O diário The Guardian traz-nos uma intrigante e mal conhecida questão: 
qual a cidade mais antiga do mundo? Em linguagem moderna chamar-se-ia Crocodilopolis, em homenagem ao crocodilo e fica na margem do Nilo, a sudoeste de Menfis. Existia há cerca de cerca de 6000 anos. Uma bonita idade.

Em Nova Iorque deu-se o 
grande acontecimento da temporadao concurso de cães em Westminster. Um cão de água português – parente do inquilino da Casa Branca, raça que se espalhou a partir do Algarve para o mundo -, este de nome Matisse, foi, até agora, a grande vedeta.

O Carnaval este ano foi com chuva no Rio de Janeiro. Aqui 
ficam sete destaques para quem não viu nada (o meu caso). Por cá em Torres Vedras afirma-se que o negócio vale 10 milhões de euros e Ovar, Mealhada e Loulé e muitos outros locais no Continente e Ilhas continuam a disputar a Torres a primazia dos momos, mas não a das matrafonas. Como dizia o outro, hoje estamos todos contentes. Uns porque se divertiram no Carnaval, outros porque o Carnaval acabou. Embora, segundo a tradição, sábado ainda haja o Baile da Pinhata. Na estrada, o balanço foi menos mau do que em anos anteriores - 3 mortos de 265 feridos.

FRASES
“Não sucumbiremos à chantagem psicológica”Alexis Tsipras, primeiro-ministro da Grécia, ao convocar para sexta-feira, data em que haverá nova reunião do Eurogrupo, uma sessão do Parlamento destinada a aprovar medidas não previstas nos acordos firmados com o BCE, a UE e o FMI. Um exemplo de serenidade e espírito de conciliação.

“Sinto muito pelos gregos, elegeram um governo que se porta de forma irresponsável”, Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão – um exemplo de diplomacia e espírito de convivência.

“Nada nos fará recuar na defesa dos interesses franceses”, Manuel Valls, primeiro-ministro francês, explicando aos deputados do seu partido por que motivo leis económicas consideradas duras não seriam discutidas no Parlamento, mas sim aprovadas de acordo com o artigo 49-3 da Constituição que permite ao Governo contornar a Assembleia (e depois de saber que alguns deputados do PSF votariam contra as leis).
O QUE EU ANDO A LER
 
O dicionário etimológico da Língua Portuguesa de José Pedro Machado, numa edição em cinco volumes que comprei por grosso na Feira do Livro de Braga, há uns anos largos (Edição dos Livros Horizonte, 8ª Edição já é de 2003). Aí se sabe que carnaval vem de carne levare, ou seja de se pode comer carne à vontade. Hoje, quarta-feira de cinzas (o sinal de luto tradicional era colocar cinzas sobre a cabeça) entra-se na Quaresma, 40 dias (de onde a palavra quaresma vem) até à Páscoa durante os quais a tradição – igrejas cristãs Católica, Ortodoxa, Anglicana e Luterana – apela à abstinência da carne e dos folguedos (o link da Rádio Renascença dá-lhe pormenores desta época). Tempo de tristeza, que na antiguidade correspondia aos tempos da fome – tendiam a acabar os mantimentos das colheitas e faltava tempo para as novas colheita primaveris - Março era, por isso, o mês de Marte, deus da guerra. Aquele em que se tentava pilhar quem tinha reservas. Como se vê, a etimologia explica-nos muita coisa.

Somos Todos Judeus!

Europa-Um mês depois dos terríveis atentados de Paris, o terrorismo islamita volta a atormentar a Europa.
Em Copenhaga, novamente um ataque contra a liberdade de expressão e novamente um ataque contra alvos judeus.
De acordo com as últimas informações, Omar el-Hussein, um jovem de 22 anos natural da Dinamarca, com um longo cadastro criminal, foi o responsável pelos atentados do fim de semana que “copiaram” os ataques de janeiro em Paris.
O ataque a um debate sobre arte e a blasfémia, organizado pelo movimento de apoio ao cartoonista sueco Lars Vilk, perseguido pela sua obra, e a uma sinagoga, causou dois mortos e cinco feridos.
A vítima mortal do ataque ao debate foi o realizador dinamarquês Finn Norgaard.
Impressionante o relato na primeira pessoa do embaixador francês em Copenhaga, que estava no debate e relatou o que viu e o que passou.

O receio de uma vaga anti semita e de novos atentados contra os judeus cresce pela Europa depois dos ataques de Copenhaga. A primeira-ministra da Dinamarca multiplicou-se em declarações, garantindo que este não é um
conflito entre muçulmanos e não muçulmanos.

Ao mesmo tempo, e com o receio de novos ataques, um corso carnavalesco na Alemanha foi cancelado.

Se as reações de consternação se multiplicaram um pouco por todo o lado,
a de Benjamin Netanyahu é a que merece maior reflexão.
O primeiro-ministro de Israel apelou ao regresso dos judeus a Israel, dizendo que seriam muito bem recebidos no seu país. Ora, uma tal reação já tinha sucedido em janeiro depois dos ataques ao Charlie Hebdo e a um supermercado kosher em Paris.
A verdade é que o número de imigrantes judeus a afluírem a Israel está a crescer, atingindo já o valor mais elevado da última década.
E o Governo de Israel já adotou um plano de encorajamento de acolhimento de imigrantes judeus vindos de países como a França, a Bélgica e a Ucrânia.
Mas o convite ao abandono dos judeus da Europa é umadeclaração que em si mesma pode encerrar uma vitória do terror sobre a democracia e a convivência multiétnica, multicultural e multi-religiosa.
O Rabi Jair Melchior, da comunidade judaica em Copenhaga, criticou as palavras do chefe do governo israelita : “o terror não é uma razão para se fugir para Israel”.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, respondeu dizendo que o local para os judeus franceses… é França.
Eis desde já uma vitória do terror: o medo.
Por cá a comunidade judaíca é pequena mas em países como o Reino Unido já surgiram avisos e alertas para que a segurança seja reforçada em torno dos judeus. O nível de alerta eleva-se em toda a Europa, titula o El Pais.

Como se não bastassem estes acontecimentos, o Estado Islâmico
divulgou um vídeo em que se mostra a execução de pelo menos uma dezena de cristãos coptas egípcios que tinham sido raptados na Líbia.

O
Público traça o retrato de Djamel Beghal, um dos homens por trás dos atentados de Paris.

Ainda sobre o Estado Islâmico, esta história lida no
El Mundo mostra até que ponto pode ir a infiltração policial e dos serviços secretos na tentativa de travar o alastrar do terror. Uma agente infiltrada manteve um caso com Denis Cuspert, cuja missão passava por recrutar jihadistas no interior da Alemanha. Afinal, a ficção relatada pela agente Carrie Mathison, na aclamada série televisiva Segurança Nacional não estaria assim tão longe da realidade.

Notícia seguramente forte do dia de hoje é a reunião do Eurogrupo. A Zona Euro tenta arranjar uma saída grega para a a crise.
As conversações técnicas continuaram durante o fim de semana e hoje devemos todos ter novas luzes sobre o caminho que se vai seguir (e em que a rutura que se temia parece cada vez mais afastada).
Enquanto Alexis Tsipras se manifesta “confiante” num sucesso negocial que permita a Atenas virar a página da austeridade dos últimos anos, surgem os
primeiros sinais de desconforto interno na Grécia, e dentro do Syriza, quanto ao suavizar do discurso anti-austeridade pelos novo governantes gregos.
O jornal grego Ekathimerini (tem uma versão inglesa que merece ser seguida) tem aqui uma interessante análise sobre a necessidade de um acordo.
Fora dos gabinetes, este fim de semana ficou marcado por um conjunto de manifestações (inclusive em Lisboa) de apoio ao Governo grego, e contra a austeridade.
Recupero ainda dois artigos deste fim de semana, mas que pela profundidade bem valem a pena um olhar neste início de semana, sobretudo se o seu radar os deixou passar.
No Público de ontem, a sempre imprescindível análise de Jorge Almeida Fernandes, que pode ver aqui sobre o caminho e o futuro da Grécia. E, contra-corrente, José Manuel Fernandes, antigo diretor do Público, escreveu no Observador curioso artigo contra o “choradinho” grego.
OUTRAS NOTÍCIAS CÁ DENTRO
 
“Mais bares apanhados a vender álcool a menores”, afirma o DN, dizendo que entre 2012 e 2014 houve mais 70% de infrações e mais 170% de processos a comerciantes.

“Número de fármacos inovadores em hospitais duplicou em cinco anos”, titula o Público num, artigo que procura dar resposta à questão ‘Há limites para os gastos?’

Este fim de semana ficámos ainda a saber que o
Governo alargou o prazo para a validação de faturas do ano passado para efeitos de IRS. O novo prazo vai até ao final do mês.

Se este domingo foi ao supermercado, então já notou as mudanças nos sacos de plástico, que devido à fiscalidade verde passam a custar 10 cêntimos cada. Nos próximos dias já devem surgir os primeiros números dos efeitos da medida do Governo.

No futebol, depois de um fim de semana em que Benfica e Porto ganharam e o Sporting escorregou em Belém, os próximos dias assistem ao regresso das competições europeias.
OUTRAS NOTÍCIAS LÁ FORA
Este fim de semana foi fim de semana de All Star na NBA. O jogo das estrelas do basket norte-americano ficou marcado por dois… espanhóis. Os manos Gazol não só marcaram a estreia de dois irmãos nos cinco iniciais das equipas de Leste e Oeste, como, mais que isso, deixaram um fotografia que fica para a história do desporto, ao serem protagonistas do salto de abertura da partida.

Este foi fim de semana de jogo das estrelas no basket norte-americano.

Se o nome Nutella lhe diz alguma coisa, não deve ficar indiferente a saber que morreu Michele Ferrero, o fundador da Nutella, uma espécie de
Willy Wonka dos chocolateiros como lhe chamou o FT. Ferrero era o homem mais rico de Itália, com uma fortuna avaliada em mais de 23 mil milhões de dólares.

Um dos atores da moda em Hollywood, Benedict Cumberbatch está oficialmente
“fora do mercado”: Casou no sábado com Sophie Hunter.
Depois de gadgets icónicos com o iPod, iPad, iPhone, a Apple está a trabalhar no que pode tornar-se o maior (literalmente) gadget da companhia: um carro.
Um dos mais famosos programas televisivos de humor nos Estados Unidos, o Saturday Night Live, está a fazer 40 anos e vale a pena lembrar alguns dos melhores momentos de sempre.

O tão excêntrico como bom futebolista sueco
Zlatan Ibrahimovic voltou a surpreender. Marcou um golo acrobático (nada de novo) tirou a camisola para festejar (nada de novo) e apareceu todo tatuado (já tinha várias tatuagens mas agora apareceu com o tronco coberto de inscrições. Mas a surpresa não acaba mesmo aqui: trata-se de uma ação humanitária. Sim, isso mesmo, uma ação do PAM (Programa Alimentar Mundial), das Nações Unidas.
PS: aparentemente, as tatuagens são temporárias
FRASES
Destaco três frases de três protagonistas de três entrevistas que hoje ocupam as páginas (com destaque nas respetivas capas) dos nossos diários.

“Opinião pública considera que o nível de desigualdade social é aceitável”, afirmaAlfredo Bruto da Costa ao Diário Económico, explicando porque é difícil reduzir-se as desigualdades sociais em Portugal. E acrescenta que “O Presidente da República devia ter mais poderes”

“Nos meses mais recentes algumas reformas foram suspensas”, é o alerta do membro da comissão executiva do BCE Peter Praet ao Jornal de Negócios, mostrando desconforto com o comportamento do Governo em ano de eleições

“Não gosto de pessoas que dizem não ser políticos quando estão na política”,afirma finalmente Miguel Poiares Maduro ao i, numa entrevista de quatro páginas. Em que, ao ser perguntado sobre se convidava Varoufakis ou Schauble para jantar, responde: “Gosto de jantar com mais do que uma pessoa, se calhar convidava os dois. Acho que seria um jantar particularmente interessante. Não sei qual seria a língua. Faria moussaka de entrada e um schnitzel como prato principal”

“Hoje estou numa atitude de protesto e de solidariedade. Trouxe um chapéu grego para exprimir a minha solidariedade com o Syriza, por isso, levanto a minha voz: não pagamos, não pagamos!” Alberto João Jardim falando aos jornalistas no último desfile de Carnaval da Madeira a que assistiu como chefe do Governo regional.
O QUE EU ANDO A LER
As armas calaram-se, de “uma forma geral”, desde o início do cessar-fogo, este domingo, refere hoje o Público. Este é mesmo o jornal que dá maior destaque ao tema na edição de hoje, com uma foto a rasgar a primeira página que mostra soldados do exército ucraniano jogando à bola numa pausa do conflito. A situação mais dramática por estes dias é em Debaltseve, onde o exército ucraniano tenta resistir ao ataque dos separatistas pró-russos.
Ora, o início do cessar fogo no leste da Ucrânia, este fim de semana, espicaçou-me a curiosidade.
Fui à estante e abri “A Mística de Putin”, de Anna Arutunyan, jornalista russa, editado por cá pela Queixal e uma compra das últimas semanas. Arutunyan “relata as mais importantes histórias de Putin na última década, apresentando uma perspectiva por dentro do poder de um homem, cujas acções são completamente dissonantes dos padrões da democracia europeia, mas que estão em perfeita consonância com a tradição da autocracia russa”.
Putin é hoje uma personagem central da política mundial e compreender as motivações deste antigo funcionário do KGB é indispensável para se perceber muito do que acontece na Europa e no Mundo nesta altura.

Neste início de semana, quero ainda chamar a atenção para a estreia em televisão por cá do fenómeno do humor brasileiro Porta dos Fundos (de Porchat e companhia). É já amanhã à noite, na FOX.

Neste dia, em 1986, Mário Soares era eleito presidente da República em Portugal.

Hoje é início de semana, mas um início de semana a meio gás, ou não fosse amanhã terça-feira de Carnaval.

Logo, ao final da tarde, pelas 18.00, temos Expresso Diário para si (se comprou a edição semanal em papel não esqueça de ir buscar o código que está na capa da Revista E e de o validar em
leitor.expresso.pt para aceder aos Expressos Diários desta semana).

Faltam 318 dias para acabar o ano.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

"Sanções Fizeram a Rússia Rever posição Sobre a Ucrânia"

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Rússia -A representação da Ucrânia em Portugal acredita que o impacto das sanções ocidentais sobre Moscovo foi decisivo para alcançar em Minsk o acordo de cessar-fogo anunciado esta madrugada pelo presidente russo Vladimir Putin.
 
"Parece que a actual situação económica débil e as sanções fizeram com que a Rússia revisse toda a sua posição", disse  Leonid Tretiak , o encarregado de negócios na Embaixada da Ucrânia em Portugal.
 
Ao fim de 17 horas de negociações na capital bielorrussa - desencadeadas depois do envolvimento pessoal de Angela Merkel e de François Hollande, Rússia e Ucrânia acordaram  tréguas com efeitos a partir de domingo, que passam pela retirada do armamento pesado pelos rebeldes pró-russos no território do leste da Ucrânia.
 
Concretizada a retirada, Leonid Tretiak espera que se inicie a troca de reféns e prisioneiros e que, até ao final do ano, Kiev recupere o controlo das fronteiras. E possa depois passar à questão da Crimeia, território integrado na Rússia depois de um referendo popular não reconhecido pela comunidade ocidental.
 
Tretiak, que acredita numa "elevada probabilidade" de tudo voltar ao normal se a Federação Russa cumprir com o acordado, considera o que foi alcançado em Minsk como "uma das últimas possibilidades para resolver os problemas de uma forma diplomática e pacífica, travando a ameaça de um novo conflito armado mundial".
 
"Portugal tem dado um dos maiores apoios políticos nas organizações internacionais. Quero expressar a minha grande gratidão ao povo português que expressou o seu apoio à Ucrânia. Não pararei de repetir: obrigado, obrigado, obrigado, obrigado", sublinhou o diplomata.

Guiné-Bissau: Comunidade Muçulmana Guineense Contra o Uso do Véu Islâmico (Perigo Islâmico)

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Guiné-Bissau – O Conselho Nacional Islâmico da Guiné-Bissau (CNI) disse discordar do uso do véu islâmico, que nos últimos tempos tem adquirido dimensões ao nível desta comunidade do país.
Aladje Siradjo Bari, Presidente do Conselho Consultivo e porta-voz do CNI, adiantou que esta prática não existe na profissão da fé islâmica, classificando a iniciativa pessoal de certos indivíduos que usam indevidamente o nome da religião para esta prática.

O responsável informou que a única coisa que é mesmo admitida prende-se com o uso do véu, em que o rosto, as mãos e os pés podem ficar descobertos, dependendo das cores das roupas que a pessoa pretender.

«Já tínhamos aconselhado os nossos colegas, em tempos, dizendo que devemos abandonar esta prática porque não faz parte do Islão», referiu.

Por outro lado, Siradjo Bari admitiu que o uso do véu islâmico na Guiné-Bissau, desde há alguns anos, não é a tradicional entre os guineenses, tendo apelado igualmente ao cumprimento das leis por parte das autoridades nacionais, de forma a conter e controlar a situação, que considera não abonar a favor do nome do Islão.

«Respeitem todas as religiões, mas devem tomar medidas para que a Guiné-Bissau possa continuar a ser um país estável», apelou.

Com a atenção virada para o fenómeno islâmico que ameaça o mundo, o líder religioso advertiu sobre a situação de grupos islâmicos que operam no Mali.

«Estamos com medo, é bom informar que estamos com medo, o mundo, e o Ocidente, está inquieto, e também a nossa sub-região, vimos o que se passa nos países de África, como é o caso do Mali. Esta situação foi-nos advertida pelo Governo da Guiné-Bissau, estamos preocupados que alguém nos transmita uma prática que não é nossa, infiltrando-se no nosso país em nome de um crente muçulmano», chamou a atenção.

Siradjo Bari explicou que, desde os tempos passados as mulheres muçulmanas não são obrigadas a usar véu islâmico, tendo denunciado, em certas situações, práticas contra o princípio do Alcorão.

De recordar que um líder religioso nacional denunciou, nos órgãos de comunicação social do país, o alegado envolvimento de muçulmanos na prática de tráfico de órgãos humanos na Guiné-Bissau.

“Falidos Mas livres” (mas não ainda)


Grécia-Quem acompanha processos europeus complexos está habituado a reuniões decisivas que não decidem, adiam. Faz parte da negociação e da encenação? – entre estados membros e assim foi ontem à noite, no “encontro do tudo ou nada” entre ministros das Finanças que não foi nem tudo nem foi nada. O destino da Grécia na zona euro fica adiado para segunda-feira. A notícia da noite foi: não houve acordo sequer quanto a um comunicado conjunto.

A falta de acordo até para fechar um comunicado é mais do que o símbolo do fracasso da reunião. Segundo conta o Financial Times, o ministro das Finanças Varoufakis informou os presentes de que estava de acordo com a publicação de um comunicado conjunto, mas terá sido desautorizado pelo seu primeiro-ministro quando telefonou para Atenas. Eva Gaspar, no Negócios, diz que a reunião não cumpriu sequer os mínimos: "um acordo sobre o método e o calendário a seguir para tentar alcançar um entendimento concreto".

Yanis Varoufakis, que entrou como estrela da noite, fotografado entre os demais com um sorriso largo, recusava à saída em falar de derrota: “Foi-me dada uma oportunidade maravilhosa para apresentar a nossa visão, as nossas análises e as nossas propostas.” Para já, a maior pressão está na forma de assegurar o financiamento da Grécia até setembro
 
O encontro até começara bem, com Lagarde e Varoufakis a darem a mão e a trocarem piropos, numa inesperada demonstração  de  ternura para as fotografias que quebrou o gelo. “Ele chegou de blazer e calças pretas”, ensaiou Luciano Alvarez no Público, “ela esperava-o toda de preto e de cabedal”, e assim a reunião do Eurogrupo começou “de forma fofinha entre ele e ela. Com ambos rendidos um ao outro, perdidos entre sorrisos e olhares cúmplices.”

A questão não é se a reunião foi “fofinha”, é perceber se o ambiente institucional em torno da Grécia aperta ou distende. Hoje, Alexis Tsipras estará na sua primeira cimeira europeia, com a Grécia na maior indefinição. Tsipras e Varoufakis têm forte apoio popular na Grécia, o que ainda ontem se viu, numa manifestação contra as políticas de austeridade que juntou 15 mil na praça Syntagma, em Atenas, empunhando cartazes com palavras de ordem como “
Falidos mas livres” ou “Um sopro de dignidade”.

E Portugal? Frase puramente opinativa: Portugal está na posição mais cínica: ao lado da Alemanha desejando que a Grécia vença. Hoje, numa carta dirigida ao primeiro-ministro, um conjunto economistas, políticos, cientistas e outras personalidades apelam a Passos Coelho que mude de posição em relação à Grécia. Os subscritores têm como base os dinamizadores do Manifesto dos 74 que propôs a renegociação da dívida, mas alargam o apoio a outras personalidades. Portugal, note-se, foi o quarto país do mundo que mais aumentou a sua dívida entre 2007 e o segundo trimestre de 2014, de 258% para 358% do PIB. Isso mesmo, 385% em dívida acumulada (Estado, empresas e famílias), segundo um estudo da McKinsey noticiado no Negócios.

Até à segunda, querida Grécia. Até depois, Portugal.

Até quando, Ucrânia?

Noutra maratona negocial, os líderes da Ucrânia, Rússia, França e Alemanha estiveram fechados numa cimeira da paz em Minsk visando uma solução que ponha termo ao conflito em solo ucraniano. O objetivo de conseguir um acordo de cessar-fogo não está ainda conseguido. Mas a agência de notícias estatal russa Ria Novosti, citada pela CNN,
noticiou durante a madrugada em Lisboa que será assinado um acordo de dez pontos, que prevê a retirada de artilharia pesada e a criação de uma zona desmilitarizada. Um acordo de cessar-fogo pode ainda ser conseguido nas próximas 48 horas. Fumo branco?


OUTRAS NOTÍCIAS

Há dois assuntos que estão em metade das primeiras páginas de hoje nas bancas. O segundo tema fica para o fim; o primeiro é manchete no Jornal de Notícias, no Económico e no Público: a proposta do governo de que as autarquias possam reduzir o horário de trabalho para 35 horas semanais fica sujeita à condição de as câmaras terem as contas em dia. Na verdade, essa é uma de sete condições, que o Negócios lista. O assunto dura há ano e meio.

Em quatro anos, 12 mil automobilistas foram avisados de que se tivessem mais um incidente ficariam sem carta de condução. Mas apenas 41 ficaram sem ela. Grande parte dos processos prescreveu. A notícia faz hoje
manchete do Diário de Notícias.

Francesco Schettino, o comandante do Costa Concordia, navio que naufragou em janeiro de 2012 matando 32 pessoas, foi condenado a 16 anos de cadeia. Schettino
não assistiu à leitura da sentença. De acordo com o seu advogado, "estava com febre".

A Caixa Geral de Depósitos teve prejuízos de €348 milhões em 2014. Uma
redução face a 2013 mas mesmo assim quase um milhão por dia. Tudo por causa de créditos do passado que não são pagos, o que obrigou a provisões e imparidades de quase mil milhões.

O Benfica é o primeiro finalista da Taça da Liga, depois de
vencer o Setúbal por 3-0 na Luz.

O Bloco de Esquerda e PS admitem chamar ao Parlamento uma investigação sobre os casos portugueses do processo Swiss Leaks, que
lista 220 clientes portugueses. Por causa da revolta levantada pelo escândalo, que revelou contas no HSBC da Suíça que facilitavam a fuga aos impostos e a ocultação de ativos (se quiser saber como, o Expresso Diário explica), o Henrique Monteiro aqui escreveu que é preciso separar a fuga do fisco do julgamento moral da riqueza, “como se quem fosse rico tenha de ser necessariamente suspeito”. Na China os julgamentos são outros: o magnata mineiro Liu Han, que era o 148º chinês mais rico, foi executado depois de ser condenado por crime organizado.

A concessão de vistos gold caiu a pique, noticia o Negócios. Em Janeiro foram atribuídos 78, “
menos de metade dos emitidos em Novembro, quando rebentou o escândalo de corrupção neste programa.”

Obama pediu autorização ao Congresso norte-americano para autorizar a utilização de forças militares contra o auto-denominado Estado Islâmico (Daesh),
num plano a três anos. A notícia há de ter muitos desenvolvimentos...


FRASES

Portugal, um país que passou também por dificuldades, emprestou à Grécia cerca de 1.100 milhões de euros e agora está a transferir muitos milhões que são tirados dos bolsos dos contribuintes”. Cavaco Silva, ontem aos jornalistas.

São declarações que procuram humilhar - por contrapartida de um comportamento do Governo português que o Presidente da República procura todos os dias elogiar - o povo grego e o Governo grego”. Carlos César,
respondendo a Cavaco.

Intenções da Altice são positivas para Portugal”, diz o ministro da Economia, Pires de Lima. A PT começará já por reduzir o número de administradores, noticia o Económico.

Eu não teria cortado relações com o Benfica", Filipe Soares Franco, sobre a decisão do Sporting do fim de semana,
citado no DN.

Plantem vegetais extensivamente em estufas!” é um dos novos 310 slogans oficiais da Coreia do Norte,
agora revelados.


O QUE EU ANDO A LER

Não li nem ando a ler “As 50 sombras de Grey”, cuja adaptação a filme tem sido arrasado pela crítica, que o apelida de coisas como “pornografia para mamãs”, embora muitos escrevam que, em comparação com o livro, lhe falta sexo. Mas pronto, a coisa estreia hoje em todo mundo, com mais de 40 mil bilhetes já vendidos em Portugal, e a histeria está em todo o lado. Inclusive em quase todas as primeiras páginas de hoje dos jornais – esse era o segundo tema reincidente de que lhe falei.

Recomendo-lhe outra leitura, a partir das 18 horas. Se ontem a notícia foi de que o Aeroporto da Portela pode vir a chamar-se Humberto Delgado, (a notícia pode ser lida
por exemplo aqui), o facto são os 50 anos sobre a sua morte. Esta tarde, no Expresso Diário (que pode ler assinando ou usando o código da revista E de sábado passado), vamos republicar nos Ficheiros Expresso uma entrevista histórica de 1998 a Rosa Casaco, que chefiou a brigada da PIDE que assassinou o general Humberto Delgado a 13 de Fevereiro de 1965, perto de Badajoz. “Como matámos Humberto Delgado”

E pronto, amanhã aqui estará o Martim Silva, que veremos se conseguirá escrever no Dia dos Namorados sem esbanjar recomendações pirosas ou, vá lá, alimentar a epidemia de graçolas com “As 50 Sombras de Grey” que se leem em jornais por todo o mundo.

Até depois? Até já, Portugal.
 
 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Portugal Garante Num mês Financiamento que Vale Metade do Reembolso ao FMI

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Portugal-No espaço de um mês, o Estado conseguiu obter no mercado 6,75 mil milhões de euros de financiamento através da emissão de obrigações do Tesouro. O montante angariado é cerca de metade dos 14 mil milhões de euros que o governo se propõe a reembolsar antecipadamente ao FMI.

Apesar do ritmo acelerado a que o Estado se tem conseguido financiar - a meio de Fevereiro já cumpriu metade do plano de financiamento, o reembolso antecipado ao FMI deverá ser feito de forma faseada. O governo espera que esse pagamento seja feito no prazo de dois anos e meio e em várias tranches. O total da dívida ao FMI ascende a 26,9 mil milhões de euros.

A agência que gere o crédito público, o IGCP, definiu como objectivo para 2015 emitir entre 12 mil milhões e 14 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro. No entanto, esse plano de financiamento não contemplava os reembolsos antecipados ao FMI, sendo que aquela meta poderá ter de ser revista em alta.

"Portugal nunca pagou um juro tão baixo no mercado, o que é muito vantajoso para a intenção de amortizar antecipadamente o empréstimo do FMI", referiu Filipe Silva, director de gestão de activos do Banco Carregosa.

Na operação de hoje, o Estado comprometeu-se com uma taxa de 2,506% para se financiar a dez anos. A título de exemplo, a Grécia pagou o mesmo para conseguir financiamento a três meses.

O ritmo de emissões do Estado tem servido também para reforçar a almofada financeira. Portugal entrou em 2015 com 10,2 mil milhões de euros em caixa, valor que deverá ter sido reforçado com a operação de hoje e com a colocação de 5,5 mil milhões de euros de dívida a dez e a 30 anos a 13 de Janeiro. Além disto, também a procura do retalho por certificados em Janeiro poderá ter permitido reforçar a almofada financeira.

A situação favorável do mercado foi hoje salientada pelo Presidente da República. Cavaco Silva diferenciou Portugal da Grécia e assinalou a evolução das condições de mercado nos últimos tempos. "Quem diria há um ano que Portugal não precisava de um segundo resgate, que Portugal não precisava de um programa cautelar e quem se atrevia a antecipar que Portugal ia pagar antecipadamente ao FMI os empréstimos que foi obrigado a contrair", referiu à margem de um Congresso em Lisboa.

Alemanha é Melhor Que o FMI?

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Europa-O foco da Europa divide-se nesta altura entre a cimeira de Minsk, por causa da situação na Ucrânia, e a reunião do Eurogrupo em Bruxelas, focada na Grécia. Em ambos os casos, as expectativas de um final feliz a curto prazo são, na melhor das hipóteses, baixas.

O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, apresenta esta tarde aos homólogos europeus o plano para dispensar a troika, apoiado na manutenção de parte das medidas já implementadas e na substituição de outras por reformas acordadas com a OCDE. Mas isso implica um "empréstimo ponte", que permita à Grécia aguentar-se sozinha durante alguns meses, quando o actual resgate terminar no final de Fevereiro.

Tal como o Económico explica, o plano parece chumbado à partida. A Europa não aceita um "empréstimo ponte", quer uma extensão técnica do actual programa, algo que é impossível de aceitar por Atenas. Em Bruxelas, acredita-se que a questão do nome não é impedimento e que, no limite, poderia haver um compromisso que soasse a um acordo novo para os gregos, e ao memorando antigo para os europeus.

O problema é que há questões de fundo pelo meio. Por um lado, é preciso saber se os gregos estão mesmo dispostos a aceitar manter a maior parte das medidas da troika e quais as reformas novas que querem fazer. E é também preciso saber o que fazer com o FMI, já que um acordo ponte excluiria sempre, na óptica de Atenas, a presença do Fundo.

Em Bruxelas, não se está intransigente com isso, mas em Berlim sim. Até por uma questão de simbolismo. E há quem diga que a Grécia está a escolher mal o inimigo, ao apontar o FMI, e que dispensar o Fundo vai sempre obrigar a negociar com a Alemanha e o Eurogrupo, o que poderá ser mais difícil. "O principal problema não é tanto a Comissão ou o FMI, são os Estados-membro, pelo menos alguns deles", frisa fonte comunitária.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, já disse, aliás, que a Grécia ou segue as regras do jogo germânico, ou então vai à sua vida sozinha.

Dificilmente haverá hoje um acordo e o tema seguirá directamente para o próximo Eurogrupo, na segunda-feira, sem passar pelo Conselho Europeu de amanhã. É que a cimeira de chefes de Estado vai focar-se na situação na Ucrânia e no que fazer se a cimeira de Minsk terminar hoje sem um entendimento. Há quem admita que, caso tal aconteça, os líderes europeus poderão abrir a porta amanhã a um escalar das sanções económicas a Moscovo. Mas essa discussão não seria pacífica, avisam desde Bruxelas.

O sucesso da cimeira de Minsk pode também ele passar pela Alemanha, já que a chanceler alemã Angela Merkel vai estar presente, juntamente com o presidente francês, François Hollande.