sexta-feira, 8 de agosto de 2014

União Europeia Reserva o Direito de Responder as Sanções Russas

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União Europeia-Inversão de marcha para as exportações agro-alimentares europeias com destino à Rússia. Moscovo baniu a importação de produtos alimentares da União Europeia, da Noruega, Estados Unidos, Canadá e Austrália, em resposta às sanções contra o Kremlin pelo alegado papel na crise do leste ucraniano. Bruxelas reagiu ao anunciar que reserva o direito de responder contra uma medida que diz ser “claramente política”.
 
A Alemanha desdramatiza o impacto da retaliação económica russa. O ministro alemão da Agricultura Christian Schmidt afirmou que “a Rússia tem sido um cliente ágil e infelizmente os números das exportações de carne e no setor do leite já estavam numa grande queda”.
 
Mas as palavras do ministro alemão contrastam com as do ministro italiano do Trabalho e das Políticas Sociais, Giuliano Poletti, que garantiu que a medida vai ter grandes consequências na Itália, país bastante afectado pela crise, e noutros países europeus.
 
Na Grécia, alguns vendedores de fruta dizem não recear pois acreditam que “a consequente maior oferta de produtos agrícolas no mercado interno vai provocar uma queda nos preços, apesar dos produtores lucrarem menos”.
 
De acordo com um estudo russo, baseado no Eurostat e em dados nacionais, a Rússia importa 43% dos produtos alimentares consumidos no país.
 
Alguns consumidores russos apoiam a decisão do Kremlin e dizem que os produtores precisam agora de trabalhar para fazer com que os produtos fiquem disponíveis no mercado interno.
 
Se as sanções russas podem afetar a já débil economia europeia, a medida pode também levar à penúria de alimentos nas prateleiras dos supermercados russos, mas Moscovo tem como alternativa a importação de produtos oriundos da América do Sul.

África do Sul: Winnie Mandela, Reivindica o Direito de Propriedade da Casa de Qunu

África do Sul-Winnie Madikizela-Mandela, segunda esposa de Nelson Mandela, está a contestar o testamento deixado pelo primeiro Presidente negro da África do Sul ao reivindicar o direito de propriedade da casa de Qunu, na Província do Eastern Cape.
 
O advogado de Winnie, Mvuyo Notyesi, terá endereçado há duas semanas atrás, uma carta reivindicativa ao vice-juiz Presidente Dikgang Moseneke, um dos co-executores do testamento de Mandela.
 
Na carta, Notyesi, argumenta que os costumes do clã AbaThembu, ditam que o direito de propriedade sejam conferidos a sua cliente Winnie e aos seus descendentes. “Este direito é conferido a esposa divorciada como não,” lê-se da carta do advogado Notyesi.
 
Segundo o advogado, é na propriedade de Qunu, que os filhos e netos da senhora Madikizela-Mandela, podem praticar os seus rituais ou custumes tradicionais.
 
Como suporte a esta reivindicação, outras cartas foram enviadas pelos anciãos do clã AbaThembo, pelo rei Buyelekhaya Dalindyebo entre outros.
 
De acordo com a carta de reivindicação, não se tratava de um desafio, mas sim de um arranjo com base nos costumes e nos direitos tradicionais.
 
O vice-juiz Presidente do Tribunal Constitucional e um dos executores do testamento de Mandela, Dikgang Moseneke, já confirmou a recepção da carta reivindicativa e defendeu que esta seria analisada nesta quinta-feira.
 
Winnie Madikizela-Mandela, que foi esposa de Nelson Mandela por 38 anos, não foi contemplada no testamento deixado pelo ícon da luta contra a segregação racial na África do Sul. Este testamento foi tornado público em Fevereiro último, após a morte de Mandela a 5 de Dezembro de 2013.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

China Convida os EUA para Parceria em África

China e EUA- A China convidou os Estados Unidos da América (EUA) para uma parceria financeira em África. Em causa está a construção de uma barragem na República Democrática do Congo, o projeto Inga-3, no valor de 12 mil milhões de dólares, cerca de 8,9 mil milhões de euros, diz o Financial Times.
 
O primeiro contacto de Pequim com a Casa Branca aconteceu no ano passado, mas as negociações só ganharam força durante a cimeira bilateral que decorreu em Julho de 2014, na capital chinesa. A publicação avança que a iniciativa chinesa pode ser um indício de que o país liderado por Xi Jinping quer equilibrar as relações com o continente africano, depois das várias acusações de que tem sido alvo.
 
Nos últimos anos, a China tem sido acusada de emprestar dinheiro aos estados africanos em troca de benefícios às empresas de construção chinesas que atuam na região: todos os projetos de construção têm estado a cargo das empresas asiáticas, refere a publicação. A abordagem multilateral chinesa aconteceu no início de 2014, quando Pequim lançou um fundo de 2 mil milhões de dólares, cerca de 1,4 mil milhões de euros, junto do Banco Africano de Desenvolvimento.
 
As autoridades norte-americanas revelaram que uma parceria com a China no projeto Inga-3, ou mesmo noutra barragem, poderia ser um avanço “importante” nas relações. Contudo, membros da administração de Barack Obama, do Congresso e de algumas instituições financeiras permanecem cautelosos com o envolvimento norte-americano no projeto. As autoridades avançaram que ainda não foi tomada nenhuma decisão.
 
O projeto Inga-3 faz parte de uma iniciativa maior para explorar o potencial hidroelétrico do rio Congo, que é o segundo maior do mundo em termos de volume. Existem três consórcios, um chinês, um espanhol e um sul-coreano, interessados na construção da infra-estrutura e o Banco Mundial aprovou um subsídio de 70 milhões de dólares, 52,1 milhões de euros, para realizar uma avaliação técnica. Contudo, o banco ainda não decidiu se vai apoiar a construção.
 
As negociações entre os dois países para o projeto Inga-3 estão em fase avançada e têm existido conversas sobre eventuais colaborações noutros projetos fora do continente Africano, no Nepal e no Paquistão, diz o Financial Times.

Banco Mundial Anuncia Ajuda de US$ 5 Bilhões para Eletrificação na África

Washington- O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, anunciou terça-feira passada que o organismo fornecerá US$ 5 bilhões à iniciativa da Casa Branca "Power África", que procura dobrar o acesso à eletricidade no África Subsaariana.

"O Banco Mundial, seguindo a liderança do presidente (dos EUA Barack) Obama, respaldará a iniciativa 'Power África' com US$ 5 bilhões em financiamento directo, garantias ao investimento e serviços de assessoria", disse Kim no marco da Cúpula de Líderes da África realizada em Washington.

A Casa Branca lançou a iniciativa "Power África" em Junho do ano passado para ajudar mais de dois terços da população da África Subsaaariana que não têm acesso à eletricidade, 85% deles residentes em áreas rurais.

O presidente do Banco Mundial disse que a ajuda do organismo se centrará nos seis países nos quais se concentra a iniciativa do governo americano: Etiópia, Gana, Quênia, Libéria, Nigéria e Tanzânia.
"O que sabemos é que é necessário muito mais investimento", ressaltou hoje Kim, que lembrou que em países como Burkina Fasso o custo do quilowatt por hora é de cerca de US$ 0,75, comparado, disse, com os "10, 11 ou 12" que custa na capital americana.

O titular do BM insistiu sobre o potencial da África e traçou uma comparação com seu país de nascimento, Coreia do Sul.

"Nasci em 1959 em um país que tinha sofrido uma guerra e era um dos mais pobres do mundo, com um PIB per capita inferior ao de Gana", lembrou  Kim.

O líder mencionou que economistas do Banco Mundial sustentavam então que a Coreia do Sul era "demais agrária e pouco educada" para ter algum tipo de esperança de se transformar em um país desenvolvido.

"Escutamos esse mesmo tipo de declarações sobre a África", insistiu Kim.

"Não deveríamos duvidar em nenhum momento do potencial da África (...) No Banco Mundial acreditamos na África", concluiu Kim.

A Cúpula de Líderes da África reúne desde segunda-feira e até quarta-feira mais de 45 chefes de estado do continente em um encontro que tem um tom marcadamente econômico, mas no qual serão abordados também os desafios de segurança do continente e que entrou em colapso pela epidemia de ebola que castiga a região.

EUA Anunciam 33 mil Milhões em Novos Investimentos em África

Washington – Os Estados Unidos anunciaram novos investimentos em África no valor de 33 mil milhões de dólares, reflexo da tentativa de Washington de demonstrar disponibilidade para assumir um forte papel no desenvolvimento económico do continente africano.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, apresentou  ainda aos 45 chefes de Estado e de Governo africanos, reunidos na capital dos Estados Unidos para uma histórica cimeira EUA-África de três dias, os projectos que valem 33 mil milhões de dólares. 
Na segunda-feira, primeiro dia do encontro, as autoridades norte-americanas “ralharam” aos seus convidados em matéria de reformas democráticas e direitos civis.
Mas agora, Obama e os magnatas do comércio e indústria vão tentar convencer os seus interlocutores de que os Estados Unidos estão tão determinados em participar na história do crescimento de África como a China ou a Europa.
“Com uma população jovem e dinâmica e um sector privado florescente, África é já um mercado vital para os investidores estrangeiros. E é por isso que aqui estamos hoje”, disse o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, aos líderes políticos e empresariais.
“Queremos levar mais investimento norte-americano para África, aumentar o comércio entre África e os Estados Unidos e estimular a criação de emprego tanto aqui como em África”, sublinhou.
Centenas de empresários norte-americanos e africanos juntaram-se aos líderes políticos em fóruns, incluindo os executivos de topo da General Electric, Coca-Cola e Walmart, bem como multimilionários africanos, como o rei nigeriano das infra-estruturas, Aliko Dangote, o magnata das telecomunicações Mo Ibrahim e Ashish Thakkar, o jovem fundador do grupo de Tecnologia Mara.
Mas, à exceção de algumas companhias de topo, as empresas norte-americanas enfrentam críticas de que são menos conhecedoras e mais receosas de correr riscos no continente do que as suas rivais europeias ou asiáticas.
Os Estados Unidos continuam a ser a maior fonte de investimento, mas a maior parte dele centra-se no setor do petróleo e do gás.
Entretanto, a China e a Europa construíram posições mais sólidas nas infra-estruturas, na indústria e no comércio, sendo o comércio da China com África mais do dobro do que o dos Estados Unidos.
As empresas norte-americanas “ainda pensam em África como há uma década… ao passo que as coisas mudaram dramaticamente. África tem crescido em média cerca de 5,5 por cento na última década”, disse Dangote, o homem mais rico do continente africano, cuja fortuna está estimada em mais de 20 mil milhões de dólares (cerca de 15 mil milhões de euros).
“Há muita perceção dos riscos. As pessoas apenas falam sobre os riscos. Mas a maioria daqueles que se apercebem dos riscos não conhecem a história. Não estiveram realmente lá”, prosseguiu o multimilionário nigeriano.
A secretária do Comércio norte-americana, Penny Pritzker, afirmou que Washington vai aumentar esforços para estabelecer laços comerciais, com mais ajuda do Governo ao financiamento e mais missões comerciais em ambos os sentidos.
“O tempo de fazer negócios em África já não está a cinco anos de distância. O tempo para fazer negócios é agora”, frisou.
Pritzker defendeu que aumentar o comércio e o investimento em África será positivo para ambas as partes, ajudando os países africanos a desenvolver-se e criando emprego nos Estados Unidos.
“À medida que a classe média africana continua a expandir-se, esperamos ver os números das nossas exportações aumentar”, declarou a responsável.
A cimeira foi parcialmente ensombrada pela rápida propagação do mortífero vírus Ébola na África Ocidental, com dois cidadãos norte-americanos transportados para os Estados Unidos para tratamento, e um primeiro caso diagnosticado na Arábia Saudita.
Depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter divulgado que o número de mortos está próximo dos 900, o Banco Mundial anunciou a disponibilização de 200 milhões de dólares (cerca de 150 milhões de euros) em ajuda de emergência à Guiné-Conacri, à Libéria e à Serra Leoa para conter a epidemia.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Bolsa de Londres: Índice FTSE 100 Fecha Praticamente Estável segunda-feira, 04 de agosto de 2014

LONDRES, 04 de agosto de 2014 (ADVNEWS)-O Financial Times Stock Exchange 100 (FTSE 100), principal índice de ações da Bolsa de Valores de Londres, fechou o pregão da segunda-feira última cotado em 6.677,52 pontos – uma desvalorização de -0.03% em relação ao pregão anterior.
 
O FTSE 100 é o principal indicador de desempenho do mercado acionário do Reino Unido, representando a variação das cem principais companhias negociadas na Bolsa de Valores de Londres, a London Stock Exchange (LSE). O índice é calculado por uma empresa independente (FTSE The Index Company), de propriedade da própria London Stock Exchange em conjunto com o tradicional veículo de comunicação The Financial Times.
 
Ao longo do dia, a cotação do índice oscilou pouco, registrando uma diferença de 0.046 pontos entre os valores mínimo (6.669,93) e máximo (6.715,56) obtidos pelo indicador.

Com a desvalorização, o índice FTSE 100 acumula no ano uma baixa de -0.8%.

Desempenho das principais ações componentes do índice FTSE 100 no pregão de 04 de agosto de 2014
CompanhiaCódigo da AçãoFechamento(£)Variação (%)
Barclays(BARC)223,950%
BHP Billiton(BLT)2.013,500%
BP(BP.)484,550%
Experian(EXPN)1.008,000%
Glaxosmithkline(GSK)1.430,000%
Hsbc(HSBA)635,000%
Sainsburys(SBRY)307,800%
Lloyds(LLOY)73,340%
Rio Tinto(RIO)3.360,500%
Rolls Royce(RR.)1.039,000%
RBS(RBS)352,500%
Tesco(TSCO)250,700%
Unilever(ULVR)2.542,000%
Vodafone(VOD)196,400%
Xstrata(XTA)963,500%

 
Principais destaques positivos e negativos do mercado de ações da Bolsa de Valores de Londres no pregão de 04 de agosto de 2014

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações na Bolsa de Valores de Londres, 23.22% (491) fecharam o pregão segunda-feira operando em alta. As maiores altas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Valorização de +21,74% da ação ordinária Alba Mineral Resources (ALBA)
 
2) Valorização de +19,18% da ação ordinária Max Petroleum (MXP)
 
3) Valorização de +12,12% da ação ordinária Sefton Resources (SER)

Veja o ranking completo das maiores altas do mercado de ações da LSE – London Stock Exchange

Dentre todos os ativos negociados no mercado de ações na Bolsa de Valores de Londres, 30.97% (655) fecharam o pregão segunda-feira operando em baixa. As maiores baixas registradas no fechamento do pregão foram:

1) Desvalorização de -61,40% da ação ordinária Tangiers (TPET)
 
2) Desvalorização de -22,22% da ação ordinária
Renewable Energy (REH)
 
3) Desvalorização de -17,50% da ação ordinária TXO Plc (TXO)

Veja o ranking completo das maiores baixas do mercado de ações da LSE – London Stock Exchange

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FTSE 100 (FTSE:UKX)
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1 Ano : De Ago 2013 até Ago 2014





 

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Hoje : Quarta, 6 de Agosto de 2014
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