quarta-feira, 11 de junho de 2014

Hillary Clinton lança Livro

Hillary Clinton-Chegou às livraria nos Estados Unidos o livro de memórias da ex-chefe da diplomacia e ex-primeira-dama Hillary Clinton.
 
A obra intitulado “Hard Choices” conta seus quatro anos à frente do Departamento de Estado norte-americano. A publicação é vista como o início da pré-campanha presidencial de Hilarry.
 
São 635 páginas, os acontecimentos políticos e económicos que marcaram os quatro anos, de 2009 a 2013, em que Hillary chefiou a diplomacia americana.
 
“Eu vou decidir quando me sentir bem para me decidir. Quero passar este ano a viajar por todo o país, ajudar nas eleições intercalares no outono, apesar dos prós e os contras sobre o que vou fazer”.
 
O livro é uma espécie de resposta aos opositores republicanos, que contestam a gestão de Hillary no Departamento de Estado. Clinton, que durante os quatro anos como secretária de Estado visitou 112 países.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Angola e China a Caminho de uma Relação de Longo Prazo mais Diversificada

Angola e China -Angola e China mostram vontade de construir uma relação de longo prazo mais diversificada, com parcerias em novos sectores como a exploração mineira, agricultura ou aviação, de acordo com a Economist Intelligence Unit.
 
A vontade dos dois governos ficou patente durante a recente visita a Luanda do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, que deixou “sinais de que a relação bilateral está a mudar”, numa altura em que Angola já é o principal parceiro comercial da China em África.

Durante a visita, foi anunciada a abertura de linhas de crédito no valor de 170 milhões de dólares pelo Banco de Exportações e Importações da China, para financiar a reconstrução de um empreendimento hidroeléctrico e linhas de transmissão de electricidade na província do Moxico, além de um projecto agro-industrial na província do Zaire e da construção no Lubango de um instituto de formação em gestão.

O chefe do governo chinês deixou ainda a promessa de um donativo de 28 milhões de dólares para financiar projectos de desenvolvimento não especificados em Angola, que desde 2002, segundo a EIU, já recebeu mais de 10 mil milhões de dólares em créditos da China, direccionados sobretudo para infra-estruturas.

Li Keqiang antecedeu a visita de declarações indicando que a China está a reajustar o seu envolvimento com África, deixando de se focar tanto no petróleo e outras matérias-primas tendo-se as conversações em Angola centrado em formas de “aprofundar a cooperação prática” e promover negócios “complementares”, de “alto nível” e a “longo prazo.”

Também o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, colocou a tónica nas parcerias, formação e conhecimento, levando a EIU a concluir que os dois líderes reflectiram o desejo de um novo relacionamento tendo em atenção o “crescente estatuto económico e político” angolano, crescentemente capaz de ditar “como os investidores se comportam.”

“Também indica uma abordagem de longo prazo a Angola, que sabe que, embora o seu financiamento de infra-estruturas seja actualmente o cerne da relação com a China, precisa de encontrar novas formas de abordagem a médio prazo para reter o interesse do país asiático no seu petróleo”, refere a EIU.

As empresas chinesas, adianta, estão a envolver-se mais em projectos em novas áreas, estando prevista para o final do ano a abertura de uma fábrica de cerveja em Luanda, além de vários projectos agro-industriais de grande escala liderados por empresas chinesas.

A China também já sinalizou interesse no sector mineiro e foram assinados acordos em áreas como finanças, agricultura, saúde, indústria e energia e também na aviação poderá avançar em breve um projecto a nível regional.

A China Sonangol comprou uma participação na companhia aérea da Sonangol, Sonair, e fala-se também da formação de uma companhia aérea regional baseada em Angola.

Para a EIU “é claro que a China e Angola são parceiros fortes sendo improvável que tal mude no futuro”, em que o “envolvimento económico será mais profundo e vasto”, em particular na exploração mineira e agricultura.

Porochenko Quer Pacificar o Leste da Ucrânia no Espaço de Semana

Ucrânia-O novo presidente ucraniano fixou como objetivo pôr fim aos combates no Leste do país, no espaço de uma semana.
 
Os confrontos entre militantes pró-russos e forças ucranianas fizeram mais de 200 mortos nos últimos dois meses. Os separatistas controlam Donetsk e Lugansk, as duas principais cidades da região mineira de Donbass, e uma parte da fronteira com a Rússia.
 
Preservar a unidade do país, que já perdeu em Março a Crimeia, é a principal prioridade de Petro Porochenko, que assumiu a presidência no sábado.
 
Para tentar obter um cessar-fogo, o chefe de Estado lançou negociações inéditas com a Rússia, decididas durante o breve encontro entre Porochenko e Vladimir Putin.
 
O novo presidente estendeu a mão ao leste russófono, comprometendo-se com a descentralização do poder e com a garantia do uso livre do idioma russo.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Guiné-Bissau: Presidente Recém-eleito Poderá Tomar Posse a 23 de Junho

Guiné-Bissau-O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, recentemente eleito, vai tomar posse a 23 de Junho, data concertada entre o próprio e e Serifo Nhamadjo, Presidente de transição.
                                   
Depois de assumir funções, o novo líder eleito vai dar posse ao Governo que terá como primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) - que apoiou José Mário Vaz à presidência.

Quatro dias depois de tomar posse, no dia 27 de Junho, o presidente da Guiné-Bissau desloca-se a Malabo, Guiné Equatorial, para participar na cimeira de chefes de Estado da União Africana sobre Agricultura e Segurança Alimentar.

A tomada de posse do Presidente vai acontecer 10 dias depois de empossados os novos deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP).
 
 
 
 

Bubo Na Tchuto Ex-chefe da Armada da Guiné-Bissau Assume Culpa de Narco-terrorismo

Guiné-Bissau-O ex chefe de Estado maior da Marinha guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, confessou o seu envolvimento em redes de narco-terrorismo operando na África Ocidental. Vai colaborar com as autoridades norte americanas e, viu assim reduzida a sua pena.

José Américo Bubo Na Tchuto, antigo chefe de Estado maior da Armada guineense, foi detido a 2 de Abril de 2013, ao largo da Guiné-Bissau, juntamente com dois cúplices guioneenses: Tchamy Yala e Papis Djeme, numa cilada montada pelo Departamento de Estado Americano.

A justiça norte americana, que os acusa de narco-terrorismo a favor das Forças Armadas Revolucionárias da Colombia - FARC - e de introdução de cocaína nos Estados Unidos, pretende a colaboração de Bubo Na Tchuto e dos seus cúmplices, para desmontar redes de narco-terrorismo que operam na Africa Ocidental.

Os Estados Unidos acusam neste mesmo processo, o chefe de Estado maior general das forças armadas guineeses, general António Indjai, que liderou o golpe de Estado militar de 2012 e sempre negou qualquer envolvimento no tráfico de droga.

Este tema foi abordado com o jornalista de origem cabo verdiana e guineense Nelson Herbert, radicado nos Estados Unidos, que vem seguindo de perto este dossier, que considera que os Estados Unidos pretendem com esta medida a colaboração de Bubo Na Tchuto, para "desmontar a rede narco-terrorista e não apenas de narco-tráfico" em que ele está envolvido e desmantelar as células da rede terrorista existente na Guiné-Bissau e noutros países da África Ocidental.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Putin Pede EUA a Apresentar Provas de Presença da Rússia na Ucrânia

Putin-Excluído do G7 mas não da cena mediática… O presidente russo aproveitou uma entrevista com a televisão francesa TF1 e a rádio Europe 1 para responder às acusações dos Estados Unidos e expôr a posição do Kremlin face à crise ucraniana.
 
Vladimir Putin disse que Washington mente quando diz ter provas da presença de militares russos no Leste da Ucrânia. O presidente russo afirmou que “se têm provas, devem mostrá-las. Todos viram o secretário de Estado norte-americano a mostrar ao Conselho de Segurança da ONU as supostas provas de armas de destruição maciça no Iraque; mostrou um tubo com uma substância, que poderia ser simplesmente detergente. Uma coisa é dizer, outra é oferecer provas”.
 
Putin mostrou-se disposto a dialogar com o novo presidente ucraniano, Petro Porochenko, bem como com todos os outros intervenientes, durante as cerimónias dos 70 anos do desembarque aliado na Normadia.
 
O presidente russo disse que Porochenko tem uma oportunidade única, porque as suas mãos ainda não estão sujas de sangue, ainda pode pôr fim à operação de represália e iniciar um diálogo directo com os cidadãos do Sul e do Leste” da Ucrânia.

Lideres do G7 Reforção Pressão Sobre Putin

G7-A Rússia deve pôr fim a todas as ações de destabilização no Leste da Ucrânia se não quer sofrer novas sanções. O aviso foi feito pelos líderes do G7 em comunicado, depois de um jantar em Bruxelas.
 
Os dirigentes dos sete países mais industrializados disseram também que Vladimir Putin deve “cooperar” com o novo presidente ucraniano e ordenar a retirada das tropas russas acumuladas junto à fronteira com o país vizinho.
 
A chanceler alemã, Angela Merkel, sublinhou que “se não houver um progresso nas questões que é preciso resolver, haverá a possibilidade de sanções – da chamada ‘terceira fase’ de sanções -, porque não pode haver mais destabilização na Ucrânia”.
 
Segundo Merkel, as sanções em questão, que deverão visar a economia russa, podem ser decididas na próxima cimeira da União Europeia, a 26 e 27 de Junho.
 
Chanceler alemã disse aos jornalistas que uma ‘continuação da destabilização’ na Ucrânia poderá conduzir a mais sanções. Mas o problema é que as ‘linhas vermelhas’ definidas pela Europa já foram ultrapassadas várias vezes, tanto na Crimeia como o Leste do país, o que leva alguns a questionar se o Ocidente não começa a esgotar a tinta vermelha”.