segunda-feira, 2 de junho de 2014

Cabo-verdiano entre os Narcotraficantes mais Perigosos do Mundo para Obama

Narcotráfico-O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Barack Obama, autorizou a inclusão de um cabo-verdiano, conhecido como Chico Barros, na lista de narcotraficantes mais perigosos do mudo. Segundo o jornal `A Semana´, a revelação foi feita pela porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden.

A responsável indicou também os nomes do salvadorenho «Chepe Diablo» e do colombiano Víctor Ramón Navarro: o primeiro é o responsável pela «Crate de Texis», que opera entre Nicarágua, Honduras e México, já o segundo é apresentado como sendo o chefe da brigada «Librado Mora Tora, do Exército Popular de Libertação» (EPL) da Colômbia.

Por sua vez, o cabo-verdiano Chico Barros, de 46 anos, foi detido em 2009 na Guiné-Bissau, por presumível tentativa de golpe de Estado na Guiné-Conacri. De acordo com a publicação acima mencionada, o indivíduo tem várias nacionalidades, nomeadamente do Senegal, Guiné-Bissau e Conacri, bem como de Cabo Verde. O suspeito de narcotráfico chegou mesmo a pedir a intervenção das autoridades cabo-verdianas, com o propósito de conseguir a sua libertação.
                        

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Síria: Residentes no Estrangeiro Começam a Votar para as Presidenciais

Síria-Os sírios residentes no estrangeiro começaram a votar quarta-feira no Líbano, Rússia, Irão e Coreia do Sul. Mais de 200 mil sírios estão registados no estrangeiro, podendo votar em 39 embaixadas.
 
A maior adesão é esperada no vizinho Líbano que, além de ter o maior número de eleitores, acolhe o mais elevado número de refugiados sírios, estimados em mais de um milhão.
 
“Estamos aqui para votar. Esperamos que haja mais reformas e esperamos que seja eleito um presidente que seja um bom líder para o país”, disse um refugiado de Damasco.
 
Às eleições presidenciais que se realizam na Síria a 3 de Junho concorrem três candidatos: o atual Presidente, Bashar Al Assad, o deputado Maher Abdel Hafez Hayar, membro da oposição tolerada pelo regime de Assad, e o ex-ministro Hassan Abdullah al Nuri.
 
Os Emirados Árabes Unidos e a França proibiram a votação dos sírios no seu território. Na Jordânia realizaram-se manifestações pró e contra o regime de Al Assad.
 
“Claro que não votei porque este processo já foi decidido. As eleições sírias não vão mudar a nossa vida. A vitória do presidente Assad nestas eleições só vai permitir ao carniceiro derramar mais sangue”, afirmou um manifestante. A Síria vive há três anos em guerra civil, a qual já causou mais de 150 mil mortos e milhões de desalojados.

Egipto: Abdel Fattah al-Sisi Apontado Como Vencedor da Presidenciais

Egipto-As eleições presidenciais no Egipto terminaram quarta-feira última às 21:00 locais após terem sido prorrogadas por um dia.
 
Segundo a campanha de Abdel Fattah al-Sisi, este terá conseguido mais de 94% das votos e a participação não foi além dos 45%.
 
A decisão da Comissão Eleitoral prorrogar o acto foi justificada pela fraca afluência às urnas na segunda e terça-feira, os dois dias previstos para a votação.
 
O outro candidato, Hamdeen Sabbahi, que ameaçou retirar a sua candidatura, manteve-se na disputa mas afirmou que a prorrogação da votação serviu apenas “para manipular os resultados e os níveis de participação”.
 
As primeiras estimativas foram anunciadas durante a noite, mas os resultados oficiais serão anunciados no dia 5 de Junho.
 
“Com este passo, como podemos ver, o Egito completou a fase mais importante, para entrar numa outra fase que pode ser ainda mais complicada que a anterior ou então trazer a estabilidade, o que vai ao encontro dos eleitores”, sublinhou Mohammed Shaikhibrahim,  no Cairo.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Guiné-Bissau Ganha caso Contra Panamá no Tribunal Internacional do Direito do Mar


Guiné-Bissau-A Guiné-Bissau ganhou um diferendo com o Panamá no Tribunal Internacional do Direito do Mar (TIDM) acerca do apresamento dum navio panamiano nas águas guineenses em 2009, disse o advogado Carlos Pinto Pereira.
 
De acordo com o causídico que representou o Estado guineense, a sentença do caso conhecido como “Virgínia G” (nome do navio) foi anunciada no dia 14 de Abril pelo tribunal com sede na cidade alemã de Hamburgo, negando as pretensões do Panamá.
 
O país centro-americano queria que o Estado guineense fosse condenado a pagar uma indemnização de 5,6 milhões de euros.
 
O Panamá considerava-se lesado pelo facto de a Guiné-Bissau ter apresado o navio Virgínia G, apanhado no acto de transbordo de combustível em alto mar para dois navios que estavam a pescar na Zona Económica Exclusiva da Guiné-Bissau.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O Conselho Europeu Quer Navas Prioridades para a UE

União Europeia-Os líderes europeus querem reorientar a União e aproximá-la dos cidadãos. Esta foi a principal conclusão do jantar dos chefes de Estado e de governo dos 28 que decorreu terça-feira passada em Bruxelas. Um encontro extraordinário, marcado após as eleições de domingo. Esta definição das prioridades tornou-se ainda mais urgente depois dos resultados expressivos dos partidos eurocéticos em países como França e Inglaterra.
 
O Presidente do Conselho Europeu, Hernan Van Rompuy, na conferência de imprensa final, explicou que “como a União Europeia está a sair de uma crise financeira, precisa de uma agenda positiva e orientada para o futuro, com base no crescimento, na competividade e no emprego. Precisamos de uma união económica e monetária que funcione melhor e mais desenvolvida e ao mesmo tempo preservar a unidade da União”.
 
O jantar terminou sem que fosse avançado qualquer nome para a presidência da Comissão Europeia. O Presidente do Conselho vai agora conduzir as negociações com o Parlamento Europeu para a escolha do sucessor de Durão Barroso. No final do encontro, o Primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho garantiu que ainda não há nomes escolhidos, mas apoia Jean Claude Juncker, o candidato ao cargo apresentado a votos pelo Partido Popular Europeu (PPE, que integra o PSD e o CDS/PP), vencedor das eleições europeias.
 
No encontro, James Franey, lembrou que “a chanceler alemã Angela Merkel mostrou-se pouco entusiasmada quando lhe pediram para nomear o antigo Primeiro-ministro do Luxemburgo como chefe de executivo da União Europeia. Se os líderes e o Parlamento Europeu não forem capazes de chegar a acordo nas próximas semanas, pode começar uma fase mais difícil em Bruxelas, numa altura em que os eleitores exigem aos governos para tomarem mais medidas que ajudem a economia”.

São Necessários 200 Milhões de Empregos nos Países Emergentes



OIT-A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que seja necessário criar 200 milhões de novos empregos nos próximos cinco anos para responder ao ritmo de crescimento da população em idade de trabalhar nos países emergentes e em desenvolvimento.

A OIT lembra que o desemprego jovem supera os 12% nos países em desenvolvimento, numa percentagem três vezes superior à taxa de desemprego nos adultos, encontrando-se as mais elevadas no Medio Oriente e Norte de África, onde um em cada três jovens não consegue encontrar um emprego.

A conclusão faz parte do relatório anual da OIT sobre o trabalho no mundo, que aponta um cenário ainda pior para as mulheres jovens, que enfrentam actualmente nestas regiões taxas de desemprego em torno dos 45%.

O relatório sublinha o processo de convergência entre os países em desenvolvimento e as economias mais avançadas, destacando que os países que investem em empregos de qualidade são os que mais progridem.

Ainda assim, refere a OIT, os problemas sociais e de emprego persistem "agudos" na maior parte dos países emergentes e em desenvolvimento, com mais de metade dos trabalhadores do mundo "em desenvolvimento", 1.500 milhões de pessoas, em situação laboral "vulnerável", sem proteção social ou com salários irregulares.
O número de trabalhadores pobres continua também elevado, apesar dos progressos alcançados, com cerca de 839 milhões de trabalhadores (cerca de um terço do total) das economias em desenvolvimento a ganhar menos de 2 dólares ao dia.

Cameron Opõe a Juncker como Candidato à Presidência da Comissão Europeia

Londres- O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, considera o luxemburguês Jean-Claude Juncker um candidato “totalmente inaceitável” à presidência da Comissão Europeia (CE), publicou terça-feira passada o jornal “Financial Times” (FT).
   
Faltando atribuir três representantes norte-irlandeses do total de 73 cadeiras britânicas na Eurocâmara, o Partido Conservador ficou nas eleições europeias no Reino Unido em terceiro lugar, com 19 cadeiras (perdendo sete) e 23,93% do apoio, atrás dos trabalhistas – com 20 e 25,40% dos votos – e do UKIP, claro vencedor, com 24 eurodeputados.
   
Após saber os resultados eleitorais, Cameron embarcou  segunda-feira em uma rodada de telefonemas com outros seis líderes europeus, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e pediu que aprendessem as lições do sucesso populista contra Bruxelas refletido no pleito, apontou o “FT”.

O político britânico pediu aos colegas europeus que “prestem atenção aos pontos de vista mostrados pelas urnas” e pediu que recusem as propostas para que Juncker presida a Comissão, de acordo com o jornal.
   
Os líderes europeus se reunirão a noite em um jantar em Bruxelas para analisar os resultados eleitorais das eleições europeias, que foram um sucesso dos partidos populistas e nacionalistas.
   
Cameron também disse aos colegas de partido seu desacordo com a candidatura do conservador luxemburguês Jean-Claude Juncker para a presidência da Comissão em substituição a José Manuel Durão Barroso.
   
O primeiro-ministro britânico disse que Juncker é um candidato “totalmente inaceitável” e que sua visão de uma Europa integrada, com o euro como moeda oficial, está distante da da opinião pública, publicou o “FT”.

Segundo Downing Street, a residência e escritório oficial do chefe do executivo britânico, o líder tory (conservador) considera que “mais consultas deveriam ser feitas nos próximos meses” sobre quem deveria estar à frente da Comissão.
   
O jornal apontou que Cameron preferia à frente da CE uma figura mais próxima da sua, já pensando no referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE), previsto para 2017, caso os conservadores ganhem as próximas eleições gerais, que acontecem em Maio de 2015