terça-feira, 13 de maio de 2014

Sistema de Educação Russo Está Entre os Dez Melhores da Europa

Sistema de Educação da Europa e do Mundo-O Sistema de Educação russo está entre os dez melhores da Europa, informou o site BBCNews.com, tendo como base um estudo realizado pelo instituto Economist Intelligence Unit. A Rússia ocupa o oitavo lugar na relação liderada pela Finlândia. O segundo lugar pertence à Inglaterra e o terceiro, à Holanda.
 
Na lista mundial dos Sistemas de Educação, a Rússia ocupa a 13ª posição. O melhor, na apuração mundial, é o da Coreia do Sul, seguido por Japão e Cingapura. Os Estados Unidos figuram atrás da Rússia, na 14ª posição, seguido da Austrália.
 
Em Janeiro, as autoridades da Rússia decidiram investir 35 bilhões de rublos, aproximadamente R$ 2,2 milhões, para que as maiores universidades do país fortaleçam a concorrência “com os mais importantes centros científicos e educativos mundiais”. O financiamento abrange o triênio 2014, 2015 e 2016.

América é o Segundo Continente com Maior Índice de Consumo de Álcool

Álcool no Mundo- A nível global, o continente americano é o  o segundo com maior índice de consumo de álcool per capita (8,4 litros por ano), sendo que a Europa ocupa o primeiro lugar do ranking (10,9 litros por ano), alertou segunda-feira (12) a Organização Mundial de saúde (OMS) por meio de um relatório anual.

No documento, a OMS  que calcula que morreram mais de 3 milhões de pessoas em razão do consumo abusivo do álcool em 2012,  destaca que esses dois continentes também registram a maior proporções de adolescentes (entre 15 e 19 anos) que ingerem bebidas com álcool,  53% na América e 70% na Europa.

Os autores do documento apontam ainda o aumento do consumo de álcool por parte das mulheres. E é no continente americano que se registram a maior prevalência, no sexo feminino, de desordens causadas pelo álcool.

A OMS apelou por mais ações por parte dos governos na prevenção do consumo de bebidas alcoólicas. É preciso fazer mais para proteger as populações das consequências negativas do consumo de álcool para a saúde, afirmou o diretor-geral adjunto do Departamento de Doenças não Transmissíveis e saúde  Mental da OMS, Oleg Chestnov.

Nas palavras de Chestnov, não há  espaço para a complacência, uma vez que o consumo de álcool aumenta o risco de desenvolvimento de mais de 200 doenças, entre elas alguns tipos de câncer.

A OMS afirma que entre as soluções mais efetivas para combater este problema está o aumento do preços das bebidas, assim como das taxas sobre o álcool. 

Angola só Consegue 2 Milhões de Barris por dia em 2017

Angola só consegue 2 milhões de barris por dia em 2017

Angola-A produção de petróleo em Angola só vai conseguir quebrar a barreira dos 2 milhões de barris por dia em 2017, escreve a prestigiada revista The Banker, num relatório de 13 páginas dedicado à terceira maior economia africana.

"Os analistas geralmente pensam que a previsão de Sonangol, de que as exportações vão chegar aos 2 milhões de barris por dia em 2015 são irrealistas, e mesmo que as petrolíferas estejam optimistas relativamente aos blocos terrestres e ultraprofundos (pré-sal), quaisquer descobertas daí provenientes vão demorar alguns anos até ficarem operacionais", lê-se no artigo na edição deste mês da revista The Banker, do grupo Financial Times.
 
As 13 páginas que a publicação dedica a Angola estão divididas em cinco partes: a primeira trata da história de Angola a seguir ao final da guerra civil e apresenta os principais desafios, a segunda debruça-se sobre o sector bancário e financeiro, ao passo que a terceira apresenta um perfil e entrevista com o governador do banco central, José de Lima Massano.
 
Os últimos dois artigos analisam, no essencial, as reformas macro-económicas e os impactos para as empresas, nomeadamente no que diz respeito à lei que obriga aos pagamentos na moeda nacional aos fornecedores das petrolíferas e à nova pauta aduaneira.
 
Para a revista, Angola vai produzir 1,79 milhões de barris este ano, acelerando para 1,85 e 1,90 em 2015 e 2016, só quebrando a barreira dos 2 milhões no ano seguinte.
 
No que diz respeito ao crescimento económico, o abrandamento face às taxas de dois dígitos da década passada é também evidente, considera a The Banker: Angola terá crescido 4,1% no ano passado, acelerando para 5,3% este ano e 5,5 e 5,9 em 2015 e 2016.
 
Depois de passar em revista as taxas de crescimento económico e o "frenesim" que se vive em Luanda, com "gruas a rasgar o horizonte, construindo luxuosos escritórios, hotéis de luxo e apartamentos", a revista explica que "os dias de Angola poder contar com o petróleo para alimentar o seu forte crescimento acabaram", subscrevendo, aliás, a generalidade dos analistas e instituições internacionais, que apostam num abrandamento do crescimento económico de Angola.
 
"Depois de uma queda significativa em 2009 e 2010, causada por um 'crash' nos preços do crude, as autoridades angolana esperavam que a economia recuperasse rapidamente a sua força, mas a produção de petróleo tem estado estagnada desde 2009, quando desceu para os 1,8 milhões de barris por dia devido a problemas técnicos".
 
O resultado, afirma a revista The Banker, "é que o crescimento de Angola, apesar de alto para os padrões da África subsariana, está ainda longe dos níveis anteriores à crise".
 
Os dirigentes angolanos, assegura a revista, estão cientes da "necessidade vital" de impulsionar a economia não petrolífera, que nalguns sectores já é vibrante, como na banca, nas telecomunicações e no retalho, mas as dificuldades, conclui a revista, são mais que muitas, como a excessiva burocracia, os enormes engarrafamentos rodoviários, a falta de energia, os tribunais ineficientes e os altos custos de contextos.
 
O artigo termina com a mesma lição que a revista The Economist deixou na edição de 14 de Abril, e que tem a ver com as expectativas da nova geração de angolanos: "60% dos angolanos tem menos de 25 anos, com pouca ou nenhuma memória da guerra; a paz por si só não os satisfaz, eles vão querer empregos e mais prosperidade e, para isso, a diversificação económica é mesmo precisa".

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Barclays Deverá Cortar Sete Mil Postos de Trabalho e Criar um Banco de Activos Tóxicos

Portugal-O Barclays deverá cortar sete mil postos de trabalho na área da banca de investimento e criar um banco para activos tóxicos no valor de 400 mil milhões de libras (mais de 487 mil milhões de euros), escreve o “Financial Times”.
 
O Barclays deverá cortar sete mil postos de trabalho na área da banca de investimento e criar um banco de activos tóxicos ("bad bank") no valor de 400 mil milhões de libras (mais de 487 mil milhões de euros) de acordo com o “Financial Times”.
 
O banco delineou planos para reduzir, para cerca de metade, o seu negócio na área da banca de investimento, passando de 50% de activos de risco ponderado para menos de um terço. Esta alteração, de acordo com o presidente da instituição, Antony Jenkins (na foto), vai representar um esforço para criar um banco “mais simples, forte e equilibrado”.
 
Já no passado dia 30 de Abril, o jornal britânico avançava que o banco deveria anunciar quinta-feira passado, dia 8 de Maio, a criação de um banco de activos tóxicos ('bad bank'), para onde deslocará todos os seus activos considerados indesejáveis. Na altura, o nome de Eric Bommensath estava a ser apontado para a gestão do mesmo.
 
Por outro lado, a Bloomberg avança que a redução dos sete mil postos de trabalho na unidade de banca de investimento deverá ocorrer até 2016. No entanto, este ano o banco deverá cortar um total de 14 mil empregos, contra os 12 mil anunciados em Fevereiro.
 
“Esta é uma simplificação do Barclays. Vamos estar focados na banca internacional, operando apenas em áreas nas quais temos capacidades, escala e vantagens competitivas”, afirmou em comunicado, citado pela agência norte-americana, Antony Jenkins.
 
No passado dia 6 de Maio, o Barclays anunciou uma quebra no resultado líquido superior ao que era esperado pelo consenso dos analistas consultados pela agência Bloomberg. Os especialistas antecipavam lucros de 1,82 mil milhões de libras, o que compara com os 1,69 mil milhões de libras verificados.
 
A queda nas receitas de “trading” de obrigações, divisas e matérias-primas penalizaram os resultados da área de investimento do banco. Nesta divisão, os lucros desceram 49% para 668 milhões de libras. No ano passado, nesta divisão, os lucros antes de impostos ascenderam a 1,32 mil milhões de libras.

UE/EUA Freitas do Amaral Teme que Tratado Afunde Economia Europeia

UE/EUA-Falando numa conferência sobre o Dia da Europa, na Ribeira Grande, nos Açores, Freitas do Amaral sublinhou que ao contrário dos EUA, a Europa não consegue sair da crise e a economia "marca passo" há mais de cinco anos.

"A economia europeia marca passo por causa da crise económica que começou em 2007? A meu ver não, isso foi uma agravante", afirmou, acrescentando que "a grande crise" se explica com a abolição de taxas aduaneiras para produtos importados de países como a China sem que os produtos europeus entrem livremente no mercado chinês.

"O desequilíbrio aí está. E o outro desequilíbrio é com a América, que consegue exportar mais para a Europa do que a Europa para a América", acrescentou, dizendo que agora a UE "está à beira de concluir" um acordo de livre comércio com os EUA que seria "óptimo" para os dois lados se funcionasse.
 
"Mas o que eu prevejo é que a Europa vai abrir de par em par as suas portas a todos os produtos americanos e a América vai exigir exceções e não vai querer concorrência na agricultura, nos automóveis, na indústria aeronáutica, na indústria da defesa, etc., etc.", afirmou.
 
Freitas do Amaral diz que "com a fraqueza das lideranças europeias", o mais provável é que daqui a uns meses o presidente da Comissão, Durão Barroso, ou o seu sucessor assine "muito satisfeito" um acordo com os EUA "que será fatal para a economia europeia", porque no dia em que produtos americanos, chineses, russos ou indianos "entrarem todos livremente na Europa sem pagarem qualquer taxa alfandegária" e os europeus não puderem exportar nos mesmos termos, "a Europa afunda-se economicamente".
 
"Pode haver crises da moeda ou das dívidas soberanas, mais isso são sinais, é como ter febre, a febre não é a doença, é um sinal da doença", afirmou, durante uma conferência organizada pelo Núcleo de Estudos Europeus da Universidade dos Açores.
 
Freitas do Amaral, que não quis falar sobre a situação portuguesa, disse ainda esperar que as eleições europeias deste mês funcionem como um "cartão amarelo" que leve a mudanças radicais no projeto europeu que evitem o seu declínio e até a sua extinção.
 
Prevendo os bons resultados de movimentos extremistas de direita e esquerda nas eleições, disse esperar que logo a seguir os líderes europeus tomem dois conjuntos de medidas importantes, sendo o primeiro, precisamente, a proteção da economia em relação a outros espaços comerciais através do estabelecimento de algumas "barreiras aduaneiras".
 
Depois, considerou ser necessário "democratizar a Europa", tomando a decisão de cumprir efetivamente o que está nos tratados, ou seja, que o projeto europeu "assenta na igualdade dos Estados".
 
"Acabar com a liderança alemã ou franco-alemã e praticar de facto a política de concertação entre diferentes países", afirmou, defendendo que quando estes dois problemas forem resolvidos, poderá haver efetiva solidariedade entre os países europeus e ajuda aos que têm dificuldades.

Imposto Sobre Mais-valias nos Recursos Minerais rende a Moçambique 9% do PIB



Moçambique-Moçambique arrecadou até à data o equivalente a 9% do PIB com a aplicação do imposto sobre mais-valias às transacções de participações em projectos de exploração de recursos minerais, de acordo com a Economist Intelligence Unit (EIU).
 
Cálculos da Economist Intelligence Unit, incluídos no mais recente relatório sobre Moçambique, indicam que o total arrecadado pelas fisco moçambicano ascende a 1,3 mil milhões de dólares desde 2012, o equivalente a 9% do PIB de 2013, facto que não tem afastado os investidores no sector.

No final de Março passado, a Autoridade Tributária de Moçambique anunciou ter arrecadado 520 milhões de dólares do grupo norte-americano Anadarko Petroleum, a título de imposto sobre ganhos de capital.

O facto de seis outras transacções, além das 4 já taxadas, estarem em análise, indica que “o impacto sobre as receitas pode ser ainda maior” do que o actualmente antecipando, podendo mesmo duplicar o montante já recebido, aproximando-se assim de 20% do PIB, refere a EIU.

Entre as operações em análise está a compra pelo grupo anglo-australiano Rio Tinto, em 2011, dos activos da australiana Riversdale Mining na exploração de carvão, que poderá render mais de 200 milhões de dólares, dado que o imposto sobre ganhos de capital será aplicado de forma retroactiva.

As restantes transacções em análise não foram divulgadas pelas autoridades moçambicanas, mas, dado que todas as recentes operações na indústria de gás natural foram taxadas, restam outras no sector mineiro, anteriores ao imposto.

“A aplicação retroactiva de impostos assusta as empresas estrangeiras mas não esperamos que a actual posição da Autoridade Tributária faça os investidores voltarem costas a Moçambique uma vez que o ambiente fiscal do país é, noutros aspectos, relativamente amigo do investidor”, refere a EIU.

As receitas fiscais adicionais vão levar a EIU a rever as suas previsões para Moçambique, antecipando agora uma redução ligeira na previsão para o défice orçamental deste ano (actualmente em 9,9% do PIB).

Moçambique tem vindo a beneficiar de uma vaga de investimento estrangeiro, virado para o sector mineiro e para o sector energético, em particular a exploração de gás natural, que suscitou grande interesse na Ásia.

“As grandes reservas de gás vão atrair mais investimentos estrangeiros e novos parceiros comerciais, especialmente entre os grandes países asiáticos importadores de gás”, refere a EIU.

O investimento e as exportações serão os motores económicos nos próximos anos, crescendo sempre a dois dígitos, permitindo uma aceleração contínua da economia, de um crescimento de 7,6% do PIB este ano para 7,9% em 2018, segundo as actuais previsões da EIU.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Ministro das Infra-estruturas da Guiné-Bissau Encontrado Morto num Hotel em Macau




Guiné-Bissau – O ministro guineense das Infraestruturas, Rui Gomes de Araújo, foi encontrado sem vida  quinta-feira última, 8 de Maio, num quarto de hotel em Macau.

Rui Gomes de Araújo estava na região administrativa da China desde segunda-feira última, 5 de Abril, no âmbito do 5.º Fórum Internacional sobre Investimentos e Infra-estruturas, onde participaria em representação da Guiné-Bissau e tinha data de regresso marcada para sábado, 10 de Maio.

O governante foi encontrado morto aos 61 anos de idade, suspeitando-se de paragem cardiorrespiratória. As autoridades de Macau aguardam agora pelas indicações do Executivo guineense sobre a trasladação dos restos mortais.

Primo do ex-Primeiro-ministro guineense Carlos Gomes Júnior, Rui Gomes de Araújo era actualmente ministro das Infra-estruturas do Governo de transição, liderado por Rui Barros, proposto pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).