quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Inagurada a Primeira Torre do World Trade Center


Nova Iorque -Em Nova Iorque foi inaugurado quarta-feira em Manhattan o primeiro arranha-céus do World Trade Center.

Denominado Torre Número 4, o edifício está integrado no quadro de reconstrução do Ground Zero após o ataque terrorista que destruiu as Torres Gémeas.

“Este lugar volta a integrar o crescimento contínuo de Nova Iorque, ficando ligado à cidade que o rodeia e a quem vive e trabalha nesta zona. Foram necessários anos de trabalho e cooperação para que isto fosse possível.
 
Este edifício notável é um verdadeiro motivo de orgulho para esses esforços”, disse o presidente da câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg.

Apesar de inaugurado, o edifício com um milhão de metros quadrados de escritórios tem uma taxa de ocupação de apenas 60%.
No denominado Ground Zero, para além das torres 1 e 4 está prevista a construção de mais duas torres de escritórios, um centro de trânsito projetado por Santiago Calatrava, um museu e um centro de artes.

 

 

'Se Não há Modificação na Europa Vamos Para Uma Nova Guerra'


Paris-O ex-presidente da República Mário Soares disse  em Paris, que a Europa está a caminhar para o abismo e acredita que se a situação não se alterar o mundo pode assistir a uma terceira grande guerra.
 
"São os governos de extrema direita, sem ideologia, que dominam a Europa e acho que isso tem que acabar, porque se caímos no abismo acontece uma terceira guerra mundial. Se não há modificação na Europa com o [Martin] Schulz vamos para uma nova guerra", disse Mário Soares à margem da sua homenagem na Câmara Municipal de Paris.
 
"Espero que (...) Martin Schulz, que aprecio muito como pessoa, possa ganhar as eleições pela primeira vez para ser presidente da Comissão Europeia e mudar tudo, porque se continuarmos com o meu compatriota Durão Barroso, que é um homem que não sabe o que quer, quer dinheiro", acrescentou o ex-presidente da República.
 
O Partido Socialista Europeu (PSE) confirmou na semana passada a candidatura do social-democrata alemão Martin Schulz, actual presidente do Parlamento Europeu, à presidência da Comissão Europeia (CE).
 
O futuro presidente do executivo comunitário será aquele que alcançar a maioria dos apoios no Parlamento Europeu, cuja composição será conhecida nas próximas eleições europeias, agendadas para 25 de Maio de 2014.
 
O actual presidente da CE, o português José Manuel Durão Barroso, assumiu o cargo em Novembro de 2004 e recandidatou-se em 2009.
 
Mário Soares sublinhou que os governos de ideologia reaccionária que dirigem a Europa neste momento "querem sempre austeridade e mais austeridade quando já toda a gente percebeu que a austeridade leva a mais miséria, mais desemprego".
 
"Devia ser o contrário que eles deviam fazer, mas não fazem porque são reaccionários, não têm ideologia se não o dinheiro, as pessoas não contam nada para eles", acrescentou.
 
No entanto, o homenageado está "optimista" e "convencido de que a Europa vai ser salva, porque se não for salva será a desgraça para o mundo e para a América".
 
"Barack Obama sabe muito bem que sem a Europa os americanos não têm um único amigo, porque os americanos são odiados por todo o mundo, menos pela Europa. A Europa é o seu grande e único amigo. Como pode a América não vir ajudar a Europa? É necessário para eles, é importante para todos e devemos ter essa esperança", acrescentou.
 
Em relação a Portugal Mário Soares diz estar "furioso com o Governo e com o Presidente da República porque não são capazes de respeitar a Constituição da República estão a destruir o país".
 
"Faço tudo para que não haja violência no meu país, mas se eles persistem e não são capazes de mudar, o que vai haver é violência. Há tipos que já dizem em Portugal que isto só vai a tiro", concluiu.
 
O ex-presidente da República Mário Soares foi homenageado pela
Câmara Municipal de Paris com a Grande Medalha de Vermeil (prata dourada) de Paris.
 
Mário Soares foi recebido pelo presidente da Câmara de Paris, Bertrand Delanoë, que lhe entregou a Medalha de Vermeil, numa cerimónia nos salões da Câmara parisiense.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Israel: Netanyahu Anula Expansão de Colonatos na Cisjordânia

Israel-O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou a anulação do anunciado projeto de expansão dos colonatos na Cisjordânia.
 
Em comunicado, Netanyahu refere que tal ação provocaria um confronto desnecessário com a comunidade internacional, quando Israel se esforça para persuadir essa comunidade a conseguir um melhor acordo com o Irão.
 
O projeto de planificação de novos colonatos na Cisjordânia tinha suscitado “inquietação” em Washington e vivas críticas dos palestinianos, que se manifestaram dispostos a terminar com as negociações de paz, se a decisão não fosse anulada.
 
O ministro israelita da Habitação, Uri Ariel, que pertence a um partido de extrema-direita muito próximo do lóbi dos colonos, tinha anunciado recentemente um projeto para a construção de 24 mil casas na Cisjordânia.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Filipinas: Haiyan Poderá Ter Morto Mais de 10 Mil Pessoas

Filipinas-As Nações Unidas referem “esperar o pior” no balanço da passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas. O número de mortos poderá ascender a mais de dez mil.
 
Segundo um responsável daquela organização, à medida que as equipas de ajuda humanitária têm acesso a outras zonas encontram “mais e mais pessoas mortas”.
 
A escassez de bens de primeira necessidade tem agudizado o desespero dos sobreviventes, que em Tacloban tentam desesperadamente arranjar lugar nos aviões e helicópteros.
 
“Não se pode acreditar na chegada de bens de primeira necessidade. Na nossa aldeia não há comunicações. O que querem que façamos? Que lutemos uns com os outros por comida? Nem pensar!”, disse uma sobrevivente.
 
“Continuamos vivos, apesar de ser muito difícil. Desapareceu tudo. As nossas casas, tudo. Não há de comer nem de beber”, afirmou uma jovem.
 
As equipas de emergência e resgate filipinas trabalham em contrarrelógio para prestar ajuda e buscar possíveis sobreviventes, quatro dias depois da catástrofe.
 
Além de Tacloban, onde se estima que haja cerca de dez mil mortos, inúmeras povoações na região permanecem isoladas, sem comunicações, às quais a ajuda humanitária ainda não chegou.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

BRICS Assinam acordo por segurança alimentar

Brics-O Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), com o intuito de minimizar os efeitos negativos das alterações climáticas na segurança alimentar, assinou acordo na última semana na África do Sul, o qual prevê iniciativas de cooperação para fomentar a produção de alimentos com menor dependência dos efeitos climáticos.
 
A ideia é conseguir um rápido e consistente conhecimento desde os calendários de cultivos até a introdução de práticas sustentáveis e material genético, baseado na biotecnologia para garantir produtividade e volume de oferta adequado com as demandas da população mundial.
 
Durante o encontro, o ministro brasileiro da Agricultura, Antônio Andrade, ressaltou os trabalhos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento de pesquisas sobre os impactos das mudanças climáticas na pecuária e nos grãos. Que ajudam a amenizar os efeitos do clima sobre o cultivo, como alteração da data de semeadura, variação das espécies das sementes e técnicas de irrigação e de sombreamento.
 
Bem como a conversão de pastagens degradadas ou de baixo rendimento em sistemas integrados com lavouras e florestas, gerando efeito positivo no convívio com temperaturas mais elevadas.

Acnur Diz que 62 Mil Chegaram ao Iémen Através do Golfo de Aden em 2013

Acnur-O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, alertou que 62 mil pessoas chegaram ao Iémen este ano, ao atravessar o Golfo de Aden.
 
A agência continua preocupada com a grande quantidade de pessoas a arriscar a vida na travessia pelo mar, numa viagem considerada perigosa no Corno de África.
 
Rotas Marítimas
 
Segundo o Alto Comissariado da ONU, o número de pessoas que chegam ao país tem aumentado pelos últimos seis anos consecutivos. Este ano, os dados são mais baixos do que em 2012, quando mais de 107 mil realizaram a travessia pelo mar para chegar ao Iémen. 
 
Mesmo assim, o Acnur avisa que o Golfo de Aden continua a ser uma das rotas marítimas mais usadas por migrantes ou pessoas em busca de asilo no mundo inteiro.
 
Desde que a agência da ONU começou a recolher informações sobre o movimento na região, mais de 500 mil pessoas à procura de asilo, refugiados ou migrantes, chegaram ao Iémen pelo mar.
 
Etíopes e Somalís
 
A maioria é composta por etíopes, principalmente devido à difícil situação económica do país. Os cidadãos do país também aproveitam para seguir do Iémen para outros países da região.
 
Os somalís que chegam ao Iémen recebem automaticamente o estatuto de refugiado pelas autoridades do país. O Acnur disse que a travessia da região do Corno de África para o Iémen é uma das mais perigosas.
 
A agência indica que centenas de pessoas, incluindo refugiados sírios, morreram na região nos últimos meses a tentar realizar a travessia do Mediterrâneo para a Europa. 
 
Situação
 
Para lidar com a situação, o Acnur encoraja a cooperação entre os países mais atingidos pelo fluxo de migração. O Alto Comissariado para Refugiados informou que apoia a conferência promovida pelo governo iemenita, marcada para a próxima semana.
 
No encontro, os participantes vão debater a situação do asilo e da migração por toda a região do Corno de África.

Milhares de Imigrantes Ilegais Deixam a Arábia Saudita


Arábia Saudita-Milhares de imigrantes ilegais entregaram-se domingo à polícia  depois de uma noite de confrontos num bairro pobre de Riad, relacionados com a campanha de repressão da imigração clandestina.
 
No sábado à noite, duas pessoas, incluindo um saudita, morreram e 68 ficaram feridas durante confrontos no bairro de Manfouha, onde vivem os imigrantes originários do Corno de África, sobretudo etíopes.
 
Esta onda de violência foi a primeira, depois das autoridades sauditas terem começado a expulsar imigrantes clandestinos depois do fim do prazo (a 4 de Novembro) de sete meses fixado para estes regularizarem a sua situação ou abandonarem o milionário reino petrolífero.
 
Domingo, ao longo de todo o dia, milhares de homens, mulheres e crianças africanas, carregaram malas e embarcaram em dezenas de autocarros disponibilizados pela polícia para que abandonassem Manfouha, no sul de Riad em direcção a centros de acolhimento, montados especialmente para acelerar as formalidades da sua expulsão.
 
No bairro de Manfouha, a polícia não explicou se os autores da violência eram estrangeiros em situação irregular mas anunciou em comunicado ter “retomado o controlo da situação”. Testemunhas disseram que terão sido sauditas e residentes estrangeiros, encorajados pela campanha contra a imigração clandestina, que atacaram com paus e pedras, imigrantes ilegais que acusaram de terem transformado o bairro num “antro de deboche”. A situação de violência acabou por se agravar e a polícia interveio depois de ter avisado que “dava uma oportunidade às pessoas em situação ilegal que desejassem entregar-se a polícia com as suas famílias”.
 
Desde o início de 2013, já deixaram a Arábia Saudita mais de 900 mil estrangeiros em situação irregular. No reino de 27 milhões de habitantes, nove milhões são imigrantes, mas o governo quer diminuir esse número para favorecer o emprego de sauditas, num país com uma taxa de desemprego de 12,5%.