quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Israel: Netanyahu Anula Expansão de Colonatos na Cisjordânia

Israel-O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou a anulação do anunciado projeto de expansão dos colonatos na Cisjordânia.
 
Em comunicado, Netanyahu refere que tal ação provocaria um confronto desnecessário com a comunidade internacional, quando Israel se esforça para persuadir essa comunidade a conseguir um melhor acordo com o Irão.
 
O projeto de planificação de novos colonatos na Cisjordânia tinha suscitado “inquietação” em Washington e vivas críticas dos palestinianos, que se manifestaram dispostos a terminar com as negociações de paz, se a decisão não fosse anulada.
 
O ministro israelita da Habitação, Uri Ariel, que pertence a um partido de extrema-direita muito próximo do lóbi dos colonos, tinha anunciado recentemente um projeto para a construção de 24 mil casas na Cisjordânia.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Filipinas: Haiyan Poderá Ter Morto Mais de 10 Mil Pessoas

Filipinas-As Nações Unidas referem “esperar o pior” no balanço da passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas. O número de mortos poderá ascender a mais de dez mil.
 
Segundo um responsável daquela organização, à medida que as equipas de ajuda humanitária têm acesso a outras zonas encontram “mais e mais pessoas mortas”.
 
A escassez de bens de primeira necessidade tem agudizado o desespero dos sobreviventes, que em Tacloban tentam desesperadamente arranjar lugar nos aviões e helicópteros.
 
“Não se pode acreditar na chegada de bens de primeira necessidade. Na nossa aldeia não há comunicações. O que querem que façamos? Que lutemos uns com os outros por comida? Nem pensar!”, disse uma sobrevivente.
 
“Continuamos vivos, apesar de ser muito difícil. Desapareceu tudo. As nossas casas, tudo. Não há de comer nem de beber”, afirmou uma jovem.
 
As equipas de emergência e resgate filipinas trabalham em contrarrelógio para prestar ajuda e buscar possíveis sobreviventes, quatro dias depois da catástrofe.
 
Além de Tacloban, onde se estima que haja cerca de dez mil mortos, inúmeras povoações na região permanecem isoladas, sem comunicações, às quais a ajuda humanitária ainda não chegou.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

BRICS Assinam acordo por segurança alimentar

Brics-O Brics (Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), com o intuito de minimizar os efeitos negativos das alterações climáticas na segurança alimentar, assinou acordo na última semana na África do Sul, o qual prevê iniciativas de cooperação para fomentar a produção de alimentos com menor dependência dos efeitos climáticos.
 
A ideia é conseguir um rápido e consistente conhecimento desde os calendários de cultivos até a introdução de práticas sustentáveis e material genético, baseado na biotecnologia para garantir produtividade e volume de oferta adequado com as demandas da população mundial.
 
Durante o encontro, o ministro brasileiro da Agricultura, Antônio Andrade, ressaltou os trabalhos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no desenvolvimento de pesquisas sobre os impactos das mudanças climáticas na pecuária e nos grãos. Que ajudam a amenizar os efeitos do clima sobre o cultivo, como alteração da data de semeadura, variação das espécies das sementes e técnicas de irrigação e de sombreamento.
 
Bem como a conversão de pastagens degradadas ou de baixo rendimento em sistemas integrados com lavouras e florestas, gerando efeito positivo no convívio com temperaturas mais elevadas.

Acnur Diz que 62 Mil Chegaram ao Iémen Através do Golfo de Aden em 2013

Acnur-O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Acnur, alertou que 62 mil pessoas chegaram ao Iémen este ano, ao atravessar o Golfo de Aden.
 
A agência continua preocupada com a grande quantidade de pessoas a arriscar a vida na travessia pelo mar, numa viagem considerada perigosa no Corno de África.
 
Rotas Marítimas
 
Segundo o Alto Comissariado da ONU, o número de pessoas que chegam ao país tem aumentado pelos últimos seis anos consecutivos. Este ano, os dados são mais baixos do que em 2012, quando mais de 107 mil realizaram a travessia pelo mar para chegar ao Iémen. 
 
Mesmo assim, o Acnur avisa que o Golfo de Aden continua a ser uma das rotas marítimas mais usadas por migrantes ou pessoas em busca de asilo no mundo inteiro.
 
Desde que a agência da ONU começou a recolher informações sobre o movimento na região, mais de 500 mil pessoas à procura de asilo, refugiados ou migrantes, chegaram ao Iémen pelo mar.
 
Etíopes e Somalís
 
A maioria é composta por etíopes, principalmente devido à difícil situação económica do país. Os cidadãos do país também aproveitam para seguir do Iémen para outros países da região.
 
Os somalís que chegam ao Iémen recebem automaticamente o estatuto de refugiado pelas autoridades do país. O Acnur disse que a travessia da região do Corno de África para o Iémen é uma das mais perigosas.
 
A agência indica que centenas de pessoas, incluindo refugiados sírios, morreram na região nos últimos meses a tentar realizar a travessia do Mediterrâneo para a Europa. 
 
Situação
 
Para lidar com a situação, o Acnur encoraja a cooperação entre os países mais atingidos pelo fluxo de migração. O Alto Comissariado para Refugiados informou que apoia a conferência promovida pelo governo iemenita, marcada para a próxima semana.
 
No encontro, os participantes vão debater a situação do asilo e da migração por toda a região do Corno de África.

Milhares de Imigrantes Ilegais Deixam a Arábia Saudita


Arábia Saudita-Milhares de imigrantes ilegais entregaram-se domingo à polícia  depois de uma noite de confrontos num bairro pobre de Riad, relacionados com a campanha de repressão da imigração clandestina.
 
No sábado à noite, duas pessoas, incluindo um saudita, morreram e 68 ficaram feridas durante confrontos no bairro de Manfouha, onde vivem os imigrantes originários do Corno de África, sobretudo etíopes.
 
Esta onda de violência foi a primeira, depois das autoridades sauditas terem começado a expulsar imigrantes clandestinos depois do fim do prazo (a 4 de Novembro) de sete meses fixado para estes regularizarem a sua situação ou abandonarem o milionário reino petrolífero.
 
Domingo, ao longo de todo o dia, milhares de homens, mulheres e crianças africanas, carregaram malas e embarcaram em dezenas de autocarros disponibilizados pela polícia para que abandonassem Manfouha, no sul de Riad em direcção a centros de acolhimento, montados especialmente para acelerar as formalidades da sua expulsão.
 
No bairro de Manfouha, a polícia não explicou se os autores da violência eram estrangeiros em situação irregular mas anunciou em comunicado ter “retomado o controlo da situação”. Testemunhas disseram que terão sido sauditas e residentes estrangeiros, encorajados pela campanha contra a imigração clandestina, que atacaram com paus e pedras, imigrantes ilegais que acusaram de terem transformado o bairro num “antro de deboche”. A situação de violência acabou por se agravar e a polícia interveio depois de ter avisado que “dava uma oportunidade às pessoas em situação ilegal que desejassem entregar-se a polícia com as suas famílias”.
 
Desde o início de 2013, já deixaram a Arábia Saudita mais de 900 mil estrangeiros em situação irregular. No reino de 27 milhões de habitantes, nove milhões são imigrantes, mas o governo quer diminuir esse número para favorecer o emprego de sauditas, num país com uma taxa de desemprego de 12,5%.
 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Estátua de Chavéz Inagurada na Bolívia

Bolívia-A estátua, de três metros de altura foi inaugurada quarta passada na avenida principal da cidade de Riberalta, na Bolívia. Hugo Chávez, o antigo presidente da Venezuela, aparece de uniforme militar, com a mão direita no peito e a esquerda estendida.
 
Na cerimónia esteve presente o presidente boliviano Evo Morales. Chávez é considerado um benemérito na cidade depois de ter contribuído para vários projetos sociais.

Análises Indicam Envenenamento de Yasser Arafat Com Polónio

 
Palestina-“Yasser Arafat foi envenenado com polónio”. Quem o afirma é Saha, a viúva do líder histórico da Organização de Libertação da Palestina (OLP), com base no relatório das análises efetuadas ao cadáver pelo Instituto de Radiofísica de Lausana, na Suíça.
 
Segundo o relatório (que a Al-Jazeera publicou aqui), “os resultados indicam moderadamente a hipótese de a morte ter sido consequência de um envenenamento com polónio-210.”
 
“O veneno deve ter sido colocado no chá, no café ou na água. Alguém que esteve próximo dele, deve ter-lho dado. Por isso, é difícil de acreditar, mas deve ter sido alguém próximo”, aventa a viúva.
 
Yasser Arafat morreu há quase 9 anos, a 11 de novembro de 2004, após uma doença curta e misteriosa, num hospital militar francês, para onde fora transferido com o acordo de Israel. Foi enterrado em Ramallah sem autópsia. O corpo foi exumado em novembro de 2012.
 
O comité executivo da Organização de Libertação da Palestina já veio pedir a criação de uma comissão internacional de inquérito. Saha Arafat não tem dúvidas: Trata-se de um “verdadeiro crime, um assassinato político.”