sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Estátua de Chavéz Inagurada na Bolívia

Bolívia-A estátua, de três metros de altura foi inaugurada quarta passada na avenida principal da cidade de Riberalta, na Bolívia. Hugo Chávez, o antigo presidente da Venezuela, aparece de uniforme militar, com a mão direita no peito e a esquerda estendida.
 
Na cerimónia esteve presente o presidente boliviano Evo Morales. Chávez é considerado um benemérito na cidade depois de ter contribuído para vários projetos sociais.

Análises Indicam Envenenamento de Yasser Arafat Com Polónio

 
Palestina-“Yasser Arafat foi envenenado com polónio”. Quem o afirma é Saha, a viúva do líder histórico da Organização de Libertação da Palestina (OLP), com base no relatório das análises efetuadas ao cadáver pelo Instituto de Radiofísica de Lausana, na Suíça.
 
Segundo o relatório (que a Al-Jazeera publicou aqui), “os resultados indicam moderadamente a hipótese de a morte ter sido consequência de um envenenamento com polónio-210.”
 
“O veneno deve ter sido colocado no chá, no café ou na água. Alguém que esteve próximo dele, deve ter-lho dado. Por isso, é difícil de acreditar, mas deve ter sido alguém próximo”, aventa a viúva.
 
Yasser Arafat morreu há quase 9 anos, a 11 de novembro de 2004, após uma doença curta e misteriosa, num hospital militar francês, para onde fora transferido com o acordo de Israel. Foi enterrado em Ramallah sem autópsia. O corpo foi exumado em novembro de 2012.
 
O comité executivo da Organização de Libertação da Palestina já veio pedir a criação de uma comissão internacional de inquérito. Saha Arafat não tem dúvidas: Trata-se de um “verdadeiro crime, um assassinato político.”

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sede Partidária Vandalizada por Grupo de Desconhecidos na Guiné-Bissau

Guiné-Bissau-A sede da União Patriótica Guineense, partido liderado por Fernando Vaz, um dos três ministros de Estado do governo de transição da Guiné-Bissau, foi vandalizada por um grupo de desconhecidos, anunciou o partido em comunicado.

O ataque à sede da UPG aconteceu às 09.30 horas, em Bissau, depois de um outro ministro de Estado, Orlando Viegas, ter sido espancado, na noite de terça-feira passada, na sua residência, também na capital.

De acordo com um comunicado da UPG, a sede nacional do partido "foi invadida e vandalizada por quatro homens não fardados", que seguiam numa viatura de cabina dupla branca, com vidros escuros e sem matrícula.

Segundo um funcionário da sede, os invasores "perguntaram pelo presidente da UPG" e quanto este respondeu que não estava, "começaram a dirigir palavras insultuosas", rasgaram fotografias de Fernando Vaz e provocaram outros estragos.

Tentaram ainda, sem sucesso, entrar no gabinete do líder do partido, acrescenta o comunicado.

OCDE e Brics Estudam Como Recuperar Dinheiro de Paraísos Fiscais

OCDE-Países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e da África do Sul), por meio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) estudam como apertar o cerco a paraísos fiscais. Em questão está o pagamento de impostos e a fuga de divisas, uma vez que grandes corporações se aproveitam de brechas no sistema tributário internacional para não pagar taxas aos países.

O assunto é tema de encontro do Brics com a OCDE que começou quarta-feira passada no Rio de Janeiro e que se estenderá até a sexta-feira. No evento, os países estudam um programa de ação de 15 pontos elaborados pelo Beps, sigla em inglês para Erosão Tributária e Transferência de Lucro, do Comité de Assuntos Fiscais da OCDE.

O diretor de Política Tributária da OCDE, Pascal Saint-Amans, diz que não é possível precisar qual o montante de recursos que os países deixam de arrecadar com as brechas atuais. Porém, cita levantamento dos Estados Unidos, que identificou U$ 2 trilhões de lucro de empresas americanos não tributados. "Isso dá sinais da quantia de recursos que os países querem recuperar dos paraísos", disse.

No Beps (,base erosion and profit shifting) ou (erosão da base e lucro deslocando) o Brasil propõe que os impostos sejam pagos no país onde o produto foi produzido ou consumido, já que o mercado interno brasileiro é bastante grande. Porém, os países em desenvolvimento avaliam que a tributação deve ser feita onde está a matriz ou a estrutura organizacional que deu origem ao produto.
 
"Temos o debate entre os países emergente e desenvolvidos. Porém, o que está em questão é trazer esse dinheiro de volta para o sistema e depois ver como distribuir. É tempo de parar de encolher a torta", disse Sainta-Amans.

Nas contas do secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Freitas Barreto, que participa do evento, o Brasil identificou cerca de R$ 110 bilhões não tributados. Ele explicou que a evasão desse dinheiro significa menos recursos públicos. "Na medida em que se tem um cenário internacional que permite ou facilita que as empresas possam obter vantagens por meio de planejamento tributário agressivo, vantagem essa que é pagar menos tributo sobre a renda, isso prejudica substancialmente vários países, não apenas o Brasil'.

Além disso, por conta da falta de entendimento entre os países, inclusive entre os Brics, ele explicou que a OCDE ainda não publicou nenhuma norma que obrigue a implementação do programa de 15 pontos do Beps pelos países. O plano da OCDE começou a ser elaborado em Setembro deste ano e a previsão é que seja concluído em Dezembro de 2015. Em Março do ano que vem, os Brics se reúnem em Fortaleza, quando devem voltar ao tema.

Espancamento de Ministro "Evidencia Espiral de Violência" na Guiné-Bissau

Bissau- A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considerou hoje que o espancamento de um membro do Governo de transição "evidencia de forma inequívoca a espiral de violência e insegurança generalizada" na Guiné-Bissau.
 
Em comunicado, a LGDH denuncia a agressão de um dos ministros de Estado do Governo de transição da Guiné-Bissau, Orlando Viegas, que foi espancado por desconhecidos na última noite, tal como avançaram fontes governamentais e das Nações Unidas.
 
Aquele membro do executivo, dirigente nacional do PRS - Partido da Renovação Social, tem a pasta dos Transportes e Comunicações e é um dos três ministros de Estado do Governo de transição guineense.
 
Solidarizando-se com o seu vice-Presidente, a formação política condenou a acção que, sem rodeios, atribuiu aos homens fardados, encapuzados e artilhados com armas automáticas.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

República Democrática de Congo: " o Exército Acaba Com Movimento Rebelde M23"

República Democrática do Congo-O exército congolês conseguiu acabar com a rebelião do M23. Os últimos combatentes do movimento surgido há 18 meses nas montanhas do Norte-Kivu, próximo do Ruando e do Uganda, renderam-se esta terça-feira.
 
É a primeira grande vitória militar do país desde a independência, mas a guerra ainda não acabou, como lembra o porta-voz do exército, Ariu Olivier:
 
“Ainda não é o fim da guerra porque ainda há grupos que detêm armas no território congolês e teremos que os desarmar pela força, se não quiserem fazê-lo pacificamente”.
 
O exército da República Democrática do Congo, que tem vindo a ganhar eficácia e organização, precisou de dez dias para reocupar o território em que estava implantado o M23 e contou com o apoio logístico da força das Nações Unidas no país.
 
Face à derrota, o movimento rebelde anunciou que põe fim à rebelião e que tenciona fazer-se ouvir pela via pacífica.
 
Alguns especialistas alertam para o risco de o vazio deixado no terreno por estes combatentes poder vir a ser ocupado pelas Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), na tentativa de alargar a sua influência sobre os tutsi do leste do Congo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Terminou a Guerra na República Democrática de Congo


República Democrática do Congo-O Governo da República Democrática do Congo anunciou uma vitória, em toda a linha, sobre os guerrilheiros do M23.

Desde quinta-feira que o exército tem vindo a ocupar locais estratégicos, obrigando os guerrilheiros a um recuo e ao abandono de posições importantes.

Os combates intensificaram-se desde então, sobretudo, ao longo de Kivu Norte, onde havia algumas bolsas de resistência.

Kinshasa diz que as forças da ONU controlam agora toda a região.

Um porta voz do M23 disse, entretanto, que o seu movimento depôs às armas e que abdicou, definitivamente, da guerra.

Os grupos de guerrilha já tinham recuado para o território do Ruanda, há cinco dias. Na altura, o M23 disse que se tratava unicamente de uma retirada estratégica, para facilitar um entendimento nas negociações de paz, em Kampala, a capital do Uganda.

Mas o Governo do presidente Kabilá recusou-se a regressar à mesa das negociações. Acusou os rebeldes de continuarem a receber armas e homens vindos do Ruanda e a deslocar populações, para a região ruandesa de Rutshuro, sem dar conhecimento às forças da ONU.