sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Governo da Síria Nega Ataque Rebelde Contra Presidente

Síria-"O governo da Síria negou, quinta-feira última, que a coluna motorizada em que se deslocava o Presidente Bashar Al-Assad tenha sido atacada por artilharia rebelde.
 
Imagens da TV pública mostram o presidente ileso na cerimónia religiosa que marca o fim do Ramadão, numa mesquita no bairro de
Malki, em Damasco, onde reside o chefe de Estado.
 
Nenhum ataque directo contra Bashar al-Assad tinha até agora sido reivindicado desde o início do conflito, em Março de 2011. Entretanto, a Amnistia Internacional revelou novos dados sobre os ataques das forças armadas contra Alepo.
 
Donatella Rover explica que “o relatório mostra a extensão da destruição desde Agosto de 2012, quando o governo começou a campanha de bombardeamentos aéreos. É um dado muito importante no processo de documentar os crimes de guerra que estão a ser cometidos na cidade”.
 
A organização não governamental apresenta imagens de satélite de vários bairros antes e depois dos combates em Alepo, segunda maior cidade síria, situada no norte do país. Várias ruas densamente povoadas por edifícios residenciais foram arrasadas.
 
A Amnistia Internacional manifesta, ainda, preocupação com a destruição de locais históricos da cidade, classificada património mundial da Humanidade".

Tunísia em Plena Divisão Social e Politica

Tunísia-A crise política volta a fracturar a Tunísia, dois anos e meio após a Revolução que derrubou o regime autocrático do ex-presidente Ben Ali. A classe política e o povo encontram-se profundamente divididos. Durante o dia, uma calma aparente reina na praça de Bardo, em frente ao palácio da Assembleia Nacional Constituinte, em Tunes. À noite, o local é palco de protestos. A praça de Bardo é o espelho das divisões da sociedade tunisina. Há barreiras de arame farpado a separar dois campos: de um lado, os apoiantes do partido islamita no Governo, o Ennahda; do outro, os opositores.
 
A tensão é palpável e a inquietação dos habitantes aumenta de dia para dia, como comprovam as palavras desta tunisina: ‘‘Não estou apenas preocupada, estou angustiada. Isto é insuportável, não consigo viver assim”. Há quem veja a solução na religião: “Há muitas pessoas a reclamarem a separação entre a religião e o Estado, mas eu não concordo. Acredito que a solução passa pela religião e pelos movimentos religiosos”, resume um tunisino.
 
Na arena política, o braço-de-ferro entre o Governo e a oposição endureceu nas últimas duas semanas. Em causa, o assassínio do deputado da oposição laica Mohamed Brahmi, a 25 de Julho. Em Fevereiro, um outro opositor, Chokri Belaïd, foi abatido a tiro. Os crimes foram atribuídos aos islamitas radicais e o Executivo é acusado de ser o responsável pela emergência do movimento “jihadista”. O conflito político agravou-se quatro dias após o assassínio de Brahmi, com uma emboscada na fronteira argelina a provocar a morte de oito soldados. Esta é uma zona onde um grupo com ligações à Al-Qaeda está activo desde Dezembro.
 
O escalar da violência atribuída aos islamitas radicais gerou receios da repetição de um cenário semelhante ao ocorrido na Argélia, nos anos 90. Uma hipótese pouco provável, de acordo com o analista tunisino, Alayya Alani: ‘‘Penso que é difícil imaginar um cenário na Tunísia semelhante ao ocorrido nos anos 90 na Argélia por uma razão muito simples: aqui o exército não está envolvido na vida política e a sociedade civil – sendo esta a diferença entre a Tunísia e Argélia – quer proteger o processo democrático e ter eleições, estando confiante que ganhará nas urnas”. Fonte: Euronews
 

Muçulmanos Celebram Fim do Ramadão com o Eid al-Fitr


Egipto-"Milhões de muçulmanos em todo o mundo celebram o Eid al-Fitr, uma festa religiosa que assinala o fim do mês de jejum do Ramadão. Pode durar até três dias, como no caso de Jerusalém, uma das cidades mais santas do Islão.
 
O ritual é semelhante por toda a parte, incluindo em Paris, capital da França, onde se estima existirem cinco milhões de muçulmanos.
Ao nascer do sol, vestindo as melhores roupas, os fiéis reúnem-se para a oração, na mesquita ou num espaço exterior de assembleia e dão graças a Deus.
 
É também o momento de perdoar ofensas e ser mais caridoso com os necessitados. De volta a casa, por vezes ornamentada, trocam-se presentes, sobretudo com as crianças, e preparam-se pratos especiais que se partilham com a família alargada, amigos e vizinhos.
 
Várias formas de expressão artística e actividades culturais são organizadas individualmente ou pelas comunidades.
 
Para muitos muçulmanos, a festa significa ter de viajar para estar com os seus. No caso do Bangladesh, onde os transportes públicos ficam aquém das necessidades, é preciso alguma coragem e perícia, mas parece valer a pena".

Itália: 500 Emigrantes Foram Resgatados em Dois Dias

Itália-"As autoridades italianas resgataram cerca de 500 emigrantes clandestinos nos últimos dois dias. Homens, mulheres e crianças que tentavam atravessar o Mediterrâneo em condições sub-humanas. Só quinta-feira última, 300 emigrantes de origem somali foram intercetados ao largo da Sicília e encaminhados para a ilha de Lampedusa".

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

UE Quer Suspender Exploração da Madeira na Guiné-Bissau Para Preservar Ambiente

Bissau - A União Europeia (UE) defende que seja suspensa a exploração comercial da madeira na Guiné-Bissau por um período de três anos para evitar um problema ambiental no país, anunciou a representação da UE na capital guineense.

O organismo segue "com preocupação o recente aumento de corte de árvores e exportação da madeira que ameaçam os recursos naturais", refere num comunicado divulgado na quarta-feira.

O corte indiscriminado de árvores tem sido denunciado pela população em vários pontos do país desde o início do ano e foi testemunhado pela agência Lusa no mês de Junho na região de Quebo, no sul da Guiné-Bissau. Fonte: Visão
 
 

Primeiro-ministro Deposto Carlos Gomes Júnior Vai Concorrer às Presidenciais na Guiné-Bissau

Eleição na Guiné-Bissau-"Vou ter um encontro com os jornalistas para dizer o nosso firme propósito  de regressar ao país", acrescentou Carlos Gomes Júnior afastado do poder  na sequência de um golpe de Estado organizado pelos militares em 2012. 
 
Gomes Júnior falava no final de uma reunião com o coordenador permanente  da Comissão Política Nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, e  antes de uma conferência de imprensa marcada para o final da manhã em Lisboa.
 
As eleições gerais na Guiné-Bissau decorrem a 24 de novembro. O primeiro-ministro deposto referiu que pretende, com o seu retorno  à Guiné-Bissau "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo  guineense". 
 
"Eu retorno a legalidade constitucional, conforme foi exigido na resolução  do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Carlos Gomes Júnior,  sublinhando que Portugal teve, com a Comunidade do Países de Língua Portuguesa  (CPLP), "um papel muito importante" na defesa do seu Governo nas instâncias  internacionais. 
 
A Guiné-Bissau está a ser gerida por um Governo de transição, na sequência  do golpe militar que em Abril de 2012 afastou do poder o Presidente, Raimundo  Pereira, e Carlos Gomes Júnior. 
 
Carlos Gomes Júnior agradeceu, em particular, ao "presidente do PSD,  o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, por todo apoio nos deram desde  quando ocorreu o golpe de Estado na Guiné-Bissau e o acolhimento que nos  foi reservado aqui em Portugal e a posição firme que o Governo português  sempre manteve na defesa dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau". 
 
"Viemos para agradecer, não só ao PSD, mas ao Governo de Portugal e  ao povo português pelo acolhimento que nos deram", acrescentou, referindo-se  ainda à reunião com Marco António Costa. 
 
Carlos Gomes Júnior disse que o regresso à Guiné-Bissau depende de "questões  prévias", que foram colocadas a Marco Antonio Costa e ao Governo português,  que poderiam ajudar a serem defendidas junto do Conselho de Segurança das  Nações Unidas. 
 
"Para se fazerem eleições, é preciso que haja as liberdades fundamentais  do povo, que se possam manifestar, que os jornalistas possam circular livremente.  São estas as nossas preocupações que nós gostaríamos que o Governo português  continuasse a ajudar", indicou ainda. 
 
São já conhecidas outras duas candidaturas às presidenciais de 24 de  novembro: a do antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló  e a do antigo diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa  (CPLP), Hélder Vaz. 
 
O economista guineense Paulo Gomes já disse que até final do mês de  Agosto decidirá se se apresenta como candidato às eleições gerais de 24  de novembro na Guiné-Bissau. Fonte: Sic 
 

Empresa Sueca Vai Procurar Petróleo ao Largo da Guiné-Bissau

Bissau- A companhia sueca Svenska Petroleum Exploration vai fazer perfurações em busca de petróleo ao largo da costa da Guiné-Bissau no último trimestre de 2013, anunciou a empresa num comunicado divulgado na segunda-feira na Internet.

De acordo com a informação, a empresa já adjudicou a operação à multinacional AGR Well Management Limited, que ficará responsável "pelo planeamento, gestão e execução da próxima campanha de perfuração".

De acordo com a empresa, deverá ser aberto pelo menos um poço, com opção de dois adicionais consoante os resultados, podendo as operações durar entre 45 a 180 dias. Fonte: Visão