terça-feira, 11 de junho de 2013

Fundo de Desenvolvimento China-África e a Hisense Inauguram novo Parque Industrial na África do Sul

África de sul-A Hisense oficialmente inaugurou seu novo Parque Industrial de Eletrodomésticos, em Atlantis, uma cidade de Cabo Ocidental, África do Sul. O parque industrial de 100.000 metros quadrados, situado a 40 km do porto da Cidade do Cabo, é a mais importante base produtora de eletrônicos e eletrodomésticos da África do Sul.
 
Como um projeto conjunto da Hisense e do Fundo de Desenvolvimento China-África, o novo parque terá uma capacidade anual de produção de 400.000 TVs e 400.000 refrigeradores. A base é criada para produzir refrigeradores que poupem energia, HDTVs 3D inteligentes e outros produtos de alto padrão e favoráveis ao meio ambiente para o mercado sul-africano, como também para mais de 30 países ao longo da África subsaariana, incluindo Angola, Gana e o Congo.
 
Espera-se que a nova base crie cerca de 600 empregos diretos e 2.000 estimadas oportunidades indiretas nos setores de apoio de O novo parque industrial dará a Hisense uma maior influência de marca em toda a região. Fundada em 1994, a Hisense África do Sul tornou-se a maior fabricante de TV LED do país com uma participação de mercado de 25%.
 
Além disso, sua participação no mercado de refrigeradores é agora de 14%. Para a Hisense, o crescimento das vendas manteve-se em 50%, de 2010 a 2012, consecutivamente. Os produtos Hisense podem ser vistos em muitas cadeias locais de lojas de larga escala, incluindo HiFi, Game, Dion e outras.
 
O governo sul-africano atribui grande importância ao consistente e estável desenvolvimento da Hisense na área local. Na cerimônia de inauguração, discursos foram feitos pelo ministro sul-africano do Desenvolvimento Econômico, vice-ministro do Exterior, governador da província de Cabo Ocidental, vários prefeitos, juntamente como o vice-presidente do Fundo de Desenvolvimento China-Africano e investidores de projetos.
 
O ministro do Desenvolvimento Econômico prometeu apoio máximo ao desenvolvimento da Hisense na África do Sul. Jerry Liu, gerente geral da subsidiária da África do Sul da Hisense, compartilhou que durantes as últimas décadas, a Hisense tem continuadamente implementado projetos de auxílio para instituições de bem-estar, incluindo orfanatos, hospitais infantis e assistência a instalações de moradia para idosos, como também fornecido doações e bolsas para escolas em áreas desfavorecidas. 
 
A Hisense instalou uma base de pesquisa de tecnologia eletrônica e desenvolvimento de treinamento, em Atlantis, para um grande número de técnicos profissionais locais. Estas ações foram calorosamente recebidas pela comunidade e governo locais.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Comércio Entre Brasil e África Cresce 416% em 10 anos

Brasil e África-Os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior apontam uma alta substancial na relação brasileira com os países africanos (sem contar o Oriente Médio) na última década: houve um aumento de 416% no intercâmbio comercial entre as partes de 2002 a 2012.
 
Além do crescimento bruto, os africanos também aumentaram sua parcela na absorção das exportações brasileiras: em 2002, eram destino de 3,91% dos produtos nacionais; 10 anos mais tarde, o percentual cresceu para 5,03%.

Doutor em história das relações internacionais e professor-adjunto do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, Pio Penna Filho justifica o crescimento por uma convergência de fatores. O primeiro deles é a diminuição de conflitos no continente africano, com uma decorrente estabilidade política e econômica. E o segundo, trata-se da ação governamental brasileira, mais atenta ao cenário da África nos últimos anos.

Esse quadro de convergências facilitou a penetração de pequenas e médias empresas do Brasil no continente, aumentando os investimentos brasileiros por lá. Já as grandes companhias que estavam no mercado africano, em especial empreiteiras, conseguiram ampliar sua atuação, uma vez que a estabilidade política trouxe desenvolvimento econômico. “Houve aumento no consumo e em demandas de infra-estrutura e urbanização”, relata Filho.

No entanto, o professor da UnB ressalta que a aproximação entre Brasil e África deve ser maior e que a intensificação de trocas comerciais, ainda que importante, deve ser melhor compreendida para que não surja um optimismo exagerado em cima da questão.“A penetração brasileira na África ainda depende muito de decisões governamentais, não existe uma dinâmica de mercado”, aponta.

O saldo da balança comercial brasileira com os países africanos é negativo. Em 2012, foi de menos US$ 2 bilhões. O principal produto de importação que justifica esse valor, revela o professor de Relações Internacionais da ESPM Rio Fernando Padovani, é o petróleo, que vem de países como Angola, Argélia e Nigéria.Outro parceiro no continente é a África do Sul, destino de automóveis brasileiros. De acordo com Padovani, outro item de destaque nas transações entre Brasil e países africanos é o açúcar e outros derivados da cana.

Ambos os professores comemoram o aprofundamento das relações Brasil-África, por representar uma diversificação de mercado para os produtos brasileiros. “A África está muito conectada com a Europa, é interessante para o Brasil pegar uma parcela desse mercado”, relata Padovani, destacando o fortalecimento da classe média e a sensação de euforia no continente africano, factores atractivos para investidores. Com a experiência de três anos vividos em Guiné-Bissau, ele não hesita em afirmar que aplicar dinheiro na África é “aposta certa”. “Tem uma população jovem consumindo muito lá, tem que investir”, afirma.

Novo Governo da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau-O novo Governo da Guiné-Bissau vai ter três ministros de Estado, de acordo com a nova orgânica divulgada  em Bissau através de um decreto do Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo.
 
De acordo com o decreto, a que a agência Lusa teve acesso, são ministros de Estado o responsável pela pasta da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, o ministro da Função Pública, da Reforma do Estado, Trabalho e Segurança Social, e o responsável pelos Transportes e das Telecomunicações.
 
Na dependência directa do primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, fica a secretaria de Estado da Comunicação Social.
 
É a seguinte a composição do novo Governo, segundo o decreto assinado por Serifo Nhamadjo:
 
Ministério da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares - Fernando Vaz (ministro de Estado).
Ministério da Função Pública, da Reforma do Estado, Trabalho e Segurança Social - Aristides Ocante da Silva (ministro de Estado).
Ministério dos Transportes e das Telecomunicações - Orlando Mendes Viegas (ministro de Estado).
Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades - Fernando Delfim da Silva.
Ministério da Defesa e dos Combatentes da Liberdade da Pátria - Celestino de Carvalho.
Ministério do Interior - António Suka N´tchama.
Ministério das Finanças - Gino Mendes.
Ministério da Economia e Integração Regional - Soares Sambu.
Ministério da Administração do Território e Poder Local - Batista Té.
Ministério das Pescas e dos Recursos Haliêuticos - Mário Lopes da Rosa.
Ministério da Educação Nacional, Juventude, Cultura e Desportos - Alfredo Gomes.
Ministério da Saúde Pública - Agostinho Cá.
Ministério da Justiça - Saido Baldé.
Ministério da Energia e Indústria - Daniel Gomes.
Ministério dos Recursos Naturais - Certorio Biote.
Ministério das Infraestruturas - Rui Araújo Gomes.
Ministério do Comércio, da Valorização de Produtos Locais e Artesanato - Abubacar Baldé.
Ministério da Agricultura - Nicolau Santos.
Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social - Gabriela Fernandes.
Compõem ainda o novo governo 15 secretarias de Estado.
 
Segundo o decreto presidencial, o diploma que institui o novo governo de transição entra imediatamente em vigor.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dois Detidos por Burla Com Carta de Condução da Guiné-Bissau

Burla-A GNR de Vila Nova de Foz Côa deteve, na madrugada de terça-feira, dia 4 de Junho, 2 homens, de 45 e 55 anos, por crime de burla qualificada envolvendo uma carta de condução da República da Guiné-Bissau.

De acordo com fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda, os suspeitos, um de nacionalidade angolana e outro português, foram detidos em flagrante delito, na localidade de Sebadelhe. “Os indivíduos foram detidos em flagrante delito, quando estavam a transaccionar uma carta de condução falsificada da República da Guiné Bissau”, indicou. A vítima, um homem de 43 anos, residente naquela localidade do concelho de Foz Côa, “já tinha passado um cheque de dois mil euros” em troca do documento falsificado, acreditando “que estava a comprar um documento válido”, acrescentou. “A pessoa que comprava acreditava que podia depois trocar aquela carta de condução por uma carta portuguesa junto do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT). O que nunca podia acontecer por se tratar de um documento contrafeito e sem validade legal”, disse a fonte policial.

No momento da detenção dos suspeitos, residentes em Pombal, a GNR apreendeu a viatura onde se faziam transportar que tinha no seu interior mais sete cartas de condução contrafeitas da República da Guiné-Bissau, diversos documentos da Direcção de Viação e Transportes daquele país e documentos do IMTT de Portugal. Os indivíduos estavam ainda na posse de 260 euros, 13 mil ouguiya (moeda da Mauritânia), 200 Dirham (Marrocos), 20 meticais (Moçambique) e 3 telemóveis.

Dívida de Três Países Africanos de Língua Portuguesa Anulada Pela Argélia

Argélia-O governo da Argélia anulou a dívida de 14 países africanos, no montante global de 902 milhões de dólares, anunciou recentemente o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Amar Belani.

Anunciada no âmbito do 50º aniversário da União Africana, anteriormente denominada Organização Pan-Africana e mais tarde Organização de Unidade Africana, a medida anula a dívida do Benim, Burkina Faso, Congo, Etiópia, Guiné, Guiné-Bissau, Mauritânia, Mali, Moçambique, Níger, São Tomé e Príncipe, Senegal, Seicheles e Tanzânia.

Amar Belani disse na ocasião que a decisão do governo argelino visa demonstrar o seu empenho em contribuir para a promoção económica e social do continente africano.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Tribunal Constitucional valida resultados das eleições


Bandeira da Guiné-Equatorial
Bandeira da Guiné-Equatorial
 
Malabo - O Tribunal Constitucional da Guiné Equatorial validou (terça-fera) os resultados das eleições gerais de 26 de Maio, que deram uma maioria esmagadora ao partido do Governo e à sua coligação eleitoral de 10 partidos, informaram fontes oficiais. 
 
Dos 100 lugares em disputa na Câmara dos Representantes do Povo [parlamento], um foi ganho pela Convergência para a Democracia Social (CPDS), principal partido da oposição legalizada, e será ocupado pelo seu secretário, Plácido Micó, que transita da legislatura anterior. 

No Senado, órgão criado depois da reforma constitucional aprovada em referendo em Novembro de 2011, a coligação eleitoral conquistou 54 dos 55 lugares eleitos, faltando ainda conhecer os 15 senadores que serão nomeados pelo Presidente da República, Teodoro Obiang, que governa o país há mais de 30 anos

O lugar restante foi conquistado pelo CPDS e será ocupado pelo presidente honorário do partido, Santiago Obama

Andrés Esono, porta-voz do CPDS, foi eleito para o município de Malabo e será um dos cinco conselheiros municipais eleitos pela oposição entre os mais de 300 lugares em disputa. 
 
A Acção Popular da Guiné-Equatorial (APGE), liderada por Carmelo Mba, foi outro dos partidos que concorreu sozinho às eleições gerais, as quintas multipartidárias que se realizam na antiga colónia espanhola na África subsahariana.

A Guiné Equatorial tem estatuto de observador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2006 e aspira à adesão plena ao bloco lusófono, mas a decisão tem sido sistematicamente adiada, devendo voltar a ser discutida na próxima cimeira da organização, em Díli, Timor-Leste, em 2014.

EUA Oferecem Quase R$ 50 Milhões Por Informação Sobre 5 líderes Extremistas


Estados Unidos-Estados Unidos ofereceram até R$ 48,9 milhões (US$ 23 milhões) em recompensas em troca de informação que conduza à captura de cinco líderes extremistas da África Ocidental, informou nesta segunda-feira o Departamento de Estado em comunicado.

A maior recompensa que oferece é de US$ 7 milhões em troca de dados sobre o líder da seita islamita Boko Haram, Abubakar Shekau, que na semana passada fez uma convocação aos islamitas de Afeganistão, Paquistão e Iraque para que se unam à luta armada a fim de conseguir um Estado islâmico na Nigéria.O secretário de Estado americano, John Kerry, também autorizou uma recompensa de até US$ 5 milhões por informação que conduza à localização de um dos líderes da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), Djamel Okacha, também conhecido como Yahya Abu el Hammam.

O Departamento de Estado o considera autor intelectual de ataques e sequestros no norte e oeste do continente africano e diz, além disso, que esteve supostamente vinculado com o assassinato em 2010 de um refém francês no Níger.

Por outra parte, os EUA ofereceram também até US$ 5 milhões para encontrar Bel Mojtar, líder do grupo extremista Brigada dos Mascarados e ex-líder da AQMI, responsável pelo ataque a um campo de gás na Argélia em janeiro deste ano, quando morreram pelo menos 37 reféns, entre eles três cidadãos americanos.

Por fim, os EUA puseram um preço de US$ 3 milhões à informação que possa obter para encontrar Malik Abu Abdelkarim, outro dos líderes da AQMI, e Omar Ould Hamaha, porta-voz do Movimento Monoteísmo e Jihad na África Ocidental (MYAO).