sexta-feira, 24 de maio de 2013

Apenas 16 Países Pagam Contribuições à União Africana



Sede da União Africana, em Addis Abeba
Sede da União Africana, em Addis Abeba

Addis AbebaApenas 16 países dos 54 membros da União Africana (UA), tinham as suas quotas estatutárias actualizadas até 31 de Dezembro de 2012, segundo um relatório da Sub-Comissão das Contribuições da organização pan-africana obtido quarta-feira pela PANA em Addis Abeba.

Trata-se da Argélia, Angola, Botswana, Burkina Faso, Côte d’Ivoire, Egipto, Eritreia, da Etiópia, Gabão, Guiné, Lesoto, Líbia, Mauritânia, Namíbia, Rwanda, República Árabe Sarauí Democrática (RASD) e da Zâmbia.

Consideradas como as duas principais potências do continente, a Nigéria e a África do Sul não pagaram as suas quotas à UA até 31 de Dezembro de 2012.

As contribuições, pagas anualmente em função duma percentagem atribuída a cada país, servem para financiar as atividades da Comissão da UA, dirigida pela antiga ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiros, Nkosazana Dlamini-Zuma, desde Outubro passado.

UE e CEDEAO Defendem Mudanças Nas Forças de Defesa


Bissau - A União Europeia e a Comunidade Económica para o Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) consideram importante para a Guiné-Bissau que haja mudanças nas forças armadas e de segurança do país, "especialmente a renovação da liderança militar superior".

"A União Europeia (UE) e a CEDEAO concordam que reformas profundas e irreversíveis, começando com a reestruturação radical das forças armadas e de segurança, especialmente a renovação da liderança militar superior, bem como uma profunda reforma dos sectores de segurança e da justiça e do sistema político, são essenciais para a estabilização e prosperidade do país", diz um comunicado, (quinta-feira passada) divulgado.

O comunicado refere-se a uma reunião ocorrida em Bruxelas no passado dia 16, mas cujo conteúdo só (quinta-feira) foi tornado público através de um comunicado do gabinete da União Europeia em Bissau.

A reunião realizou-se "no âmbito do regular diálogo político a nível ministerial" e debateu temas como o papel da CEDEAO na promoção da paz, segurança e boa governação na África Ocidental, a cooperação regional para o desenvolvimento e as relações comerciais entre os dois blocos.

Além de debater a crise no Mali e os desafios eleitorais na Guiné-Conacry e no Togo, as duas delegações discutiram ainda, segundo o comunicado, a luta contra a corrupção e o crime organizado, bem como a resposta à crise alimentar no Sahel.

Em relação à Guiné-Bissau, UE e CEDEAO "expressaram ainda a sua profunda preocupação com a infiltração inquietante em todas as estruturas do Estado pelo crime organizado e o narcotráfico, observando que a detenção do ex-chefe da marinha, sob acusação de narcotráfico, e a acusação ao actual chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, de alegada participação no narcotráfico, demonstram a gravidade do problema".

Os dois blocos manifestaram "a sua determinação em tomar todas as medidas necessárias contra todas as pessoas e entidades condenadas pelos tribunais", e salientaram a importância de "uma luta eficaz contra o crime organizado e o narcotráfico", a protecção dos direitos humanos e o fim da impunidade.

A UE e CEDEAO pedem "a todas as pessoas com cargos de responsabilidade em Bissau" para que demonstrem "o seu firme compromisso na luta contra o narcotráfico", e reiteram que "todas as pessoas ligadas com qualquer violência e actividades anti-constitucionais e desestabilizadoras serão responsabilizadas pela comunidade internacional, incluindo a CEDEAO e a UE".

Ainda de acordo com o comunicado, as duas entidades manifestaram "profunda preocupação" quanto ao impasse nos esforços para resolver os vários desafios da Guiné-Bissau e reiteraram "a sua firme condenação da interrupção do processo eleitoral pelo golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, e a sua firme rejeição a comportamentos anti-constitucionais e violações dos direitos humanos pelas forças de segurança".

A União Europeia e CEDEAO juntaram vozes ainda na exigência de um roteiro inclusivo e eleições ainda este ano, tendo a União Europeia manifestado disponibilidade para apoiar a realização das eleições.

Lula: Brasil Será a 5ª Economia do Mundo em 2016


Brasil-O Brasil será, em 2016, a quinta economia do mundo, avaliou  quarta-feira passada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na análise de Lula, que participou de um seminário sobre as relações entre o Brasil e a África na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, o País precisa se dar conta que se tornou um "país grande" no cenário internacional.

O crescimento econômico brasileiro, afirmou Lula, está ligado ao desenvolvimento social e políticas de integração dos mais pobres.Além do mais, diante de um maior protagonismo econômico, o País precisa se tornar um actor global. "Quem imaginava o Brasil dirigindo a OMC (Organização Mundial do Comércio) e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura)?", disse o ex-presidente.
 
Especificamente sobre as nações vizinhas do Brasil, o ex-presidente Lula defendeu um crescimento econômico que inclua todos os países. "O Brasil não pode crescer sozinho e deixar os vizinhos pobres. Eles têm de crescer juntos", defendeu.

União Europeia Aprova Missão civil Para Ajudar ao Controlo das Fronteiras na Líbia

 
União Europeia-Os chefes de Estado e do Governo europeus aprovaram  o envio de uma missão civil da União Europeia (UE) para ajudar a Líbia no controlo das suas fronteiras.A missão europeia deverá ser progressivamente deslocada para o norte de África a partir de Junho.
 
"EUBAM Líbia é uma missão importante para a Líbia e toda a região, mas igualmente para a segurança das fronteiras da UE", sublinhou em comunicado a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.
 
Esta missão foi sugerida após a deposição e a morte do ex-líder líbio Muammar Kadhafi em Outubro de 2011, devido às dificuldades admitidas pelas novas autoridades de Tripoli em assegurar a vigilância das fronteiras terrestres da Líbia, que se estendem por mais de 4.000 quilómetros, sobretudo em zonas desérticas onde se efetuam todo o género de tráficos.
 
O país também possui uma fronteira marítima com cerca de 2.000 quilómetros, e confronta-se com um afluxo de imigrantes clandestinos provenientes da África subsaariana que desejam alcançar a Europa.
 
O objetivo da missão europeia consiste em formar pessoal responsável pelo controlo das fronteiras terrestres, marítimas e aéreas, e reforçar os serviços correspondentes em Tripoli.

Ponte Desaba nos Estados Unidos. Três Pessoas Retiradas da água

Estados Unidos-Não há notícia de vítimas mortais, mas os meios de comunicação social dão conta de pessoas e viaturas no rio.

Caiu parte de uma ponte de quatro faixas em Mount Vernon, no estado norte-americano de Washington. Desabou sobre o rio Skagit, no norte do Seatle, na madrugada desta sexta-feira.

"Pessoas e viaturas caíram à água", indica o porta-voz Mark Francis, de uma unidade da polícia na sua conta de Twitter. Três pessoas foram resgatadas, mas as equipas continuam à procura de mais.

Desconhece-se, para já, a causa do colapso. O jornal “Seattle Times” dá conta da possibilidade de um choque entre um camião e a estrutura da ponte, hipótese que ainda não foi confirmada oficialmente.
Imagens mostram a ruptura de uma larga secção da ponte, que atravessa o rio Skagit e sobre o qual passa a auto-estrada Interstate 5.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cirilo João Vieira no Facebook e no Blog


Em Portugal-Meus caros leitores dos cinco continente que compõe a humanidade, quero as vossas opiniões sobre a seguinte situação: o quê que voces acham, devo prosseguir com doutoramento ou não? Contudo estou farto de estudar, no entanto estou apaixonado pelo conhecimento.
 
Dêm as vossas opiniões que entenderem são uteis para mim através do meu e-mail neste blog. Também quero vos lembrar que, alguns artigos meus que se encontram neste blog, podem-nos encontrar na minha página do Facebook. Criei um portal, brevemente irei inundá-lo de informação, estejam atentos.

 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Guiné-Bissau: Familiares Recusam Honras de Estado no funeral de Henrique Rosa


Bissau - Os familiares do antigo Presidente de transição da Guiné-Bissau, Henrique Pereira Rosa, falecido a 15 de Maio, recusaram que a cerimónia fúnebre decorra com honras do Estado guineense.
 
De acordo com uma fonte da PNN, os familiares do ex-Chefe de Estado consideram que existiu «abandono» a Henrique Rosa por parte de Governo de transição, durante o período em que este permaneceu em Portugal, submetido a tratamento médico.

Neste sentido, a chegada de algumas delegações internacionais, do corpo diplomático, de consulares e de representantes de organismos internacionais, que deveriam ter começado a chegar a Bissau esta segunda-feira, 20 de Maio, foi cancelada.

Uma fonte do Governo de transição disse à PNN que o Executivo, saído de golpe de Estado que Henrique Pereira Rosa apoiou, gastou perto de dez mil euros durante o período em que este se encontrava no Porto, em Portugal, para efeitos de tratamento hospitalar.

Com estas novas orientações por parte da família de Henrique Rosa, o funeral do antigo Presidente vai decorrer em local privado.Prevê-se que a cerimónia tenha lugar em Bafatá, a terra natal do ex-político e empresário.