quarta-feira, 22 de maio de 2013

Paraísos Fiscais Escondem 14 Biliões de Euros

Paraísos Fiscais-A organização não-governamental (ONG) Oxfam afirmou na terça-feira que os designados paraísos fiscais escondem 14 biliões de euros, o que significa uma perda de receita fiscal para os governos em torno dos 120 mil milhões de euros.
 
A organização internacional divulgou estes dados na altura em que os chefes de estado e governo da União Europeia (UE), que se encontram reunido nesta quarta-feira em Bruxelas, para procurar reforçar a luta contra a evasão e a fraude fiscal.
 
“Os líderes da UE na sua reunião deveriam colocar-se de acordo para agir de imediato de forma a acabar com a evasão fiscal, mas antes precisam de colocar a sua própria casa em ordem”, defendeu a organização, em comunicado.
 
A Oxfam especificou que dois terços do dinheiro colocado nos paraísos fiscais estão relacionados com a UE.Os números da organização indicam que dois terços dos fundos, cerca de 9,5 biliões de euros, estão em paraísos fiscais relacionados com a União Europeia”.
 
A ONG disse que usou a lista dos EUA de paraísos fiscais, dos quais 21 estão relacionados com a UE, metade dos quais (10) com apenas um estado-membro, o Reino Unidos, para o caso, referindo-se a Anguila, Bermudas, Ilhas Virgens Britânicas, Caimão, Gibraltar, Guernsey, Ilha de Man, Jersey, Montserrat e Turks e Caicos.
 
“Em momentos como o actual, em que cidadãos de países ricos e pobres sofrem a austeridade devido aos défices dos orçamentos nacionais, esse dinheiro poderia proporcionar o financiamento de serviços públicos essenciais, como saúde e educação”, considerou a organização.
 
A responsável da Oxfam para a UE, Natália Alonso, considerou “escandaloso” que os governos permitam esta situação, ao mesmo tempo que considerou que estas quantidades imensas de dinheiro em paraísos fiscais poderiam ajudar a acabar com a pobreza extrema no mundo.

DECO: Bancos Ingnoram Perfil dos Clientes e só Aconselham Investimentos em Produtos de Campanha

Portugal-Os bancos estão a ignorar o perfil ou desejo de investimento dos clientes, independentemente do prazo que estes pretendam investir. Em vez disso, a banca sugere aos clientes o investimento em produtos de campanha, recaindo a sugestão sobretudo em depósitos a prazo. A conclusão é dos analistas da revista Proteste Investe, da Deco.
 
"Perante um pedido de aconselhamento para investir 5.000 euros, os cinco maiores bancos a operar em Portugal ignoraram os desejos e os perfis dos potenciais clientes. A maioria dos funcionários limitou-se a propor produtos financeiros em campanha", adianta a Deco Proteste.
 
A associação de defesa do consumidor utilizou clientes-mistério para o estudo, tendo sido visitadas 70 agências - espalhadas por Coimbra, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Porto e Viseu - dos cinco maiores bancos: Caixa Geral de Depósitos. BCP, BES, BPI e Santander Totta.
 
Para avaliar os conselhos dados pelos bancos, foram criados dois cenários simples: os clientes-mistério pretendiam investir 5.000 euros durante 1 ano ou 5.000 euros até 5 anos.
 
"Independentemente do prazo apontado pelo cliente, os produtos sugeridos foram basicamente os mesmos, recaindo sobretudo em depósitos a prazo", refere a Deco. 
 
Além disso, o estudo destaca que, nos bancos, “os funcionários limitaram-se a aconselhar os produtos ‘estrela’ que estavam a ser alvo de promoção comercial mais activa. Os funcionários até apontaram para depósitos a prazo que rendem menos do que os depósitos mais generosos no próprio banco”.

terça-feira, 21 de maio de 2013

À Comunidade Acadêmica






 
Explicações de Direito:

Informo ao público acadêmico de que dou explicações para os alunos de curso de direito. Os interessados podem-me contactar através do meu e-mail: cirilojoaovieira@hotmail.com ou cirilojoaovieira.nenhum@facebook.com
                        
Valor de explicações:

Ajustado a circunstância económica-financiceira em que nós estamos envolvido
                        
Qualidade de explicações:

Acima da média. Não perca oportunidade, a sua satisfação é o meu objectivo, honra e sucesso ciêntifico

                        
Experiência de explicações:

5 anos de experiência
                        
                
 Informação adicinal:

Tenho várias formações modulares de curta duração co-financiada nas seguites áreas:
-Economia
-Gestão
-Contabilidade financeira
 

Recibos Verdes Ficam Sem Reforma Antecipada

Recibos verdes sem reforma antecipada após desemprego
Portugal-O novo regime de proteção no desemprego dos trabalhadores independentes não permite a passagem antecipada à reforma.
 
Os subsídios de desemprego começam a ser pagos já este mês aos recibos verdes que cumpram os requisitos legais mas fica afastada a hipótese de os trabalhadores mais velhos poderem aceder à reforma antecipada quando termine o subsídio de desemprego, como acontece com os trabalhores dependentes, o que prejudica os trabalhadores mais velhos que não encontrem colocação, de acordo com o Jornal de Negócios.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Novo Partido Grego Defende Saída do Euro

Grécia-A Grécia tem um novo partido político. Chama-se “Plano B” e defende a saída do país do Euro e o regresso ao dracma. A eventual saída de Atenas da moeda única tem sido equacionada desde que a crise financeira se abateu sobre o país.
 
O fundador do “Plano B”, explica porque decidiu avançar com a nova formação política. “A experiência que temos com todas as crises recessivas internacionais diz-nos que nenhum país conseguiu sair da recessão com uma moeda cara que é também usada por uma grande potência económica como a Alemanha.Precisamos de uma divisa que seja competitiva para facilitar as exportações e estimular o mercado interno”, salienta Alekos Alavanos.
 
Alguns simpatizantes presentes no lançamento do partido concordam com o “Plano B”. “Acredito que uma saída do euro vai dar ao nosso país a possibilidade de desenvolver uma política económica independente a favor do povo. O Euro é um cinto que impede a Grécia de se desenvolver”, afirma Yannis Stavridis, um artesão de cerâmica antiga.
 
Para já o partido tem apenas 400 militantes mas é a segunda formação criada em menos de uma semana que defende o regresso ao dracma, uma moeda vista por muitos com nostalgia.

Estudo Indica os Interesses Estratégicos do Golfo da Guiné





Luanda - Pelo menos 260 milhões de habitantes vivem nos 5,7 milhões de quilómetros quadrados que compõem o território estabelecido no Tratado da Comissão do Golfo da Guiné, conferindo a essa região uma importância estratégica global, devido também aos seus recursos petrolíferos e pesqueiros.
 
De acordo com o estudo Linhas Mestras da Estratégia da CGG para a Gestão da Paz e Segurança na Região, o Golfo da Guiné possui também o segundo maior conjunto florestal do mundo, a terceira maior bacia hidrográfica do mundo e mais da metade do cobalto das reservas mundiais.
 
Além dos seus imensos recursos pesqueiros e petrolíferos, estes últimos estimados em 44 mil milhões de barris de petróleo e cinco bilhões de litros de gás, a região tem mais de um terço de diamantes do mundo e cerca de 80 porcento da reserva de columbita-tantalita (coltan) existente no planeta.
 
Assinado pelos chefes de Estados de Angola, Camarões, Guiné-Equatorial, Congo, RD Congo, Nigéria e São Tomé e Príncipe, o Tratado é uma manifestação da vontade dos Estados membros de utilizar a mesma visão para a aquisição de conhecimentos tecnológicos para a herança comum da região, sublinha o documento.
 
Neste quadro, o pacto constitutivo da CGG visa a promoção da paz, a segurança assim como o bem-estar económico, social e ambiental dos seus membros.
 
Além disso, é também uma plataforma comum para regular e harmonizar a exploração dos recursos naturais da região, em particular os pesqueiros e petrolíferos e outros que aí se encontrem.
 
De acordo com as Linhas Mestras da Estratégia da CGG, o pacto constitutivo da comissão tem ainda como objectivo a resolução de conflitos resultantes da delimitação de fronteiras marítimas e zonas sobrepostas à Zona Económica Exclusiva (ZEE) de alguns Estados membros.
 
Para prevenir a conflitualidade entre Estados membros, preconiza-se a criação e o emprego de Patrulhas Conjuntas de Fronteiras.Ao apreciar a segurança da região, o documento realça que ela (segurança) é influenciada pelos interesses externos que aqui se satisfazem, não excluindo também os diferendos entre Estados que a integram e os conflitos entre comunidades sub-regionais.
 
Além desses factores, o documento aponta também a imigração e pesca ilegais, o tráfico de drogas, o roubo de petróleo, a pirataria marítima, as ameaças ambientais, o terrorismo internacional e os efeitos nocivos da globalização.

Viiragem da China Para o Continente Africano é "Definitiva" - especialista ISCTE

Lisboa -- O especialista do ISCTE Nelson Santos António afirmou em Lisboa que a viragem da China para o continente africano é "definitiva", destacando também uma "nova atitude" de Pequim no relacionamento com os países africanos.
 
"Penso que a China está lá para ficar", disse à agência Lusa Nelson Santos António, professor catedrático e especialista do ISCTE, que proferiu uma palestra sobre "A China em África", na reitoria da Universidade de Lisboa.
 
Falando à margem da iniciativa, o especialista lembrou que apesar da sua "forte presença" em quase todo o continente africano, a China não está num "outro patamar" e que outros países como os EUA, Japão, Índia ou mesmo a Europa podem vir a disputar as 'riquezas africanas' num futuro próximo.