"É escusado. Não posso ter outro partido senão da liberdade" Miguel Torga "Há uma disciplina que faz hoje maior falta: é a cultura geral" Diogo Freitas do Amaral " Se a politica é a arte do possível, então cabe os lideres políticos, a tarefa de tornar o possível a realidade" Kofi Annan " O importante não é nunca cairmos, é sermos sempre capazes de nos levantar por muitas vezes que nos derrubem" Nélson Mandela
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Parlamento Francês Arova Casamento e Adoção Por Casais Homossexuais
França-O Parlamento francês aprovou a lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de crianças por casais homossexuais. Os deputados da câmara baixa da Assembleia Nacional, onde o Partido Socialista do Presidente francês François Hollande tem a maioria, aprovaram a lei com 331 votos a favor e 225 contra. A França torna-se assim o 14º país a autorizar o casamento homossexual.
A maior parte dos votos a favor veio dos deputados de esquerda e os votos contra vieram maioritariamente da direita.
A oposição de direita anunciou que vai enviar o texto para ser fiscalizado pelo Conselho Constitucional, que deverá pronunciar-se nas próximas semanas, antes da entrada em vigor da lei, prevista para os próximos meses.
O texto do chamado projeto de lei Taubira foi votado "conforme", sem modificações em relação ao texto aprovado no Senado na semana passada.
A França é o 14º país a autorizar o casamento para casais homossexuais e o nono a fazê-lo na Europa.
UE Apoia Envio de Mais 2.000 Militares da CEEAC
Bruxelas - A União Europeia (UE) apoiou domingo o envio para a República
Centro Africana de 2.000 soldados da Comunidade Económica de Estados da África
Central (CEEAC) e exortou todas as partes no país a manterem a calma.
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, assinalou em comunicado a preocupação "pela contínua deterioração da situação de segurança" no país e as supostas violações dos direitos humanos pela coligação rebelde Séléka, no poder.
Ashton apelou ao fim "dos saques" e "dos abusos" no país e apelou a todas as partes para tomarem "medidas concretas para proteger a população civil, restaurar a ordem pública e a segurança e terminar com o recrutamento e utilização de crianças em grupos armados".
A chefe da diplomacia europeia expressou ainda satisfação pela decisão dos líderes da CEEAC em aumentar "significativamente" a força multinacional enviada para a República Centro-Africana e reiterou a condenação da tomada do poder pela Séléka.
A 24 de Março, as forças do Séléka derrubaram num golpe de Estado o Presidente François Bozizé, que também subiu ao poder através de uma rebelião militar em 2003 e que aguarda pelo exílio num país da África ocidental.
Desde a tomada do poder pelo Séléka registaram-se vários confrontos, que já causaram pelo menos 119 mortos e 456 feridos, de acordo com um balanço da Cruz Vermelha centro-africana.
Reunidos quinta-feira numa cimeira extraordinária em N'Djamena, capital do Chade, os líderes dos países da África Central decidiram enviar mais 2.000 militares para a República Centro Africana.
Portugal é a Sétima Economia Mais Lenta do Mundo
Portugal-A economia nacional ( de Portugal)foi, nos primeiros dez anos do século XXI, uma das mais lentas do mundo, dizem dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os números do FMI só vão até 2018 mas, mesmo excluindo 2011 e 2012, dois anos de recessão, a economia nacional está entre as mais lentas e prepara-se para continuar a cumprir essa tendência.
Apenas outros seis países apresentaram pior desempenho em termos de crescimento económico: Guiné-Equatorial, São Marino, Suazilândia, Micronésia, Itália e Espanha.
A austeridade e a recessão na zona euro parecem ser as principais causas para Portugal, Itália e Espanha.
Apenas outros seis países apresentaram pior desempenho em termos de crescimento económico: Guiné-Equatorial, São Marino, Suazilândia, Micronésia, Itália e Espanha.
A austeridade e a recessão na zona euro parecem ser as principais causas para Portugal, Itália e Espanha.
António Poderá Entregar-se às Autoridades dos EUA
Bissau - O Porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau disse, sábado passado, 20 de Abril, que se as investigações «confirmarem a implicação António Indjai no tráfico de droga para os EUA, o Chefe da Armada guineense irá apresentar-se à justiça como qualquer outro cidadão».
Em conferência de imprensa realizada este sábado, Daba Na Walna, porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas, disse que uma eventual detenção do Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau nunca acontecerá, como foi o caso de José Américo Bubo Na Tchuto.
«Nem quero imaginar sobre isso porque nunca acontecerá, a não ser que as investigações sejam feitas e confirmarem que ele esteve envolvido no tráfico de droga. Ele se apresentará à justiça como qualquer cidadão, agora, como foi o caso de Bubo, esperamos que isso não aconteça», disse Daba Naualna.
O responsável disse que as Forças Armadas estão dispostas a colaborarem com as autoridades americanas, se assim for o entendimento do Governo de transição, e adiantou que, até à data, as Forças Armadas não foram solicitadas em relação a este processo.
Interrogado sobre a participação do António Indjai na operação de tráfico de droga, Na Walna disse que não confirma nem desmente estas acusações.
«Não confirmo nem desminto este assunto. Quem tem competência para este efeito são os tribunais», esclareceu Daba Na Walna, e descreveu os sentimentos de António Indjai sobre as acusações de que está a ser alvo pelos EUA, dizendo que está frustrado, desesperado, agoniado e triste com tudo o que se fala sobre ele.
«Nenhum homem de bem ficaria tranquilo ouvindo o seu nome ser relacionado com a prática de crime, é muito natural que ele se encontre nesta situação por tudo quanto se fala, considerado um conspirador contra os EUA e, quem conspira contra EUA tem problemas sérios».
Este oficial das Forças Armadas considerou as acusações contra Indjai de uma «propaganda barata» que irrita os militares, sublinhando que António Indjai está a ser crucificado antes de ser jugado.
«Nós estamos a imolar a honra do General Indjai no altar da liberdade da imprensa», disse Daba Na Walna.
Sem mencionar os nomes, Daba Na Walna disse acreditar haver uma mão política invisível no caso, tendo denunciado a existência de barco que recentemente atracou e saiu no porto de Bissau, sem que alguém pronunciasse nada, além das drogas desaparecidas no tesouro público.
A ocasião serviu ainda para este responsável militar confirmar que José Américo Bubo Na Tchuto não foi capturado em águas internacionais.
Em relação à prestação da secreta americana na Guiné-Bissau que culminou com esta detenção, Daba Na Walna explicou que um destes agentes se apresentou no Estado-maior General das Forças Armadas como empresário israelita, querendo investir no fornecimentos de fardamentos e viaturas aos militares, tendo a tal proposta sido, na altura, recebida com alguma prudência por António Indjai. Era uma armadilha para o levarem, como aconteceu com Bubo Na Tchuto.
«Os agentes americanos infiltraram-se como traficantes de droga e terão aliciado Bubo para participar em tudo e depois envolver Indjai, sabendo que, há algum tempo, os dois estavam de costas viradas», referiu o porta-voz das FA, pedindo mais investigações sérias e a captura das pessoas que vendem as armas, para que o autor não seja deixado de fora.
«O verdadeiro traficante de armas pode estar a rir agora dos esforços internacionais no combate à criminalidade organizada, porque se inventou traficante de arma quando o verdadeiro ficou impune em liberdade», declarou Daba Na Walna.
De referir que, na altura em que decorria o encontro com a imprensa, o Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai encontrava-se reunido com as Chefias do Estado-maior, para abordar os últimos acontecimentos sobre este caso, junto das instalações do Clube das Forças Armadas.
«Nem quero imaginar sobre isso porque nunca acontecerá, a não ser que as investigações sejam feitas e confirmarem que ele esteve envolvido no tráfico de droga. Ele se apresentará à justiça como qualquer cidadão, agora, como foi o caso de Bubo, esperamos que isso não aconteça», disse Daba Naualna.
O responsável disse que as Forças Armadas estão dispostas a colaborarem com as autoridades americanas, se assim for o entendimento do Governo de transição, e adiantou que, até à data, as Forças Armadas não foram solicitadas em relação a este processo.
Interrogado sobre a participação do António Indjai na operação de tráfico de droga, Na Walna disse que não confirma nem desmente estas acusações.
«Não confirmo nem desminto este assunto. Quem tem competência para este efeito são os tribunais», esclareceu Daba Na Walna, e descreveu os sentimentos de António Indjai sobre as acusações de que está a ser alvo pelos EUA, dizendo que está frustrado, desesperado, agoniado e triste com tudo o que se fala sobre ele.
«Nenhum homem de bem ficaria tranquilo ouvindo o seu nome ser relacionado com a prática de crime, é muito natural que ele se encontre nesta situação por tudo quanto se fala, considerado um conspirador contra os EUA e, quem conspira contra EUA tem problemas sérios».
Este oficial das Forças Armadas considerou as acusações contra Indjai de uma «propaganda barata» que irrita os militares, sublinhando que António Indjai está a ser crucificado antes de ser jugado.
«Nós estamos a imolar a honra do General Indjai no altar da liberdade da imprensa», disse Daba Na Walna.
Sem mencionar os nomes, Daba Na Walna disse acreditar haver uma mão política invisível no caso, tendo denunciado a existência de barco que recentemente atracou e saiu no porto de Bissau, sem que alguém pronunciasse nada, além das drogas desaparecidas no tesouro público.
A ocasião serviu ainda para este responsável militar confirmar que José Américo Bubo Na Tchuto não foi capturado em águas internacionais.
Em relação à prestação da secreta americana na Guiné-Bissau que culminou com esta detenção, Daba Na Walna explicou que um destes agentes se apresentou no Estado-maior General das Forças Armadas como empresário israelita, querendo investir no fornecimentos de fardamentos e viaturas aos militares, tendo a tal proposta sido, na altura, recebida com alguma prudência por António Indjai. Era uma armadilha para o levarem, como aconteceu com Bubo Na Tchuto.
«Os agentes americanos infiltraram-se como traficantes de droga e terão aliciado Bubo para participar em tudo e depois envolver Indjai, sabendo que, há algum tempo, os dois estavam de costas viradas», referiu o porta-voz das FA, pedindo mais investigações sérias e a captura das pessoas que vendem as armas, para que o autor não seja deixado de fora.
«O verdadeiro traficante de armas pode estar a rir agora dos esforços internacionais no combate à criminalidade organizada, porque se inventou traficante de arma quando o verdadeiro ficou impune em liberdade», declarou Daba Na Walna.
De referir que, na altura em que decorria o encontro com a imprensa, o Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas, António Indjai encontrava-se reunido com as Chefias do Estado-maior, para abordar os últimos acontecimentos sobre este caso, junto das instalações do Clube das Forças Armadas.
terça-feira, 23 de abril de 2013
BM Vai Conceder 76,4 Milhões de Euros Para Apoio Aos Mais Pobres
Maputo - O Banco Mundial vai conceder um crédito de 76,4 milhões de euros a Moçambique, para promover o benefício da exploração dos recursos minerais a favor da população e apoio à assistência social aos pobres, anunciou o Governo moçambicano, citado pela Lusa.
Um comunicado de imprensa do Ministério da Planificação e Desenvolvimento refere que o Banco Mundial vai desembolsar 38,2 milhões de euros para programas que visam reverter a favor das comunidades a exploração das enormes reservas de recursos minerais que têm sido descobertas no país.
Outros 38,2 milhões de euros serão destinados ao Programa de Assistência Produtivo, destinado a famílias moçambicanas extremamente pobres, indica a nota de imprensa.
Segundo o Ministério da Planificação e Desenvolvimento, o apoio vai beneficiar cerca de 100 mil pessoas residentes em 40 distritos e cinco municípios.
O comunicado diz ainda que o Banco Mundial vai conceder 68,4 milhões de euros para o apoio à agricultura em Moçambique, Malawi e Zâmbia, visando promover a produtividade agrícola na África Austral, região a que os três países pertencem.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
«Nunca Cortamos Relações Com Angola», Diz porta – voz do Estado Maior das Forças Armadas da Guiné
Guiné-Bissau-O porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da Guiné – Bissau, Daba Na Walna, disse Sexta-feira, que o seu País nunca cortou relações diplomáticas e de amizade com Angola nem Portugal e com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
“Paulatinamente às portas se estão a abrir de novo”, disse Na Walna em entrevista à Agência Lusa.
“Nunca cortamos relações com Angola, com Portugal e com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa no seu todo. Sempre estivemos abertos no aprofundamento das relações de amizade entre os nossos povos”, acrescentou o responsável militar.
O oficial militar abordou igualmente a actual situação da Guiné-Bissau, destacando ser praticamente impossível realizar eleições gerais ainda este ano por falta de agenda nacional que balize o período de transição.
Ao ser solicitada uma data exacta para as eleições, Na Walna disse que prefere dizer o que o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, tem dito.
“Assumiria a posição do Presidente da República. Que não é apologista de uma transição ‘ad eternum’ (sem fim) mas também não é apologista de uma transição feita à pressa”, disse Na Walna, atirando “as culpas” para a classe política por aquilo que diz ser a estagnação geral do país.
“Trinta e nove anos já se passaram desde a independência, vejam o que o nosso país é. Isto é uma miséria. Digo isso francamente, quando oiço políticos a dizerem que são políticos, eu pergunto, mas qual a vossa experiencia política, que não se traduz em bem-estar social do povo. O país está como está. A capital Bissau está com ruas esburacadas, isto não obstante o país ser rico em recurso minerais”, disse o coronel.
Para Na Walna, é “um pingue-pongue” o exercício que se faz no país sobre as eventuais responsabilidades entre os políticos e os militares sobre a situação da Guiné-Bissau.
O porta-voz do Estado-Maior citou ainda como exemplo o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que considera preferir uma “política de terra queimada” em vez de privilegiar o interesse nacional.
Na Walna disse ter ficado perplexo quando ouviu Gomes Júnior a afirmar que se for eleito Presidente da República não irá respeitar os acordos assinados pelo actual governo de transição.
“Paulatinamente às portas se estão a abrir de novo”, disse Na Walna em entrevista à Agência Lusa.
“Nunca cortamos relações com Angola, com Portugal e com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa no seu todo. Sempre estivemos abertos no aprofundamento das relações de amizade entre os nossos povos”, acrescentou o responsável militar.
O oficial militar abordou igualmente a actual situação da Guiné-Bissau, destacando ser praticamente impossível realizar eleições gerais ainda este ano por falta de agenda nacional que balize o período de transição.
Ao ser solicitada uma data exacta para as eleições, Na Walna disse que prefere dizer o que o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, tem dito.
“Assumiria a posição do Presidente da República. Que não é apologista de uma transição ‘ad eternum’ (sem fim) mas também não é apologista de uma transição feita à pressa”, disse Na Walna, atirando “as culpas” para a classe política por aquilo que diz ser a estagnação geral do país.
“Trinta e nove anos já se passaram desde a independência, vejam o que o nosso país é. Isto é uma miséria. Digo isso francamente, quando oiço políticos a dizerem que são políticos, eu pergunto, mas qual a vossa experiencia política, que não se traduz em bem-estar social do povo. O país está como está. A capital Bissau está com ruas esburacadas, isto não obstante o país ser rico em recurso minerais”, disse o coronel.
Para Na Walna, é “um pingue-pongue” o exercício que se faz no país sobre as eventuais responsabilidades entre os políticos e os militares sobre a situação da Guiné-Bissau.
O porta-voz do Estado-Maior citou ainda como exemplo o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que considera preferir uma “política de terra queimada” em vez de privilegiar o interesse nacional.
Na Walna disse ter ficado perplexo quando ouviu Gomes Júnior a afirmar que se for eleito Presidente da República não irá respeitar os acordos assinados pelo actual governo de transição.
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