segunda-feira, 4 de março de 2013

103 Cardeais Eleitores Já Estão no Vaticano










 
 
103 cardeais eleitores já estão no Vaticano






 
 
 




Cardeal português Saraiva Martins participa nas reuniões

Cidade do Vaticano-147 cardeais dos 207 que compõem o Colégio Cardinalício reuniram-se esta segunda-feira de manhã, na Ala Nova do Sínodo do Vaticano, dos quais 103 são cardeais eleitores, ou seja, com presença assegurada no Conclave que irá eleger o novo papa.

Segundo o porta-voz da Santa Sé, os 12 cardeais eleitores ausentes num total de 115, deverão chegar ao Vaticano hoje à tarde ou amanhã durante a manhã, e irão começar a participar nas reuniões das congregações. A presença dos 115 cardeais eleitores no Vaticano é imprescindível para a marcação do início do Conclave.

O encontro desta manhã, segundo Federico Lombardi, foi presidida pelo cardeal decano, Angelo Sodano, pelo cardeal Carmerlengo, Tarcisio Bertone, e pelo secretário do Colégio Cardinalício. No anfiteatro onde decorrem os trabalhos, os cardeais estão sentados de acordo com a ordem de precedência (nomeação). "Falaram 13 cardeais, questionando sobre a forma como vão decorrer as reuniões e os horários", esclareceu o porta-voz.

Coube ao cardeal Sodano explicar a importância destas reuniões, que asseguram a gestão de assuntos "ordinários ou inadiáveis" da Igreja. Todos os cardeais prestaram juramento de silêncio, o mesmo acontecendo com os tradutores profissionais (italiano, francês, inglês, espanhol e alemão), que se encontram a acompanhar os trabalhos.

Para além de questões logísticas e marcação de horários das reuniões, foram nomeados três assistentes do cardeal carmelengo, que têm um mandato válido durante três dias.

O encontro "decorreu com grande serenidade", explicou ainda Federico Lombardi, na habitual conferência de imprensa diária, no Vaticano, explicando não ter sido ainda marcada a data de início do Conclave.


Polícia Egípcia é Atacada em Dia da Visita de Secretário de Estado Norte-americano

Egipto-No dia da visita do secretário de Estado norte-americano John Kerry à cidade de Port Said, no Egipto, uma corporação da polícia foi atacada. Cerca de 500 manifestantes arremessaram pedras e bombas caseiras, depois bloquearam o acesso ao local. Kerry passa o fim de semana no Egito.

Em Mansoura, no norte do país, houve um confronto entre policiais e manifestantes, no qual uma pessoa morreu e 40 ficaram feridas. O Egito vive um momento de instabilidade em decorrência de manifestações contra policiais e o governo do presidente egípcio, Mohamed Moursi, que é alvo de suspeitas de abuso de poder e de problemas sociais e econômicos.

Além das manifestações, há uma campanha de desobediência civil, que provoca o fechamento de fábricas, lojas e edifícios públicas em Port Said, Ismailia, Suez e Mansoura. Desde o início do ano, a violência no Egito vem provocando mortes e deixando feridos no país.

Rainha Elizabeth II Foi Hospitalizada em Londres

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Londres-A rainha britânica Elizabeth II foi internada  domingo num hospital de Londres com sintomas de gastroenterite, informou o serviço de imprensa do Palácio de Buckingham.

 
A monarca de 86 anos foi levada ao hospital de Eduardo VII e, segundo o comunicado oficial, encontrava-se "bem disposta". É a primeira vez que a monarca é internada em dez anos.
 
A internação foi uma precaução diante da piora das dores estomacais, que começaram no início da semana. Lembramos que no sábado a rainha cancelou sua visita a cidade galesa de Swansea onde deveria participar das celebrações do Dia de São David.Todos os compromissos oficiais da rainha para esta semana, incluindo uma deslocação a Roma, foram cancelados ou adiados.

Estudante da Sibéria Vence o Concurso "Miss Rússia"

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Rússia-O concurso de beleza “Miss Rússia 2013” foi vencido por Elmira Abdrazakova, estudante universitária de 18 anos da cidade de Mezhdurechensk.


A vencedora ganhou um prêmio de $100 mil, um automóvel e o direito de representar a Rússia nos concursos “Miss Universo” e “Miss Mundo”.
 
Quanto ao prêmio em dinheiro, a vencedora pretende aplicá-lo em ajuda a sua cidade. Segundo a moça, o mais difícil para ela durante o concurso foi andar de saltos altos, uma vez que não é uma modelo profissional.

Ministério Público Vai Averiguar as Declarações do Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau

Fernando Vaz, ministro da presidência e porta-voz do Governo de transição
Fernando Vaz, ministro da presidência e porta-voz do Governo de transição

Guiné-Bissau-A decisão saíu do conselho de ministros  quinta-feira passada. O Governo mandou o ministro da Justiça accionar os mecanismos legais junto do Ministério Público a fim de se apurarem todas as responsabilidades civis e criminais decorrentes das declarações proferidas pelo presidente do parlamento. Ibraima Sory Djaló acusou o executivo de governar sem programa e sem orçamento, e de ter gasto 23 milhões de euros em despesas não tituladas.
 
Numa manhã e durante uma manifestação de centenas de alunos das escolas públicas frente à Assembleia Nacional, que contestavam a greve de professores que dura há uma semana, o presidente do Parlamento voltou a criticar o Governo de transição, e falou em inoperância do executivo.
 
Fernando Vaz, ministro da presidência e porta-voz do Governo de transição, desmente as acusações de Ibraima Sory Djaló e afirma que a actual situação do país está prevista no pacto de transição.

Países Africanos Querem Eleições na Guiné-Bissau até ao Fim do Ano

Nhamadjo na conferência de Yamoussoukro. Ao chegar a Bissau disse que data é "indicativa" 
 
Guiné-Bissau-A CEDEAO, Comunidade Económica para o desenvolvimento de Estados da África Ocidental, quer eleições gerais “livres, justas e transparentes” na Guiné-Bissau, até ao fim do ano de 2013.
 
A decisão saiu de uma conferência de chefes de Estado e de Governo em Yamoussoukro, na Costa do Marfim, na quarta e quinta-feira passada.
 
“É uma data indicativa”, disse à RDP África, à chegada a Bissau, Serifo Nhamadjo, empossado como Presidente interino após o golpe de Estado de 2012. O prazo para eleições não deverá ser “nem muito asfixiante” , “nem muito dilatado”, acrescentou.
 
As eleições chegaram a estar previstas para Abril – quando passa um ano sobre o golpe militar que derrubou o Governo eleito de Carlos Gomes Júnior, entre as duas voltas das eleições presidenciais. Gomes Júnior era o favorito à eleição.
 
No comunicado final da conferência da Costa do Marfim, a CEDEAO, única organização internacional que reconhece o poder instaurado pelos militares, apela aos “parceiros internacionais” para que retomem a “cooperação bilateral e multilateral” interrompida após o golpe, como forma de “encorajar as reformas no país”.
 
Os dirigentes dos 15 países africanos que integram a organização aprovaram também o prolongamento do “período de transição” até ao fim de 2013. A CEDEAO tem uma força de mais de 600 soldados na Guiné.
 
Em Maio do ano passado, os militares anunciaram o início de uma fase de transição, com a assinatura de um pacto subscrito por partidos guineenses e com a entrada em funções Nhamadjo e de um executivo liderado por Rui Duarte de Barros. Já este ano, o principal partido guineense, o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), de Gomes Júnior, assinou o pacto.
 
Apesar de formalmente ter sido transferido o poder para os civis, a hierarquia militar continua a ditar as regras no país. Ainda na segunda-feira, chefias do Exército, que se consideram “actores da transição”, se reuniram na Assembleia Nacional Popular com os deputados , num encontro que classificaram de rotina.
 
A reunião ocorreu depois de o presidente do Parlamento, Ibraima Sory Djaló, ter afirmado que se governa sem programa nem orçamento. Djaló tem acusado o executivo pós-golpe de inoperância.
 
Com um longo historial de golpes e violência político-militar, a Guiné-Bissau, antiga colónia portuguesa, tornou-se nos últimos anos plataforma de circulação de droga entre a América Latina e a Europa.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Venezuela: Cúpula América do Sul-África Vence Neocolonialismo

Cúpula
3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul e da África
Malabo-Jaua comemorou “que depois de todo o processo de desestabilização a que a África foi submetida, com uma nova onda neocolonialista por parte dos países europeus e dos Estados Unidos, pudemos efetivamente realizar a cúpula”.

O chanceler lembrou que este encontro intercontinental deveria ser realizado na Líbia, como foi combinado na Cúpula de Margarita, Venezuela, em 2009, mas foi postergada pela “intervenção militar cobarde e genocida realizada contra o povo líbio”.

Pelo menos três presidentes foram derrubados desde a realização da cúpula na Venezuela há quase quatro anos, e “a expressão mais grave deste processo de desestabilização foi a intervenção militar na Líbia”.

Durante a cúpula de Malabo, o chanceler leu uma carta escrita pelo presidente Hugo Chávez na qual ele denunciava uma estratégia imperial, executada pelas potências ocidentais, para “frear o processo de consolidação da unidade dos povos africanos e, em consequência, minar o avanço destes com os povos latino-americanos e caribenhos”.

“Não é sorte, nem azar, o digo com absoluta responsabilidade, que desde a cúpula de Margarita o continente africano tem sido vítima de múltiplas intervenções e ataques por parte das potências do Ocidente”, advertiu na carta do presidente venezuelano e líder da Revolução Bolivariana.

“Não cansarei de reiterar: somos um mesmo povo. Estamos na obrigação de nos encontrar, além da formalidade e do discurso, um mesmo sentimento por nossa unidade e assim juntos dar vida à equação a ser aplicada na construção das condições que nos permitam terminar de tirar nossos povos do labirinto a que foram jogados pelo colonialismo e capitalismo neoliberal do Século 20”, disse o mandatário venezuelano.

Protagonismo de Chávez

O protagonismo do presidente Chávez foi reconhecido pelas delegações que participaram do evento. “Sentimos uma África muito atenta, muito solidária com o que acontece com Chávez, muito atenta à sua recuperação e expressando seus melhores desejos”, afirmou o chanceler à TeleSur.

“A maioria das delegações começaram suas intervenções desejando a recuperação do presidente Chávez e reconhecendo seu papel e o da Venezuela neste processo de integração América do Sul-África”.