segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Eleição é Decisiva Para o Futuro da Itália

Italia-Itália vai às urnas e Europa aposta na possibilidade de formação de um governo estável no país, apesar de todas as dificuldades.Com dois dias de votação, as eleições na Itália chamam a atenção de toda a Europa. Trata-se de um dos pleitos nacionais observados com maior atenção, tendo em vista que o governo eleito terá como tarefa tirar a Itália da recessão, contribuindo também para solucionar a crise econômica que afeta a zona do euro como um todo.
 
As urnas permanecem abertas domingo e  segunda-feira, com resultados a serem divulgados na manhã da terça-feira. Aproximadamente 51 milhões de italianos estão convocados a votar. No domingo último, o número de eleitores se manteve baixo, sobretudo no norte do país, devido ao mau tempo, com neve e chuvas.
 
A lei eleitoral na Itália tem um nome sui generis: "Porcellum", que significa algo como "porcaria". O nome não foi cunhado por eleitores decepcionados, mas sim por cientistas e políticos, quando a lei foi criada, quase dez anos atrás. A "porcaria" referida é a sua complexidade: quase ninguém é capaz de compreender de imediato o sistema de divisão de cadeiras nas duas câmaras do Parlamento.
 
Na Câmara dos Deputados, o partido mais forte recebe automaticamente uma maioria absoluta de cadeiras, mesmo que tenha apenas 30% dos votos. No Senado, os assentos são divididos por listas regionais. "Há uma maioria muito confortável graças a esse Porcellumna primeira Câmara, o que não vale de forma alguma para a segunda, ou seja, para o Senado. E isso pode exercer uma influência muito grande sobre a capacidade de governar do vencedor", explica Lutz Klinkhammer, especialista em assuntos italianos do Instituto Histórico Alemão em Roma.
 
Caso no Senado a maioria política seja diferente da da Câmara, o futuro chefe de governo terá que enfrentar uma coalizão com diversos pequenos partidos. Como no Parlamento haverá representação de até 20 facções, o resultado pode ser uma aliança bem pouco estável. Seja como for, uma estabilidade como a ansiada pela União Europeia e pelos mercados financeiros para a altamente endividada Itália, é muito pouco provável.
Silvio Berlusconi: insistência eleitoral
 
O ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, por sua vez, já demonstrou sua habilidade de comunicador na campanha eleitoral.Dezesseis meses atrás, aos 76 anos, ele foi obrigado a deixar o governo do país e entregá-lo a Mario Monti, uma vez que não estava conseguindo manter a crise econômica e de endividamento sob controle.
 
Agora, Berlusconi usa peças publicitárias sóbrias para se apresentar como estadista, que defende a restituição dos impostos recém-criados ao bolso do contribuinte. Dependendo dos resultados do pleito, Berlusconi poderá se unir à Liga Norte, de extrema direita, e, com maioria no Senado, trazer dores de cabeça ao próximo governo.
 
Como Beppe Grillo obteve muito sucesso com seu "movimento", Berlusconi declarou que seu partido assume a partir de agora também o status de movimento – no caso, um bastião contra a arbitrariedade do sistema judicial italiano. Um bastião do qual o próprio Berlusconi pode precisar, pois se sente "perseguido pela Justiça" do país, que move três processos contra ele. Depois das eleições, deverá ser declarado o veredicto de um deles, onde é acusado de ter tido relações sexuais com uma menor.
 
Os delitos de Berlusconi causam repúdio sumário no exterior, mas não necessariamente dentro da Itália, analisa o especialista Klinkhammer. "Ele incorpora o sonho italiano do "self-made" mane do sedutor. Ele ainda pode fazer pontos. Um ano de governo Monti já bastou para fazer com que a população esquecesse o que foram os anteriores dez anos de governo Berlusconi", acrescenta.
 
"Culpa de Merkel"
A primeira-ministra alemã Angela Merkel
 
E uma coisa Berlusconi e Grillo têm em comum, apesar de se rejeitarem mutuamente: eles delegam a Bruxelas e à Alemanha, especialmente à chanceler federal Angela Merkel, a culpa pela crise de endividamento e pela recessão na Itália. Segundo Berlusconi, foi a chefe de governo alemã que deu ordens a Mario Monti para apertar o cinto.
 
"A Alemanha exerce um papel importante nessa campanha eleitoral. No caso, como bode expiatório. Quando se ouve o que Berlusconi tem a dizer, a conclusão é a de que tudo o que é ruim vem do norte. Também com Beppe Grillo se pode ler isso, nas entrelinhas", diz Lutz Klinkhammer.
 
Facto é que todos os políticos italianos rejeitam conselhos de Bruxelas ou de Berlim. Supostas declarações da primeir-ministra alemã a respeito de uma predileção de Berlim por Monti no cargo de chefe de governo na Itália renderam manchetes no país durante dias a fio. "Isso é compreendido como uma interferência na política interna italiana. Não tem muita influência sobre a campanha eleitoral, mas não beneficia, a meu ver, nem Mario Monti, nem a posição alemã".

Ramos-Horta Encontra-se Com FA da Guiné-Bissau e Promete Tudo fazer Para ajudar a Melhorar Casernas

Guiné-Bissau-O representante do secretário-geral da ONU em Bissau, José Ramos-Horta, afirmou-se "com o coração partido" pelas más condições em que vivem os militares do país, acrescentando que tudo fará para ajudar a mudar a situação.

Ramos-Horta reuniu-se no forte de Amura, em Bissau, com as chefias militares, com quem discutiu a reorganização das Forças Armadas.
 
Em declarações aos jornalistas após o encontro José Ramos-Horta afirmou-se "profundamente triste" com as condições em que vivem os militares, acrescentando: " nós não temos muita autoridade moral para os criticar se os governantes da Guiné-Bissau, se a comunidade internacional, não conseguem dar uma vida digna aos militares deste país".
 
"Não posso prometer muito mas tudo farei junto de países amigos para que finalmente alguém possa como medida prioritária reabilitar a caserna dos militares", afirmou.
 
De acordo com Ramos-Horta, o chefe das Forças Armadas, António Injai, e os outros generais concordam que é prioridade absoluta a reabilitação dos quartéis, seguida de "uma reforma profunda das Forças Armadas" e só depois recrutamento de novos militares.
 
"Concordo com o que eles dizem, reabilitação, reforma e recrutamento", disse.O porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas, Daba Na Walna, disse aos jornalistas que os militares esperam de Ramos-Horta que ele ajude de facto a Guiné-Bissau "a cumprir aquilo que as Nações Unidas acharam ser a sua obrigação para com a Guiné-Bissau".
 
Questionado pelos jornalistas o porta-voz, rosto do golpe de Estado de 12 de Abril passado, explicou que os militares não impuseram nenhuma agenda de transição nem que o período de transição seja alargado para três anos (proposta que fez no passado sábado).
 
"Não foi decidido nada aqui ao nível das Forças Armadas, apenas mostrámos a nossa posição, que não implica imposição. Somos a favor de uma transição responsável e não de uma transição precipitada", disse.
 
José Ramos-Horta encontra-se também com organizações da sociedade civil e na quinta-feira passada juntou-se com responsáveis das comunidades muçulmana, católica e evangélica.
 
Fonte contactada pela Lusa disse que neste encontro os religiosos apresentaram as preocupações sobre a situação do país e mostraram-se disponíveis para colaborar com a ONU no esforço de estabilização do país.
 
Ramos-Horta, disse a fonte, disse que conta muito com eles, pela experiência que têm em lidar diretamente com o povo, e que terão outros encontros do género.

África é Um Parceiro Importante

Durão Barroso afirmou à presidente da União Africana Nkosazana Dlamini-Zuma que acredita nas potencialidades de África
 
União Europeia e a União Africana-O presidente da Comissão Europeia afirmou ontem, em Bruxelas, que África é um parceiro importante e que o fortalecimento das relações entre a União Europeia (UE) e o continente africano é uma das suas prioridades. 

“Como presidente da Comissão Europeia, o fortalecimento das relações entre a UE e África é uma das minhas prioridades políticas”, referiu Durão Barroso, em conferência de imprensa, após um encontro com a presidente da comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma.  

O presidente da Comissão Europeia, Durão barroso, disse acreditar no potencial de África e na consolidação das relações entre as duas partes baseadas “numa cooperação profunda em diversas áreas”.Durão Barro qualificou a União Africana “um parceiro chave” no quadro da política internacional da União Europeia.

Há potencial para a cooperação económica e condições para uma parceria que pode beneficiar as duas partes, disse Barroso.  A presidente da comissão da União Africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, salientou a importância de aliar a paz e a segurança ao desenvolvimento global das partes, considerando-as “dois lados da mesma moeda”.  

Se não houver desenvolvimento, referiu, eventualmente não há estabilidade e sem esta não é possível haver desenvolvimento.


Formação de soldados
A Missão de Formação da União Europeia (MFUE) na República do Mali anunciou que a instrução, que começa a 2 de Abril, se destina a 2.500 soldados. A União Europeia disponibilizou cerca de 500 elementos, entre os quais 200 formadores militares, membros de Estado-Maior e pessoal médico. 

A MFUE, que tem a participação de, pelo menos, 16 Estados-membros da União Europeia, tem uma vertente “de aconselhamento e assistência em matéria de comando e logística” e outra de formação essencialmente militar, referiu o general francês François Lecointre

“O objectivo é permitir ao Exército do Mali adquirir a médio prazo capacidades de combate necessárias para fazer face à ameaça interna, ao mesmo tempo que contribuímos para a estabilidade do conjunto da sub-região”, declarou o chefe de Estado-Maior-General do Exército maliano. No total, “quatro batalhões de 650 a 700 homens” recebem formação inicial de dois meses na escola militar de Kulikoro, cujas infra-estruturas vão ser melhoradas graças a um financiamento europeu de 12,3 milhões de euros, mas o custo total da missão é muito maior, referiu o general François Lecointre.

Portugal

O Partido Comunista Português acusou o ministro da Defesa de não cumprir a lei ao não informar previamente a Assembleia da República sobre o envio de militares para a operação da União Europeia no Mali. O deputado daquele partido António Filipe confrontou o ministro da Defesa, Aguiar Branco, durante uma audição parlamentar, sobre a decisão, confirmada no início do mês pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, de enviar sete militares para o Mali.

O deputado acusou o ministro de “não cumprir a lei”, que prevê que uma decisão do governo de enviar forças para o estrangeiro deve ser apresentada previamente à Assembleia da República ”, informando-a em pormenor sobre a fundamentação, os projectos de decisão, os riscos estimados, os militares a envolver e o tempo previsível da missão.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Geocapital Quer Parceria Com Banco Português Ligado a África

Macau-Geocapital (de Stanley Ho) quer reforçar presença na banca em Portugal, Angola, Brasil e Timor-Leste.
 
Diogo Lacerda Machado diz que a Geocapital está interessada numa parceria com "uma instituição financeira interessada em investir em África". A Geocapital é uma sociedade sediada em Macau, detida por Stanley Ho, de Jorge Ferro Ribeiro e o macaense Ambrose So, e onde colabora Alípio Dias.
 
A Geocapital quer complementar a sua "rede" financeira nos países lusófonos com presença mais forte em Portugal, Angola, Brasil e Timor-Leste, disse à Lusa Diogo Lacerda Machado, administrador da "holding" sediada em Macau.
 
"Um dia, que não será muito distante, esta plataforma, esta malha comum, há-de estar completa, e nesse dia esperamos que no Brasil haja alguma coisa, e també Macau necessariamente, o lugar de origem de tudo isto. E em Portugal, também, como é óbvio, há-de chegar a altura própria", disse o administrador da Geocapital, em entrevista à agência Lusa.
 
Actualmente, a Geocapital tem participações no Moza Banco de Moçambique, no Banco da África Ocidental (Guiné-Bissau) e Caixa Económica de Cabo Verde, além do projeto de criação do Banco Timorense de Investimento, que poderá vir a ser reformulado.
 
Quanto a investimentos em Portugal, esta pode ser uma boa altura para "comprar em saldo", devido à crise na banca, mas para a Geocapital há um "risco de envolvimento na banca muito mais elevado do que nalguns países" onde já opera, em África.
 
A solução, referiu, pode passar não "necessariamente por um banco em Portugal que seja da Geocapital", mas "uma lógica de parceria" com uma instituição financeira interessada em investirem África, "onde há retornos mais interessantes".
 
No Brasil, onde em 2005 se destacou ao lado da TAP na tentativa frustrada de aquisição da Varig, a Geocapital está ciente da "duríssima experiência do que foram tentativas da banca portuguesa de entrar" e a saída poderá também ser uma parceria.
 
"Achamos que será difícil para nós. Não controlamos banco nenhum noutros sítios, não queríamos controlar no Brasil. Vai chegar o dia em que um parceiro financeiro brasileiro perceberá o interesse desta malha que temos, esta plataforma bancária pan-africana que devagar vamos construindo, e numa lógica de parceria permitir acesso a alguma coisa no Brasil", afirmou Lacerda Machado.
 
Depois de uma tentativa inicial de adquirir uma participação financeira num banco em Angola, a Geocapital virou-se para uma parceria estratégica com a Global Pactum e com o Banco Privado Atlântico, que associa a petrolífera estatal Sonangol, maior accionista do Millennium BCP.
 
A parceria, afirmou o administrador, tem funcionado, mas continua a ser objetivo "uma participação e envolvimento no sistema financeiro angolano".
 
Em Timor-Leste, o projeto "parou um pouco" com o novo Governo e poderá mesmo vir a ser reformulado, se o executivo assim o entender. "Não mandamos, não controlamos, temos uma lógica de integração, de parceria local, contribuição efetiva para a economia local", afirmou Diogo Lacerda Machado.

FMI Espera Recuperação da Economia da Guiné-Bissau em 2013

 Guiné-Bissau multidão
 
Guiné-Bissau-O FMI espera que a economia da Guiné-Bissau recupere este ano, depois de uma queda no ano passado, graças à "retoma da produção e exportação do caju", diz um comunicado da instituição hoje divulgado.
 
O comunicado faz o balanço de uma visita de seis dias do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Guiné-Bissau, a primeira depois do golpe de Estado de Abril do ano passado.
 
"A atividade económica foi afetada adversamente pela queda acentuada nos volumes de exportação e preço da castanha de caju, e pela diminuição da assistência dos doadores na sequência do golpe de Estado de abril último", diz o comunicado.
 
Mas o FMI adianta que, "embora a situação continue difícil devido às incertezas políticas existentes", espera-se que "a economia recupere em 2013" pela retoma da produção e exportação do caju, o principal produto da Guiné-Bissau.
 
A missão debateu com as autoridades de transição a proposta de orçamento para 2013 e considera que "a estabilidade fiscal deveria articular-se num plano orçamental coerente com projeções prudentes da receita interna e dos donativos externos".
 
"A missão saúda o empenho das autoridades no reforço da gestão das finanças públicas e da administração tributária e aduaneira, e o FMI coloca-se à sua disposição para fornecer assistência técnica nessas áreas", diz o comunicado.
 
As discussões sobre a Guiné-Bissau continuarão durante as reuniões da Primavera do FMI e do Banco Mundial, em Washington (em Abril) e depois, afirma ainda o comunicado, o FMI regressará a Bissau.
 
A missão, chefiada por Maurício Villafuerte, teve reuniões com membros do governo de transição, com o diretor nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) e com parceiros de desenvolvimento.

PJ Apreende Droga na Guiné-Bissau

PJ apreende droga na Guiné-Bissau
PJ apreende droga na Guiné-Bissau
 

Guiné-Bissau-A polícia judiciária(PJ)da Guiné-Bissau apreendeu hoje cinco indivíduos provenientes do Brasil que transportavam no estômago droga, supostamente, cerca de 2,62 kgs de cocaína pura.

Os cinco indivíduos provenientes do Brasil num voo da TAP tinham já passado por Lisboa, onde não desembarcaram, com a droga no estômago, e só quando chegaram ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira de Bissau é que foram interceptados.

O director nacional da Polícia Judiciária, João Biangê disse que os os cinco indivíduos estão sob custódia da PJ e já expulsaram do organismo várias cápsulas de droga. O responsável da PJ disse ainda que depois de terminado o processo as autoridades policiais vão convocar a imprensa para revelar a droga apreendida e o destino dos estupefacientes.

O director nacional da PJ guineense adiantou, igualmente, que os responsáveis da unidade policial se sentem encorajados em continuar o combate à droga na Guiné-Bissau, escusando-se no entanto a revelar o nível do tráfico no país.

Guiné-Bissau: Odete Semedo Diz Que Está a Ser vítima de Perseguição Pessoal

Odete Semedo, escritora e antiga ministra da Guiné-Bissau
Odete Semedo, escritora e antiga ministra da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau-Os advogados da escritora e antiga ministra da Guiné-Bissau Odete Semedo acusaram hoje o Ministério Público (MP) de atentar contra os direitos humanos e de tentar calar a sua cliente com ameaças de prisão.

O Ministério Público (MP) da Guiné-Bissau constituiu suspeita Odete Semedo, antiga ministra e ex-directora de gabinete de Raimundo Pereira- Presidente interino deposto no golpe de Estado de Abril de 2012. O Ministério Público disse que Odete Semedo, enquanto directora do gabinete de Raimundo Pereira, teria levantado dias antes do golpe, 350 milhões de francos cfa, ou seja cerca de 500 mil euros.

Agora o Ministério Público quer saber desse dinheiro, e convocou Odete Semedo para ser ouvida. Na audição foram fixadas algumas medidas de coação; a ex-ministra está impedida de sair do país e deve apresentar-se periodicamente no Ministério Público.

Os advogados da escritora e antiga ministra da Guiné-Bissau Odete Semedo acusaram, quinta-feira, o Ministério Público (MP) de atentar contra os direitos humanos e de tentar calar a sua cliente com ameaças de prisão. Ruth Monteiro, em declarações à imprensa, disse que foi feito um requerimento ao MP no qual foi esclarecido o destino do dinheiro, mencionados nomes e motivos para tais pagamentos, e enviados recibos relativos às quantias entregues. A verdade, segundo os advogados, é que o MP não quer investigar os factos que Odete Semedo lhe apresentou, não quer investigar um possível crime, e “quer que a pessoa se cale”.