sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Hollande Reforça Contingente no Mali, Tropas Africanas a Caminho

Mali-O Presidente François Hollande anunciou terça-feira em Abu Dhabi que a força francesa enviada para o Mali para ajudar a travar os avanços dos rebeldes islamistas vai ser reforçada para 2500 soldados.
 
“Neste momento temos 750 homens e esse número vai aumentar ainda, para em seguida darmos o mais rapidamente possível lugar às forças africanas”, afirmou Hollande perante os jornalistas numa visita à base naval onde estão os militares franceses, em Abu Dhabi.
A França está na primeira linha”, sublinhou o Presidente francês, que foi terça-feira aos Emirados Árabes Unidos numa visita em que procura o apoio de mais alguns países. “Se não tivesse ido teríamos agora um Mali completamente ocupado por terroristas e outros países africanos ameaçados.”
 
Na véspera, o Conselho de Segurança das Nações Unidas tinha apoiado por unanimidade a intervenção francesa no Mali para impedir o avanço dos grupos de rebeldes islamistas que tomaram o Norte do país. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse esperar que a intervenção ajude a devolver ao Mali a “ordem constitucional e a integridade territorial”.
 
Nos próximos dias, será também enviada uma força da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), confirmou à BBC o general Shehu Abdulkadir, que comanda essa força, depois de uma reunião dos comandantes dos vários países na capital do Mali, Bamako. Só a Nigéria enviará 900 homens, mais 300 do que o inicialmente previsto.
 
A França decidiu intervir no Mali na sexta-feira passada, por causa dos avanços dos combatentes islamistas que controlam as províncias do Norte em direcção ao Sul, onde fica a capital, Bamako. Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, a presença francesa deverá durar apenas algumas semanas.
 
Também os governos de Londres e de Berlim, na primeira linha do "apoio político" à intervenção militar da França no Mali, se comprometeram com o envio de equipamento ou pessoal de apoio para a missão destinada a travar a expansão dos islamistas. Dos EUA também já vieram ofertas de ajuda, nomeadamente ao nível do transporte e comunicações.
 
Outros países europeus, entre os quais Portugal, manifestaram o seu apoio à acção militar francesa, mas só a Bélgica e a Dinamarca se comprometeram com meios específicos. A União Europeia aprovou o envio de uma missão de treino para o Mali, cuja partida foi apressada para meados de Fevereiro ou Março.
 
O ministro francês dos Assuntos Parlamentares, Alain Vidalies, criticou terça-feira a falta de mobilização e as “ausências um pouco infelizes” da Europa no Mali. Mas a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, sublinhou a importância de uma “resposta internacional unificada” e anunciou uma reunião extraordinária dos ministros dos Negócios Estrangeiros europeus para estudar as “possíveis acções da UE para apoiar o Mali”, que deverá acontecer quinta-feira última. Também os líderes da África Ocidental se vão encontrar no sábado para discutir a crise no Mali.
 
O Norte do país está desde Abril sob o controlo de grupos islamistas e tuaregues, que se aproveitaram do caos que se instalou no país desde o golpe de Estado de Março. Na semana passada, os islamistas do Ansar Dine começaram a avançar em direcção a Sul e tomaram a cidade de Konna, que entretanto foi tomada pelo Exército do Mali, com o apoio das forças francesas.


Conflito-África 2: Trinta Argelinos e 15 Estrangeiros Escapam de Sequestro, Diz Agência


Argélia-- A agência estatal APS informou hoje que 30 argelinos e 15 estrangeiros conseguiram escapar do cativeiro em um campo de gás em In Amenas, no sul da Argélia. A instalação foi ocupada ontem por um grupo de radicais islâmicos em protesto contra a intervenção francesa no Mali.

Mais cedo, os extremistas, vinculados à rede terrorista Al Qaeda, disseram que detinham 41 estrangeiros na usina de Tinguenturin, que é controlado por um consórcio formado pela britânica BP, a norueguesa Statoil e a tunisiana Sonatrach.


A agência não deu detalhes de como ocorreu a saída. A informação ainda não foi confirmada de forma oficial pelas autoridades argelinas. Ontem, a APS disse que mais de 150 argelinos estavam na usina, junto com cerca de 20 estrangeiros.

Em nota, a petroleira BP disse que a situação no campo de gás "é frágil e não está resolvida", mas disse esperar uma solução pacífica. A empresa disse que não dará mais informações sobre a situação em In Amenas para não comprometer a segurança dos profissionais retidos.

O chanceler britânico, William Hague, disse que o primeiro-ministro, David Cameron, convocou uma reunião de emergência para avaliar a situação dos britânicos feitos reféns na instalação. Hague qualificou a situação como perigosa.

Exigências

Mais cedo, os radicais islâmicos exigiram a saída das tropas que cercam o campo de gás de In Amenas, ocupado desde a manhã de ontem.

Em entrevista à rede de televisão Al Jazeera, do Qatar, um dos insurgentes, que se identificou como Abu al Bara, afirmou que a retirada dos militares é a condição para negociar a liberação dos reféns. O militante passou o telefone para três reféns, que também pediram a saída das tropas.

O rebelde ouvido pelo canal exigiu a amnistia de radicais islâmicos presos no país para soltar os estrangeiros e declarou que a ação é uma mensagem política à Argélia sobre sua postura contra os combatentes radicais, em uma mensagem que vale também para os países vizinhos.

O ataque ao campo de gás na Argélia aconteceu em meio às operações francesas no Mali, em que tropas francesas auxiliam o Exército local para retomar o controle do país. Paris recebe auxílio logístico de Reino Unido e Estados Unidos.


Em decorrência das ações, o governo do presidente François Hollande foi ameaçado pelos radicais islâmicos de ações contra representações diplomáticas e empresas europeias na África e alvos estratégicos na Europa.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Guiné-Bissau: Rui Nené Volta a Vencer Eleição Para vice-Presidente do STJ

Bissau - O Juiz Conselheiro Rui Nené foi eleito,  quarta-feira passada 16 de Janeiro, vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A votação ocorreu normalmente e a escolha foi feita pelos Juízes Conselheiros e Desembargadores.
 
Trata-se de uma alternativa que surgiu depois de Rui Nené ter deixado a Comissão Nacional de Eleições (CNE), tendo regressado ao Supremo Tribunal de Justiça.

O magistrado já havia alcançado este lugar, em Dezembro, mas não chegou a assumi-lo uma vez que tinha sido também eleito Presidente da CNE pelos parlamentares, função à qual renunciou devido a pressões políticas.

Foi neste quadro que a Comissão Eleitoral do Poder Judicial decidiu organizar mais uma eleição para o cargo de vice-Presidente do STJ, processo que Rui Nené venceu com uma larga maioria sobre o seu oponente.

Depois da votação, o candidato eleito disse à imprensa que se trata de uma vitória do poder judicial guineense.

Juiz Conselheiro, Rui Nené é novo vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, depois de uma curta experiência na Comissão Nacional de Eleições, apesar de não ter completado um mês de exercício, tendo sido obrigado a demitir-se das funções.

Os interesses políticos, sobretudo do actual poder de transição, estiveram na origem da sua renúncia. Rui Nené faz parte de uma nova direcção do STJ, liderada por Paulo Sanha

PAIGC, Maior Partido da Guiné-Bissau, Assinou Pacto de Transição

Bissau - O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) assinou hoje (quinta-feira) em Bissau o Pacto de Transição, instrumento que regula o período de transição no país e que o maior partido se recusava a assinar, noticia a AFP.

O Pacto de Transição foi assinado a 16 de Maio de 2012 pela maior parte dos partidos políticos da Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 12 de Abril do ano passado. No entanto, o maior partido guineense, que estava no governo até ao golpe, recusou sempre participar, considerando na altura que assinar o documento seria como legitimar o golpe.

O documento estabelece a realização de eleições no prazo de um ano, aceita Serifo Nhamadjo como Presidente da República de transição, prorroga o mandato da Assembleia Nacional Popular, estabelece a escolha de um primeiro-ministro por consenso e diz que nem o Presidente nem o primeiro-ministro se podem candidatar nas próximas eleições.

Hoje, decorridos oito meses, o PAIGC e mais quatro pequenos partidos assinaram o documento numa cerimónia na Assembleia Nacional Popular, na presença de todo membro de governo e do Presidente de transição e das chefias militares, além dos principais responsáveis do Estado da Guiné-Bissau e de representantes da comunidade internacional.

Assinaram o documento, além dos cinco partidos, o primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional (o presidente não esteve na cerimónia), Augusto Olivais, o primeiro-ministro de transição, Rui Duarte de Barros, o representante do Fórum dos Partidos, Artur Sanhá, o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, António Injai, e representantes da comunidade civil e religiosa.

O documento foi depois entregue por Augusto Olivais ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá.

A cerimónia teve um importante valor simbólico por representar a união das forças políticas para o período de transição, permitindo um governo de inclusão, algo que a comunidade internacional tem exigido.


Católicos e Protestantes Entram em Confronto na Irlanda do Norte por Causa de Bandeira; 16 Policiais Feriram-se

Irlanda do Norte-Pelo menos 16 policiais ficaram feridos sábado passado em Belfast durante enfrentamentos entre unionistas protestantes, que se manifestavam contra a retirada da bandeira britânica da prefeitura da capital norte-irlandesa, pelos republicanos católicos.
 
Os unionistas enfrentaram seus rivais republicanos durante a passagem por uma zona católica do leste de Belfast, onde houve lançamentos de pedras e garrafas, segundo informou a rede britânica BBC.
 
A polícia respondeu com balas de borracha e canhões de água e pelo menos 16 agentes ficaram feridos, sendo que alguns tiveram que ser hospitalizados, segundo a BBC.
 
 
Horas antes, os unionistas se manifestavam no centro de Belfast contra a recente decisão de hastear a bandeira britânica apenas em dias escolhidos.
 
Esta decisão, tomada por maioria de 29 contra 21 vereadores em 3 de Dezembro, provocou nas últimas semanas vários protestos de norte-irlandeses pró-britânicos, que querem ver a "Union Jack" (nome da bandeira) hasteada de forma permanente.
 
Os distúrbios se somam aos ocorridos em várias localidades da Irlanda do Norte, onde ocorreram protestos violentos que deixaram quatro delegacias fechadas e obrigaram o fechamento do tráfego na região.
 
Em Dezembro, os vereadores de Belfast, de maioria republicana, aprovaram uma moção do partido Aliança, que agrupa católicos e protestantes, que propunha que a bandeira britânica fosse hasteada apenas em alguns dias do ano.
 
Até então, a "Union Jack" ficava exposta diariamente na fachada da prefeitura, e os vereadores nacionalistas tinham pedido sua retirada definitiva para criar "um ambiente de neutralidade em uma cidade dividida".
 
Por conta de todos os protestos, representantes dos governos de Belfast, Londres e Dublin devem se reunir na próxima semana para analisar a situação.
 
Entenda a crise
 
A Irlanda do Norte é marcada pelo conflito entre as comunidades unionista, protestante, que defende a permanência no Reino Unido, e a católica nacionalista, que acredita que a região deve deixar o Reino Unido e se anexar à Republica da Irlanda.
 
As relações entre as duas partes começaram a ficar mais tensas a partir do final dos anos 1960, quando começou um ciclo de violência que durou mais de 30 anos, com episódios de tumultos nas ruas e campanhas de atentados a bomba. Mais de 3.000 pessoas morreram durante os conflitos, a maioria delas civis.
 
A Irlanda do Norte foi formada em 1921, depois de um acordo entre a Grã-Bretanha e a República da Irlanda — que declarou sua independência de Londres em 1916 — dividiu a ilha.
 
Pelo acordo, 26 condados passaram a pertencer à Irlanda, enquanto outros seis condados do norte, parte da Província do Ulster, ficaram sob o domínio do que passou a se chamar em 1927 de Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte.
 
Depois de décadas de conflitos, as relações entre a Grã-Bretanha e a Irlanda do Norte apresentam uma melhora.
 
Em Junho de 2012, a rainha Elizabeth 2ª protagonizou, em visita à região, um momento histórico e inimaginável décadas atrás ao apertar a mão de Martin McGuinness, ex-líder do grupo guerrilheiro IRA, hoje vice-primeiro-ministro da Irlanda do Norte e responsável por um atentado que matou um primo da monarca.
 
O cumprimento representou uma nova fase da reconciliação entre a Inglaterra e a Irlanda do Norte. McGuinness era o número dois na linha de comando do IRA (Exército Revolucionário Irlandês) no dia conhecido como "Bloody Sunday" ("Domingo Sangrento"), nos anos 1970, quando tropas do Exército Britânico atiraram contra manifestantes e ativistas da Irlanda do Norte, resultando em 14 mortes.
 
Anos depois, no fim da década de 1990, ele foi um dos negociadores-chefe do acordo de paz entre as diferentes forças políticas locais, assim como entre a Irlanda do Norte e o governo britânico.
 
Conhecido como "Good Friday Agreement" ("Acordo de Sexta-feira Santa"), o pacto de paz de 1988 foi considerado um dos primeiros marcos políticos da administração do ex-premeiro-ministro britânico Tony Blair.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Congresso do PAIGC, maior partido da Guiné-Bissau, em maio


Bissau-O principal partido da Guiné-Bissau, o PAIGC, deve realizar em maio o oitavo congresso ordinário, que esteve marcado para janeiro, disse o porta-voz do partido, Óscar Barbosa.A decisão do adiamento do congresso, que servirá para a escolha de uma nova liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), saiu de uma reunião do Comité Central realizada no último fim de semana em Bissau.
 
Segundo Óscar Barbosa, ainda não se decidiu sobre a data da realização mas o Comité Central aprovou, em princípio, o mês de maio e manteve a cidade de Cacheu (no norte) como palco da reunião.
 
Com a marcação do congresso do PAIGC para maio o partido está a admitir implicitamente que as eleições gerais, projetadas para abril, já não vão ter lugar nessa data.
 
O porta-voz do PAIGC adiantou igualmente que o partido irá assinar o Pacto e o Acordo Político de Transição (dois instrumentos que regem o período de transição em curso no país) como forma de "acelerar o retorno à normalidade constitucional", interrompida com o golpe de Estado de 12 de abril passado.
 
Questionado sobre se com a assinatura do Pacto de Transição (rubricado pela maioria de partidos guineenses) o PAIGC não estaria a legitimar o golpe de Estado, Óscar Barbosa disse que não é esse o entendimento.
 
"Não nos interessa legitimar ou deixar de legitimar o golpe. O nosso posicionamento sobre o golpe é claro, condenamos o golpe de Estado, mas temos que admitir e aceitar que o diálogo guineense conduz a que obrigatoriamente o PAIGC não possa ser parte contrária ao entendimento nacional que urge e que é necessário", notou Óscar Barbosa.
 
O porta-voz do PAIGC adiantou que o Comité Central analisou e admitiu a possibilidade de perdoar os dirigentes do partido que incorrem em processo disciplinar, incluindo suspensão de militância, por terem apoiado um candidato independente nas últimas eleições presidenciais.
 
Entre os dirigentes que se encontram nessa situação está o atual Presidente de transição, Serifo Nhamadjo."Há um princípio de aceitação da reconciliação. O conselho nacional de jurisdição, que é um órgão independente, vai fazer sair as sanções e depois virá a reconciliação. Ninguém é indultado sem que haja a pena", observou Barbosa.
 
"O perdão já está. É um princípio praticamente assumido superiormente pelo partido. Inclusive o camarada Manuel Saturnino da Costa (atual presidente em exercício) diz que há necessidade de convocar todos os militantes (a serem sancionados) para falarmos, olhos nos olhos, criticarmo-nos uns aos outros e só depois é que vamos avançar para a reconciliação. Este é o desejo expresso no Comité Central pela grande e esmagadora maioria de militantes", disse o porta-voz do PAIGC.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Conflito-África - (Atualizada)

França - O governo da França afirmou que rebeldes islâmicos controlaram Diabaly, na região central do Mali, na África. A cidade era alvo de combates intensos entre tropas do Exército e opositores nos últimos quatro dias.

Segundo o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, os militares malineses não foram capazes de controlar o grupo, que tinha mais homens e armamento. Ele diz, no entanto, que os combates continuam e eles tentam retirar os rebeldes da área.

Este é o primeiro ataque dos insurgentes lançado a uma cidade após a intervenção francesa, na sexta. Desde então, os rebeldes perdem território em algumas regiões do país, em especial no norte, após bombardeios de caças do país europeu.

A localidade é importante por ficar a 400 km da capital Bamaco, em uma região de floresta que faz fronteira com a Mauritânia e com a região de Azawad, que é totalmente controlada por grupos radicais islâmicos. Os rebeldes começaram a avançar no norte do país em meados do ano passado.

Questionado sobre a operação francesa, Le Diran disse que a missão continuará no Mali o tempo necessário para que o governo local tenha condições de lutar contra os rebeldes para recuperar sua integridade territorial.

Ele não comentou sobre o número de mortos nos bombardeios nas cidades de Gao e Koma, no norte e oeste do país, de onde os radicais islâmicos começam a sair. Segundo testemunhas nas cidades, pelo menos 60 extremistas e 11 civis morreram nas ações.Mesmo com o registro de mortes de civis, o ministro francês disse que as tropas do país só atuam em áreas onde não há risco à população local.

A intensidade da violência no Mali está forçando a saída de moradores para regiões mais calmas ou outros países, como a Mauritânia. Segundo a organização Médicos sem Fronteiras, pelo menos 200 malineses chegaram ao acampamento de Fassala, cidade fronteiriça mauritana.

No norte do Mali, cidades da província de Lere, Duentaza e Mopti, onde ocorreram ataques franceses, estão vazias após a saída de moradores com medo dos bombardeios. A organização mostrou preocupação com a falta de estrutura para atendimento às vítimas dos combates.

O conflito no Mali eclodiu após seis meses de domínio de três grupos radicais islâmicos na região --Ansar al Din, Al Qaeda no Magreb Islâmico e Monoteísmo e Guerra Santa na África do Oeste.