segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Monumento de Nelson Mandela é Inaugurado na África do Sul

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Africa do sul-Na cidade de Howick, no leste da África do Sul, foi inaugurado sábado passado um monumento dedicado a Nelson Mandela. A cerimônia de abertura chamou muito a atenção e teve a presença, inclusive, do presidente Jacob Zuma.

O local onde fica a escultura de 50 hastes de metal, simbolizando uma prisão, foi o mesmo onde o líder foi preso há 50 anos durante a luta contra o regime de segregação do Apartheid.

"Devemos encorajar as gerações futuras a visitar este local, pois os que o visitarem encontrarão aqui inspiração", exaltou Zuma.

Nelson Mandela, de 94 anos, é considerado o mais importante líder africano. Além de ter presidido o país entre 1994 e 1999, ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993.

Congoleses Votam Domingo na Segunda Volta de Legis

Brazzaville - O presidente da Comissão Nacional Eleitoral do Congo (CONEL), Henri Bouka, apelou aos seus compatriotas para se deslocarem em massa às urnas ontem (domingo) para a segunda volta das eleições legislativas.

Os que ainda não receberam os seus cartões de eleitor e que se inscreveram nos cadernos eleitorais foram igualmente chamados a votar com o seu bilhete de identidade. O escrutínio de domingo vai envolver 70 circunscrições eleitorais.

A primeira volta das eleições legislativas no Congo, realizada a 15 de Julho último, foi ganha pelo Partido Congolês do Trabalho (PCT, no poder) e pelos seus aliados com 64 assentos contra um para o primeiro partido da oposição, a União Pan-africana para a Democracia Social (UPADS), enquanto um único candidato independente foi eleito.

Esta primeira volta foi marcada por uma fraca taxa de participação estimada pelo Observatório Congolês dos Direitos Humanos (OCDH) em 15 porcento.

Do seu lado, os observadores da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) notaram várias insuficiências na organização deste escrutínio legislativo. Desde 2002, a Assembleia Nacional do Congo é dominada pelo PCT.

Exigem Volta à Normalidade na Guiné Bissau


Exigem volta à normalidade na Guiné Bissau
Praia, 2 Agosto-O Comitê Africano da Internacional Socialista exigiu a rápida volta à normalidade constitucional na Guiné Bissau, onde a cúpula militar protagonizou um golpe de estado em Abril.

A demanda foi realizada na terça-feira passada na capital numa reunião do Comitê para a África, à qual assistiu meia centena de delegados, entre eles o deposto primeiro-ministro Carlos Gomes Junior.

Durante o encontro foram condenadas as asonadas castrenses do 22 de Março em Malí e o 12 de Abril na Guiné Bissau, ao reafirmar-se "a tolerância zero para as aventuras golpistas" no continente.

O presidente da Internacional Socialista, o chileno Luis Ayala, destacou em conferência de imprensa a unanimidade atingida nas análises sobre a crise financeira, os conflitos, a construção dos Estados de direitos ou déficit democrático na África.

Tanor Dieng, presidente do Comitê para o continente, mostrou-se a favor da posição assumida pela família socialista africana, ao defender também o regresso à constitucionalidade da Guiné Bissau dantes da data do golpe militar.

Os delegados expressaram seu apoio aos esforços das Nações Unidas na solução do conflito de Sahara Ocidental, apelaram a mais democracia para a Guiné Equatorial, Camerún e o Chade, além de lamentar a fome em Somalia.

As conclusões apresentadas nos últimos dois dias de trabalho serão remetidas agora ao XXIV Congresso da Internacional Socialista, com sede pela primeira vez no continente (Suráfrica) entre o 31 de Agosto e o 1 de setembro.Assistiram também delegações de Marrocos e a República Árabe Saharaui Democrática.

FMI Pede Cortes nas Despesas Públicas

Mapa do Botswana
Mapa do Botswana

Gaberone - O Fundo Monetário Internacional (FMI) apelou quinta-feira passada o Botswana a tomar as medidas mais audazes para reduzir o orçamento da função pública.
   


"Estas medidas implicam uma organização mais racional de altura e da estrutura do governo, um reforço da ligação entre salário e a performance, bem como uma revisão da escala salarial", preconizou o FMI após a sua consulta anual com o Botswana.

"Essa não é a primeira vez que o FMI pede ao Botswana - país da África austral próspero de dois milhões de habitantes - para reduzir os salários do Estado, que são muitas vezes considerados como muito elevados. 

O FMI notou igualmente que a economia mundial frágil poderá relançar o ritmo da recuperação, no Botswana, o maior produtor mundial de diamantes.

A economia, que repousa antes de tudo sobre as gemas de diamantes, esta bruscamente destruída com a baixa da procura devido à crise económica mundial de 2008.

O FMI constatou que a recuperação económica no país foi uma das melhores dos países com rendimento médio, apesar de um enfraquecimento do crescimento económico em 2011.

No início do ano, o ministro das Finanças, Kenneth Matambo, anteviu um crescimento de 4,4 % para 2012, prevendo que o país poderia rever as suas previsões caso as exportações de diamantes não melhorassem.

Guineense Completa 33 Anos no Poder e Diz que 'Pratica Democracia'



Guiné Equatorial-O presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, afirmou sexta-feira última que o  seu país "pratica a democracia" ao celebrar o 33º aniversário no poder. "Aqui ninguém pode vir dizer tolices sobre a democracia", disse o chefe de Estado guineense em ato organizado na cidade de Mbini, província de Litoral.

Obiang, 70 anos, é presidente da Guiné Equatorial desde agosto de 1979, após liderar o golpe de estado que derrubou o líder anterior, seu tio Francisco Macias Nguema.

O governante guineense assinalou que "estes que exigem a democracia de nós não nos dão nada", e denunciou que buscam provocar "desordem interna para roubar nossos recursos". "Não admitirei nenhum engano. Vão enganar os míopes", afirmou Obiang, que encorajou a população a ficar atenta "porque por trás da desordem, os espertos virão para levar nossos recursos".

Obiang lembrou que "a grandeza de um país não depende das dimensões geográficas, mas da inteligência de seus habitantes". Afirmou que a "Guiné Equatorial é hoje um país de referência" na África e deu instruções a seu governo para "melhorar a gestão, evitando qualquer tipo de mal".

Para Obiang, dia 3 de agosto, aniversário do golpe que lhe levou ao poder, significa "dia de paz, sossego, tranquilidade, harmonia, equilíbrio político e social, a partir de um crescimento econômico cada vez mais seguro e sustentável".

No entanto, o partido opositor Convergência para a Democracia Social (CPDS), denuncia que a intenção de Obiang é instaurar no país um sistema de partido único. A CPDS afirma em comunicado que está "assistindo a uma reviravolta decisiva em direção ao retorno do partido único em nosso país e no fechamento dos últimos espaços de convivência democrática"

O aniversário acontece na véspera da montagem da lista eleitoral para as eleições legislativas e municipais do próximo ano e 73 dias após a nomeação de um governo de transição com cerca de 60 membros, formado por dois vice-presidentes da República, um primeiro-ministro e dois vice-primeiros-ministros.

Obiang será mais uma vez o candidato do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) na eleições presidenciais de 2016, ao ser nomeado líder vitalício da formação que ele mesmo fundou em 1986, durante a realização do V Congresso, em Abril.

Em novembro de 2009, Obiang revalidou pela terceira vez consecutiva um novo mandato de sete anos, com uma "maioria arrasadora", segundo resultados publicados pela Junta Eleitoral Nacional (JEN).

Obiang, antigo aluno dos irmãos salesianos na cidade de Bata, capital continental de Río Muni até 1964, estudou depois na academia militar espanhola de Zaragoza.

Nos anos 90, o país figurava na lista do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) como um dos dez mais pobres da África Subsaaariana. Atualmente, a Guiné Equarorial é uma das principais economias dos seis países que formam a Comunidade Econômica e Monetária da África Central (CEMAC), devido à produção de mais de 400 mil barris de petróleo.

Guiné-Bissau: Ministro das Finanças de Transição Pede Regresso das Instituições Internacionais

Bissau-O ministro das Finanças do Governo de transição da Guiné-Bissau apelou às instituições financeiras internacionais e União Europeia para que voltem a cooperar com o país, como forma de ajudar a aliviar a pobreza da população.


Abubacar Demba Dahaba fez este apelo à saída de uma reunião, realizada na quinta-feira ao fim da tarde em Bissau, entre elementos do Governo de transição e os parceiros internacionais do desenvolvimento do país, para explicar os passos já dados pelo executivo e quais as perspetivas em curso.

Em declarações hoje reproduzidas nos órgãos de comunicação social guineeenses, o ministro das Finanças guineense afirmou que, apesar de a Guiné-Bissau ter conhecido um golpe de Estado (a 12 de Abril passado), as novas autoridades entendem que os projetos que estavam em curso, com o apoio da comunidade internacional, não deveriam ser interrompidos.

Justiça Francesa Arresta Mansão em Paris de Teodorin Obiang, Filho do Presidente da Guiné Equatorial








Paris - A justiça francesa arrestou a mansão, em Paris, do filho do presidente da Guiné Equatorial, Teodorin Obiang, no âmbito de um processo por branqueamento e desvio de fundos, anunciou, sexta-feira, fonte ligada ao processo.

A mansão de seis andares localiza-se na avenida Foch, numa das zonas mais chiques da capital francesa, e está avaliada entre os 100 milhões e os 150 milhões de euros, segundo a fonte, citada pela agência France Presse.

O arresto do edifício foi feito a 19 de Julho, acrescentou.Em Fevereiro, a justiça já tinha apreendido bens móveis na mansão, numa operação de busca que se prolongou por vários dias e obrigou à utilização de vários camiões de mudanças. Nessa operação foram apreendidos bens de elevado valor, segundo fontes do processo.

A justiça francesa emitiu no mês passado um mandado de detenção internacional contra Teodorin Nguema Obiang, por suspeita de desvio de fundos públicos franceses e de branqueamento de capitais. O mandado foi emitido depois do filho do Presidente Obiang ter recusado apresentar-se a tribunal.

Os advogados da Guiné Equatorial consideraram o mandado "um atentado intolerável à ordem pública internacional e às relações entre Estados soberanos".

O advogado de Obiang contesta ainda a acusação de abuso de bens sociais porque "esse delito não existe na Guiné Equatorial".Teodorin Obiang foi nomeado no final de Maio segundo vice-presidente da Guiné Equatorial.