Mohamed Morsi declarou já vitória, mas também o seu rival, Ahmed Shafiq, o fez.
A Irmandade Muçulmana apelou à realização de uma “marcha de milhões” terça-feira passada por todo o Egipto, em contestação aos recentes decretos emitidos pelo Conselho Superior das Forças Armadas, no poder desde a queda do regime de Hosni Mubarak. A Irmandade acusa os militares de levar a cabo um “golpe de Estado” e uma “contra-revolução”.
No sábado, a elite dos generais decretou a dissolução do Parlamento – dominado desde as eleições legislativas de 2011 pelos islamistas do partido Liberdade e Justiça (da Irmandade Muçulmana) – depois de o Supremo Tribunal, na quinta-feira pssada, ter considerado que o sufrágio que lhe deu origem decorreu com “violações constitucionais”, sendo por isso “ilegal e nulo”.
E emitiu um outro decreto, já após o fecho das assembleias de voto das presidenciais, no domingo, em que chamava a si vários poderes, incluindo o legislativo, e retirava ao Presidente o controlo das Forças Armadas, até à realização de novas eleições legislativas no país.
Estas medidas, reforçando os poderes dos militares, surgiram na mesma altura em que os egípcios estavam a ir a votos na segunda volta das eleições presidenciais, e nas quais ambos os candidatos – Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, o favorito dos militares – declararam vitória já na segunda-feira, apesar de os resultados oficiais só serem conhecidos na próxima quinta-feira.
Morsi, em tom de vitória, disse que irá “trabalhar de mãos dadas com todos os egípcios por um futuro melhor, liberdade, democracia, desenvolvimento e paz”, asseverando ter ganho com 52% dos votos. Mas o rival, o antigo Ministro da Aviação e último Primeiro-Ministro de Mubarak, garantiu ter dados para afirmar “sem sombra de dúvida” que o vencedor foi Shafiq e acusou ainda a Irmandade Muçulmana de ter “aterrorizado” os eleitores.
Os analistas interpretam os recentes decretos emitidos pelos militares como um sinal de que os generais estão convencidos de que Morsi terá vencido as eleições, estando assim a tentar bloquear o controlo da Irmandade Muçulmana do máximo de poderes de Estado possíveis. Observadores independentes e muitos media locais consideram igualmente que o candidato da Irmandade Muçulmana foi o vencedor, por uma margem de entre 3% a 4% – ou cerca de um milhão de votos.
Em simultâneo aos protestos convocados pela Irmandade Muçulmana, os deputados da legislatura eleita no ano passado, e agora decretada nula, pretendem entrar terça-feira passada no edifício do Parlamento, também em protesto contra as decisões do Supremo Tribunal e do Conselho Superior militar. Correspondentes das agências noticiosas no Cairo reportam a presença de uma significativa mobilização de tropas no local, já desde sábado, quando os generais anunciaram a decisão de dissolver o Parlamento.
E emitiu um outro decreto, já após o fecho das assembleias de voto das presidenciais, no domingo, em que chamava a si vários poderes, incluindo o legislativo, e retirava ao Presidente o controlo das Forças Armadas, até à realização de novas eleições legislativas no país.
Estas medidas, reforçando os poderes dos militares, surgiram na mesma altura em que os egípcios estavam a ir a votos na segunda volta das eleições presidenciais, e nas quais ambos os candidatos – Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, o favorito dos militares – declararam vitória já na segunda-feira, apesar de os resultados oficiais só serem conhecidos na próxima quinta-feira.
Morsi, em tom de vitória, disse que irá “trabalhar de mãos dadas com todos os egípcios por um futuro melhor, liberdade, democracia, desenvolvimento e paz”, asseverando ter ganho com 52% dos votos. Mas o rival, o antigo Ministro da Aviação e último Primeiro-Ministro de Mubarak, garantiu ter dados para afirmar “sem sombra de dúvida” que o vencedor foi Shafiq e acusou ainda a Irmandade Muçulmana de ter “aterrorizado” os eleitores.
Os analistas interpretam os recentes decretos emitidos pelos militares como um sinal de que os generais estão convencidos de que Morsi terá vencido as eleições, estando assim a tentar bloquear o controlo da Irmandade Muçulmana do máximo de poderes de Estado possíveis. Observadores independentes e muitos media locais consideram igualmente que o candidato da Irmandade Muçulmana foi o vencedor, por uma margem de entre 3% a 4% – ou cerca de um milhão de votos.
Em simultâneo aos protestos convocados pela Irmandade Muçulmana, os deputados da legislatura eleita no ano passado, e agora decretada nula, pretendem entrar terça-feira passada no edifício do Parlamento, também em protesto contra as decisões do Supremo Tribunal e do Conselho Superior militar. Correspondentes das agências noticiosas no Cairo reportam a presença de uma significativa mobilização de tropas no local, já desde sábado, quando os generais anunciaram a decisão de dissolver o Parlamento.