sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Para Economist, Lula só se Candidata em 2018 Com Cenário Favorável

Brasil-Lula deve ter uma presença mais forte no segundo mandato de Dilma para pressioná-la a fazer as reformas econômicas necessárias que permitam retomada de crescimento e atração de investimentos. Essa é a opinião comum aos participantes de uma entrevista coletiva do lançamento do escritório brasileiro da unidade de consultoria da revista britânica The Economist.

Apesar da retórica agressiva de Lula contra o sistema bancário e o mercado internacional, o chefe da sucursal de São Paulo da Economist, Jan Piotrowski, vê o ex-presidente como um interlocutor muito mais amistoso para os investimentos externos do que Dilma. “Lula é muito pragmático e não se deixa levar por discursos ideológicos. Uma participação maior dele significaria uma maior flexibilidade do governo para as reformas necessárias”, afirmou.

Na opinião de Piotrowski, Lula tende a não se candidatar em 2018 caso a economia esteja irremediavelmente comprometida – leia-se com um crescimento baixo, inflação persistente e escasso investimento externo. “Politicamente, interessa a ele que o Brasil volte a ser um mercado atraente e aqueça a economia”, disse. Um eventual novo mandato dele em 2018, com a economia comprometida, seria muito mais desconfortável.

Na apresentação do relatório de previsões para a economia brasileira, a diretora regional da Economist Intelligence Unit, Irene Mia, traçou um quadro que prevê um crescimento insuficiente para a geração de empregos necessária até 2018, juntamente com a insistência da inflação na casa dos 6% anuais. Segundo ela, o cenário, combinado com dificuldades políticas causadas pela diminuição da bancada governista e um ambiente internacional com os investidores mais cautelosos pode deixar o Brasil numa situação complicada no médio prazo.
 
“O mercado global tende a ficar mais competitivo nos próximos anos e os investidores priorizarão os países que tiverem ambientes mais favoráveis”, afirmou Mia. “O Brasil tem avaliações muito ruins no que se refere à política fiscal e intervencionismo do governo na economia. Uma mudança de rumo nesses aspectos pode ser decisiva para garantir investimentos”, disse.

Segundo um relatório da Economist, a política fiscal, uma “política macroeconômica errática” e um péssimo desempenho educacional são as maiores fontes de preocupação para investidores externos. Outro problema é a qualificação da mão de obra: segundo dados do o IBGE, o Brasil tem 46 milhões de analfabetos completos ou funcionais (aqueles que vão pouco além de conseguir assinar o nome). “Mais de 90% das empresas que se estabelecem no Brasil têm dificuldade de recrutar mão-de-obra minimamente qualificada”, afirmou a diretora.

Mia e Piotrowski concordam que os programas sociais dificilmente seriam afetados, mesmo que a previsão econômica declinante se confirme. “A Bolsa Família é, além de eficiente, pequeno em relação ao PIB”, disse Mia. Já no que diz respeito à avaliação dos títulos brasileiros pelas agências de classificação de crédito tendem a cair a partir de 2016 se não ocorrerem as reformas – especialmente a reforma fiscal.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

UE aprova Orçamentos de França e Itália após Compromisso Com Maior Ajustamento (act)

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Orçamentos de França, Itália, Malta, Áustria e Eslovénia-A Comissão Europeia considera que não existem “violações significativas” nos orçamentos, cujas propostas foram alvo de actualizações, apresentados por Itália, França, Malta, Áustria e Eslovénia. A Comissão sustenta assim a inexistência de incumprimentos relevantes das regras do Tratado Orçamental.
 
A Comissão Europeia (CE) deu via livre à adopção dos orçamentos enviados para Bruxelas por Itália, França, Áustria, Eslovénia e Malta, considerando não ter identificado "violações significativas" destes planos orçamentais às regras inscritas no Tratado Orçamental. Trata-se de uma aprovação de carácter provisório, dado que os documentos orçamentais finais serão avaliados de forma mais exaustiva em Novembro.
 
De acordo com Jyrki Katainen (na foto), futuro vice-presidente da CE com a tutela do Emprego, Crescimento, Investimento e Competitividade, "depois de tidas em conta as informações adicionais que nos foram comunicadas", a Comissão "não identifica casos particularmente sérios de violações significativas" das regras orçamentais europeias.
 
Portanto, Katainen acrescenta não haver razões para que a Comissão Europeia "dê um parecer negativo nesta fase do processo" aos orçamentos dos cinco países em questão.
 
Primeiro, Bruxelas recebeu os documentos orçamentais dos Estados-membros do euro, tendo depois vislumbrado indícios de incumprimento das regras orçamentais europeias previstas pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento, nos planos orçamentais destes cinco países.
 
Nesse sentido, Bruxelas solicitou o envio de informações adicionais aos países sinalizados, denunciando, por exemplo, no caso italiano e francês, "desvios significativos" relativamente às metas para o défice. Itália acabou mesmo por tornar público o conteúdo da carta recebida de Bruxelas e da resposta à mesma.
 
Agora, após cerca de duas semanas de negociações entre Bruxelas e os governos destes países, o finlandês Katainen aproveitou para agradecer "o facto de estes Estados-membros terem respondido de forma construtiva às nossas preocupações".
 
Os casos de Roma e Paris foram mesmo os que espoletaram maiores sinais de preocupação junto de Bruxelas, especialmente depois de ambas as capitais terem assumido, ainda antes da apresentação dos orçamentos para 2015, que não iriam cumprir as metas acordadas com a UE para o défice.
 
Nesse sentido e tendo em conta os planos orçamentais inicialmente apresentados por Itália e França, a CE exigiu, a estes dois países, esforços suplementares no que diz respeito aos objectivos consagrados para o défice estrutural.
 
Segundo o italiano Corriere della Sera, Roma terá de fazer um esforço adicional de 4,5 mil milhões de euros para conseguir reduzir o défice estrutural em 0,3% do PIB em 2015. O Executivo italiano tinha inicialmente estabelecido o objectivo de uma redução de somente 0,1% do PIB, sendo que as regras europeias estipulam uma redução mínima anual de 0,5% e a CE esperava uma descida de 0,7%
 
O Financial Times elucida que o governo de Matteo Renzi colocado de parte 3,3 mil milhões de euros que seriam utilizados para uma redução da carga fiscal em 2015, montante que será agora utilizado para colocar reduzir o défice estrutural.
 
No caso francês, de acordo com o La Repubblica, Paris terá de fazer um ajustamento que representará um esforço adicional, face ao orçamento inicial, de 3,6 mil milhões de euros. O britânico FT o montante adicional com que Paris se comprometeu será conseguido através do combate à evasão fiscal (900 milhões de euros), de uma menor contribuição para o orçamento comunitário e do acesso a taxas de juro mais baixas na dívida pública.
 
Para Novembro, já depois da nova CE liderada por Jean-Claude Juncker tomar posse, serão analisados de forma mais detalhada os orçamentos, podendo nessa altura ser "destacados os riscos" que ainda constem dos objectivos orçamentais de cada país.
 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Financial Times "Reestruturação Acabará por Estar em Cima da Mesa"

Reestruturação da Dívida Portuguesa-No dia em que o Parlamento discute propostas sobre a reestruturação da dívida, um debate assente no Manifesto dos 74 e em dois projectos do PCP e Bloco de Esquerda, o editor de Economia do jornal Financial Times, Chris Giles, afirma, em declarações ao Cirilo João Vieira, que uma reestruturação se apresenta como um cenário “inevitável” face ao endividamento de Portugal.
 
Porém, explica, tal não se concretizará no curto médio prazo, até porque há um factor importante nesta equação: os credores. “No final poderá ser necessária uma reestruturação de dívida. Mas não vai ser aceite pelos credores até que seja claro que as reformas estão a acontecer”, defende Chris Giles.
 
O jornalista considera, neste sentido, que cabe ao Governo de Passos, ‘gestor’ do segundo maior rácio da dívida pública/PIB da União Europeia, mostrar vontade de continuar a transformar a economia e a máquina do Estado.
 
Dando como exemplo o caso da Grécia, Chris Giles esclarece que não será fácil uma reestruturação voluntária e que será sempre necessário convencer os credores de que essa é a melhor solução. Mas há caminhos que “disfarçam os perdões de dívida”, refere, destacando o alargamento das maturidades e a negociação das taxas de juro.
 
“É o tipo de coisas que acabarão por ter de estar em cima da mesa, para que não seja visto como uma transferência orçamental directa dos credores para os devedores. (...) Mas do outro lado [dos credores] percebe-se que foi concedido mau crédito. A situação não foi só culpa do devedor, foi também do credor”, remata o editor do Financial Times.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Seguradoras Temem Disrupção por Concorrentes Digitais

Ameaça ao sector dos seguros- Depois da banca, também o sector dos seguros vê nas empresas digitais – como a Google e a Amazon – uma ameaça crescente ao seu negócio, com muitas companhias a planearem investir em analítica de dados para melhorar o atendimento ao cliente, segundo um estudo recente.
 
Realizado pela Economist Intelligence Unit para a SAP, o trabalho entrevistou 338 executivos séniores numa variedade de seguradoras, e descobriu que a maior ameaça competitiva de entidades fora do sector dos seguros vem de fornecedores de comécrio electrónico, como a Google e a Amazon (32%).
 
Os bancos a entrarem no sector (31%) e o grande retalho (11%) também são vistas como concorrência.
 
A Google, por exemplo, tem investido numa série de serviços relacionados com os seguros nos últimos anos, adquirindo o agregador britânico BeatThatQuote em 2011, e lançou o seu serviço de comparação de seguros automóveis Google Advisor no ano passado. Também investiu em tecnologia da Internet das Coisas que pode afectar o futuro das subscrições, ou na aquisição da Nest, fabricante de termóstatos para “casas inteligentes” por 3,2 milhões de dólares no início deste ano.
 
Outras empresas não-seguros também se mudaram para o mercado, como o criador da aplicação móvel Snupps ou a start-up Sureify, que oferece um guias de compra de seguros online aos clientes.
 
“As seguradoras tradicionais têm de se focar no cliente para batalhar contra a ameaça real que essas empresas representam para o seu negócio”, disse Gilda Stahl, editora sénior da The Economist Intelligence Unit. “A boa notícia revelada no nosso estudo é que as seguradoras já começaram a progredir nessa frente”.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Fundos Europeus à Espera de Orçamento Comunitário

Fundos Europeus-O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional alertou  terça-feira passada que a demora na aprovação do Orçamento da União Europeia pode atrasar a disponibilização de fundos do próximo quadro de apoio comunitário.

Em setembro, após uma reunião do Conselho de Ministros, Poiares Maduro afirmou que a abertura dos primeiros concursos do novo quadro comunitário de apoio está prevista para novembro e que os primeiros contratos de financiamento devem acontecer em dezembro. No entanto, este calendário está dependente da aprovação dos programas operacionais portugueses por Bruxelas e da dotação do orçamento comunitário.

No parlamento, ouvido pela comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e do Poder Local, Miguel Poiares Maduro destacou que Portugal está preparado para ter "5% do quadro executado" já em 2015. "Mas não depende apenas de nós", destacou, realçando que a falta de aprovação do Orçamento comunitário pode atrasar a disponibilização de fundos do Portugal 2020.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Será Uma Sorte se o Banco for Vendido por Metade dos 4,9 Mil Milhões, diz o Financial Times


Portugal-Os investidores já fizeram soar o alarme. A equipa de Eduardo Stock da Cunha que se prepare: vai ter de se esforçar para conseguir atrair ofertas públicas de aquisição superiores a 2,45 mil milhões de euros, mais de metade dos 4,9 mil milhões que o Fundo de Resolução injetou no Novo Banco, diz o Financial Times.
 
De acordo com a informação avançada pela publicação, há um investidor que afirma que os novos gestores do Novo Banco “vão ter sorte se conseguirem metade” dos 4,9 mil milhões de euros que precisam, por causa dos riscos que ainda pairam sobre o banco e das fracas estimativas para a economia portuguesa.
 
Outro especialista em banca disse à mesma publicação que o leilão sobre o banco pode nem acontecer se a instituição não conseguir atrair ofertas suficientemente elevadas. Caso o valor da venda seja inferior a 4,9 mil milhões de euros, os bancos portugueses, que fazem parte do Fundo de Resolução, vão ter de injetar o capital em falta.
“Está fora de questão que o Novo Banco possa ser vendido por um valor próximo dos 4,9 mil milhões de euros”, disse um analista do sector bancário português ao Financial Times, acrescentando que “não existe nenhum banco português que valha o valor contabilístico do seu capital social”.
Se os bancos tiverem de intervir, os contribuintes perdem dinheiro com a medida de resolução aplicada pelo Banco de Portugal – a que dividiu o antigo BES no Novo Banco e no bad bank -, porque a Caixa Geral de Depósitos será chamada a intervir, explicou o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, durante o debate quinzenal no Parlamento, na semana passada.
 
Os especialistas esperam que a instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha recupere parte da linha de crédito do BES Angola, no valor de 3,3 mil milhões de euros. O valor seria aplicado no reforço da capitalização da instituição, o que poderia ter um impacto “crucial” no valor da instituição.
 
Os receios dos analistas prendem-se, agora, com o número de depositantes que podem ter fugido do Novo Banco desde que foi anunciada a medida de resolução, sobretudo depois de os Certificados de Aforro terem atingido níveis recorde nos últimos meses.
 
Entre os possíveis compradores da instituição, que nasceu a 4 de Agosto de 2014, está o espanhol Santander Totta e o português Banco BPI. O processo de venda da instituição vai ser intermediado pelo BNP Paribas e o objetivo é o de que o Governo chegue a um acordo antes das eleições legislativas, agendadas para outubro de 2015.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Guiné-Bissau e FMI Concluem acordo

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Guiné-Bissau-Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu um acordo com as autoridades da Guiné-Bissau sobre um programa de emergência que poderá ser apoiado pela Facilidade de Crédito Rápido (RCF) do Fundo ao custo de três milhões e 550 mil direitos de saque especiais (cerca de dois biliões e 700 milhões de francos CFA ou cinco milhões e 400 mil dólares americanos).
 
Num comunicado a que Cirilo João Vieira teve acesso, o FMI explica que as autoridades da Guiné-Bissau e a Missão do FMI concluíram um acordo a nível dos peritos sobre um quadro macro-orçamental e um conjunto de políticas bem como medidas económicas e estruturais para  restabelecer a estabilidade macro-económica, ajudar a fazer face rapidamente às lacunas orçamentais e à balança de pagamentos e reduzir a pobreza retomando os principais serviços governamentais.
 
A missão do FMI, liderada por Félix Fischer, esteve em Bissau, a capital da Guiné-Bissau, de 15 a 25 de Setembro de 2014 e manteve discussões com o Presidente José Mário Vaz, com o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e com o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins.
 

Outros altos funcionários que se reuniram com a Missão do FMI foram João Fadia, director nacional do Banco Central (BCEAO), deputados e representantes do sector privado e parceiros de desenvolvimento.
 
"O Governo recém-eleito da Guiné Bissau herdou condições muito difíceis", declarou Fishcer, notando que o Produto Inteno Bruto (PIB) diminuiu dois porcento e a pobreza aumentou fortemente depois de dois anos de perturbações económicas, rendimentos desgastados do Governo, uma compressão nas despesas sociais e atrasos externos e internos acumulados.
 
No comunicado do fim de missão, Fisher observou que a parte da população rural afectada por uma grave insegurança alimentar na Guiné-Bissau aumentou 20 a 40 porcento.
 
Segundo o comunicado, o novo Governo de Bissau colocou títulos do Tesouro no mercado regional e começou a reconstruir as receitas públicas, o que permitiu o apuramento de todos os salários em atrasos.
 
A actividade económica deverá recuperar progressivamente dos choques internos e externos dos dois últimos anos e o PIB real deverá aumentar 2,5 porcento em 2014.
 
A inflação em Julho de 2014 foi negativa (-0,6 porcento), mas deverá tornar-se positiva no termo do ano no quadro duma retoma da procura interna.
 
"As exportações de castanhas de cajú e os preços de produção foram praticamente recuperados até agora, mas os níveis de exportação oficial são mais fracas que o ano passado devido ao contrabando acrescido através dos países vizinhos, por um lado devido a uma forte sobretaxa nas exportações de castanhas de caju destinadas a financiar um Fundo de Industrialização da Castanha Mal Gerido (FUNPI)”.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Bombardeamentos Britânicos atigem Alvos de ISIL no Iraque

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Iraque-A força aérea britânica destruiu, nos últimos dois dias, quatro alvos do ISIL, o grupo autoproclamado Estado Islâmico, no Iraque.
 
Os aviões descolam de uma base britânica, situada na ilha de Chipre, para assistir as tropas governamentais iraquianas no combate contra o ISIL.
 
“A ameaça do ISIL afeta-nos a todos. Vencer esta ameaça exige uma abordagem inteligente e paciente por parte dos países da coligação que estão juntos contra o ISIL. Neste quadro, os aviões Tornado GR4 da Royal Air Force , aquartelados aqui na base de Akrotiri, participaram e continuarão a participar no esforço da coligação para destruir o ISIL”, garante Chaz Kennett, comandante da base.
 
Desde sábado – poucas horas depois de o Reino Unido se juntar a coligação, liderada pelos Estados Unidos -, que os aviões britânicos começaram a combater no Iraque.
 
Mas Londres não prevê o envio de tropas terrestres para o terreno, como se depreende das palavras do primeiro-ministro, David Cameron, durante a conferência dos conservadores, em Birmingham: “Enquanto estou aqui a falar, há homens e mulheres ao serviço do Reino Unido a voar nos céus do Iraque. Ontem, viram ação no terreno. E vai haver tropas na linha da frente. Mas serão tropas iraquianas, curdas e sírias que lutarão pelo futuro seguro e democrático que merecem.”
 
Desde Agosto que o Reino Unido tem seis jatos Tornado estacionados em Chipre, antiga colónia britânica na qual mantém duas bases militares.