África do Sul-A “Comissão para a Equidade no Emprego”, organismo sul-africano criado para assessorar o “Ministério do Trabalho” na implementação do “Employment Equity Act”, revelou em seu último Relatório[1] que os negros ocupam na “África do Sul” menos de 20% dos cargos de direcção, duas décadas depois do fim do Apartheid.
O Documento constata que existe ainda uma tendência “chocante e contraditória”[1] em termos de promoção de grupos designados para ocupar cargos de alto nível. De acordo com o Relatório, os brancos ocupam 62% dos cargos de direcção, contra 19% para os negros, 8% para os índios, 5% para os mestiços e 4% para os cidadãos estrangeiros. Em relação a representação de gênero e de condição física, 79,4% dos cargos de direcção são ocupados por homens e 20,6% por mulheres. No caso dos deficientes, eles ocupam apenas 1,5% dos cargos.
Para a ministra do trabalho da África do Sul, Mildred Oliphant, estes resultados revelam que há ainda muito por fazer para melhorar a equidade social, bem como a equidade em matéria de emprego. A Ministra declarou: “Há ainda um longo caminho a percorrer na África do Sul para avançar. Demo-nos as mãos para que a África do Sul se torne um país próspero, pacífico, não sexista e não racial”[2].