A Morte de Nelson Mandela-O actual presidente sul-africano dirigiu-se quinta-feira última ao país, mas falou para o mundo inteiro. "A África do Sul perdeu o maior dos seus filhos", afirmou Jacob Zuma numa curta declaração televisiva para anunciar a morte de Nelson Mandela.
"Compatriotas sul-africanos, Nelson Mandela uniu-nos e é juntos que nos vamos despedir dele. O nosso amado Madiba terá um funeral de estado. Ordenei que todas as bandeiras da República da África do Sul fiquem a meia haste a partir de sexta e até ao dia do funeral, para prestarmos os nossos sentimentos. Vamos conduzir-nos com a dignidade e respeito que Madiba personificava. Lembremo-nos dos seus desejos e os da sua família", disse Jacob Zuma.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que falou pouco depois do anúncio da morte de Mandela, referiu que o antigo presidente sul-africano foi "um dos melhores e mais influentes seres humanos, que sempre lutou pelo seu ideal, que transformou a África do Sul e todos nós".
Obama acrescenta que o Mandela "foi um exemplo em que toda a humanidade se deve inspirar". O presidente dos Estados Unidos afirmou que também se sentiu inspirado por Mandela. "Não concebo a minha vida sem a influência e o exemplo de Madiba. Vou continuar a tentar seguir o seu exemplo."
Já o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que se "extinguiu uma grande luz", referindo-se ao falecimento do antigo presidente Mandela, e adiantou que a bandeira na sua residência oficial será colocada a meia-haste.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, elogiou Nelson Mandela como "um gigante pela justiça" que inspirou movimentos de libertação no mundo inteiro. "Muitos no mundo inteiro foram influenciados pela sua luta altruísta pela dignidade, igualdade e liberdade humana. Ele tocou as nossas vidas de uma forma muito pessoal."
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou que Nelson Mandela é "uma das maiores figuras políticas dos nossos tempos", manifestando-se de luto pela morte de um estadista que conheceu pessoalmente. Num comunicado conjunto com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, José Manuel Durão Barroso considerou que quinta-feira passada "é um dia muito triste não só para a África do Sul, mas também para toda a comunidade internacional".
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou que Nelson Mandela é "uma das maiores figuras políticas dos nossos tempos", manifestando-se de luto pela morte de um estadista que conheceu pessoalmente. Num comunicado conjunto com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, José Manuel Durão Barroso considerou que quinta-feira passada "é um dia muito triste não só para a África do Sul, mas também para toda a comunidade internacional".
O presidente da Comissão Europeia conheceu Mandela "muito antes" de o líder sul-africano ter sido eleito presidente, em 1994, tendo mantido com ele uma "relação muito próxima", disse uma fonte do gabinete de Durão Barroso. "Estamos de luto pela morte de uma das maiores figuras políticas dos nossos tempos", lê-se ainda no comunicado dos dois líderes europeus, que destaca Mandela como representante da "justiça, liberdade e respeito pelos direitos humanos". O líder histórico da luta contra o apartheid "ensinou-nos a todos uma grande lição de reconciliação, transição política e transformação social", dizem ainda.
A directora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, declarou-se "profundamente entristecida" pelo falecimento de Nelson Mandela, em comunicado divulgado pela instituição. Lagarde expressou as suas condolências à família e ao povo da África do Sul, "cujas vidas e destino ele transformou através do seu serviço ao seu país". No texto, Lagarde afirmou que "Mandela foi um líder corajoso e visionário que habilitou o seu país a confrontar o seu passado e inspirou o seu povo a resolver um extraordinário conjunto de desafios".
Madiba, nome pelo qual Mandela era carinhosamente tratado pelos sul-africanos, morreu quinta-feira última depois de meses doente, primeiro no hospital e depois em casa, onde faleceu.
A directora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, declarou-se "profundamente entristecida" pelo falecimento de Nelson Mandela, em comunicado divulgado pela instituição. Lagarde expressou as suas condolências à família e ao povo da África do Sul, "cujas vidas e destino ele transformou através do seu serviço ao seu país". No texto, Lagarde afirmou que "Mandela foi um líder corajoso e visionário que habilitou o seu país a confrontar o seu passado e inspirou o seu povo a resolver um extraordinário conjunto de desafios".
Madiba, nome pelo qual Mandela era carinhosamente tratado pelos sul-africanos, morreu quinta-feira última depois de meses doente, primeiro no hospital e depois em casa, onde faleceu.