África do Sul -O presidente Jacob Zuma anunciou quinta-feira a morte de Nelson Mandela. O ídolo reverenciado da luta anti-apartheid sul-africana e uma das mais imponentes figuras políticas do século XX, faleceu aos 95 anos. O povo sul-africano chora a morte de Madiba.
“Estou triste mas ao mesmo tempo acho que teve uma vida cheia em que desempenhou muito bem o seu papel. Partiu e fez tudo o que pôde. Já era bastante idoso”, disse uma mulher com lágrimas nos olhos e o filho ao colo.
“É trágico, é triste. Mas penso que ao mesmo tempo devemos celebrar o que ele fez e o que ele nos deu. Não seria livre se não fosse ele”, afirmou um jovem.
Como em Joanesburgo, em muitas cidades e aldeias celebra-se também a vida e o legado de Mandela ao povo e à Nação sul-africana.
“Vou sentir a falta de Mandela porque ele era como um pai para mim. Tal como Martin Luther ele é um modelo, um grande lutador e um homem forte”, disse um habitante da Cidade do Cabo.
“É uma altura muito triste, mas também tempo de um possível renascimento e uma oportunidade incrível para celebrar os 95 anos”, afirmou outro.
Um plano interno de atuação aponta para um cerimonial fúnebre de 12 dias.
Dirigentes políticos, líderes religiosos e celebridades de todo o mundo deverão marcar presença nas cerimónias, provavelmente ultrapassando em número o funeral do papa João Paulo II.