Líderes latino-americanos no final da reunião do cúpula do Mercosul.
Os líderes latino-americanos reunidos na Argentina decidiram integrar a Venezuela no Mercosul. O país, quinto exportador mundial de petróleo, se tornará membro pleno do grupo em 31 de Julho. Como forma de punição após o impeachment do presidente Fernando Lugo, o Paraguai foi suspenso.
O Paraguai, suspenso e a Venezuela, dentro. Assim foi concluída a reunião do Mercosul em Mendoza, sexta-feira passada na Argentina. O encontro foi marcado pela ausência dos paraguaios, devido ao que os demais membros plenos do bloco (Brasil, Argentina e Uruguai) consideraram como uma ruptura da ordem democrática após a destituição do então presidente Fernando Lugo, há uma semana. "Não queremos que se instalem os 'golpes suaves' que, sob certa áurea de institucionalidade, significam a quebra da ordem democrática", anunciou a presidente argentina Cristina Kirchner, que transferiu a direção do bloco à brasileira Dilma Rousseff.
A suspensão do Paraguai vai continuar até que seja restabelecida a ordem democrática, a partir das eleições presidenciais em Abril do ano que vem. No entanto, a punição será apenas política. "As sansões econômicas sempre são pagas pelos povos, nunca pelos governos", explicou Kirchner.
Com a suspensão dos paraguaios, a Venezuela entra no Mercosul. Membro em "processo de adesão" desde 2006, Caracas dependia somente do Senado paraguaio, contrário à proposta. Os Congressos de Brasil, Argentina e Uruguai já tinham aprovado essa adesão.
Como todas as decisões do Mercosul precisam do consenso dos quatro membros, ao suspender o Paraguai, os demais países conseguiriam driblar a resistência de Assunção. A Venezuela vai passar a ser o quinto membro pleno do Mercosul em 31 de Julho numa reunião extraordinária do bloco no Rio de Janeiro.
A suspensão do Paraguai vai continuar até que seja restabelecida a ordem democrática, a partir das eleições presidenciais em Abril do ano que vem. No entanto, a punição será apenas política. "As sansões econômicas sempre são pagas pelos povos, nunca pelos governos", explicou Kirchner.
Com a suspensão dos paraguaios, a Venezuela entra no Mercosul. Membro em "processo de adesão" desde 2006, Caracas dependia somente do Senado paraguaio, contrário à proposta. Os Congressos de Brasil, Argentina e Uruguai já tinham aprovado essa adesão.
Como todas as decisões do Mercosul precisam do consenso dos quatro membros, ao suspender o Paraguai, os demais países conseguiriam driblar a resistência de Assunção. A Venezuela vai passar a ser o quinto membro pleno do Mercosul em 31 de Julho numa reunião extraordinária do bloco no Rio de Janeiro.