As eleições presidenciais e legislativas da região autónoma iraquiana do Curdistão contaram com uma taxa de participação de 78,5 por cento. A jornada eleitoral foi tranquila e sem incidentes.
A taxa de participação nas eleições da região autónoma do Curdistão rondou os 78,5 por cento, anunciou a Comissão Eleitoral iraquiana, apontando números preliminares.
Durante o acto eleitoral, registaram-se dificuldades quando «alguns eleitores se queixaram de não encontrarem o seu nome nas listas eleitorais», informou a Comissão Eleitoral.A jornada eleitoral foi marcada pela tranquilidade e ausência de incidentes.
Mais de 2,5 milhões de curdos iraquianos foram chamados a votar para eleger um presidente e um Parlamento para a região autónoma, os quais vão enfrentar os desafios de um conflito territorial com Bagdad e da retirada do aliado norte-americano.
É a primeira vez que um presidente é eleito por sufrágio universal no Curdistão, mas as legislativas realizam-se pela terceira vez desde 1992.
O Partido Democrático do Curdistão, do actual presidente curdo Massud Barzani, e a União Patriótica do Curdistão, do presidente iraquiano Jalal Talabani, dominam há várias décadas a política do Curdistão e devem ser, mais uma vez, as duas forças vencedoras do escrutínio.
Há mais cinco candidatos além de Barzani, mas a reeleição do actual presidente é praticamente garantida.
Os curdos querem anexar à província as chamadas zonas mistas - onde vivem curdos, árabes e turquemenos -, entre as quais a província rica em petróleo de Kirkuk, o que é liminarmente.