Grécia-A Grécia com a taxa de desemprego acima de 15% e a dívida pública de mais de 160% do PIB, necessita de ser perdoado 60% ou 70% da dívida. Isto porque, a elevada défice orçamental, de 8,5% conjugada com as sucessivas medidas recessivas que compromete o crescimento da economia não irá conseguir pagar a dívida. Caso isto não tenha acontecido, então a única possibilidade que resta é a reestruturação total ou, parcial de 60% ou 70% da dívida. Ora esta última situação não é aconselhável visto que, terá um efeito nefasto na economia nacional, na medida em que, o país irá ficar muito tempo sem poder ter acesso ao mercado financeiro para financiar. Em caso da impossibilidade dos dois casos acima supra citada; de reestruturação ou perdoar a dívida soberana, tal como afirma o presidente de Banco Central europeu,Jean Claude Trichet, a Grécia irá para insolvência. Assim entendido, no quadro de efeito de contágio conduzirá a união monetária a extinção e consequentemente toda a União Europeia. Assim, tendo em conta que, a União Europeia é a terceira maior economia mundial depois de Estados Unidos da América e da China; parceiro de desenvolvimento económico do resto mundo, provocará a quebra da economia mundial e, desta feita aumentará a crise social a nível global; mais para os países pobres na medida em que, estes já se encontram numa situação desanimadora.
Perante estes factos da economia grega, apesar de, o plano de austeridade tal como refere Lucas Papademos e Mário Monti; ambos ex-consultores de maior banco de investimento a nível mundial, (Goldman Sachs), sacrifica os contribuintes e a economia; na medida em que, diminui o rendimento dos contribuintes(empresas e particulres ou familias) e provoca a contracção da economia, é o melhor caminho para os gregos; isto porque, é melhor resgatar a Grécia de forma assegurar a sua permanência na união europeia, em vez de, deixá-la entrar em falência e sair da união monetária. Assim entendido, na linha da posição de Lucas Papademos e de Mário Monti; nós entendemos que, o resgate é a melhor solução sob pena de acarretar a Grécia o custo muito elevado concretamente: elevação da dívida soberana para um nível histórico, um bilião de euros, segundo “Euronews”; custo relativo a reintrodução da antiga moeda ou da introdução da nova moeda; custo da aceitabilidade da antiga moeda ou da nova moeda, caso contrário a moeda não será convertível no mercado cambial por falta da confiança dos agentes económicos e custo de estabilidade.